segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

APC Denuncia:Especulação Imobiliária sem limites em Santo André!

Edifício Ilumina em frente ao Parque Ipiranguinha, onde pela lei só podem ser construídos imóveis com dois andares. Vista do stand de vendas do Edifício Ilumina pelo Parque Ipiranguinha. Edifício Giolo projeto com cerca de 15 andares na Praça Assunção, onde pelo Plano Diretor de Santo André só poderiam ser construídos imóveis com dois andares. Residencial Harmonia na Rua Javri, duas torres de 14 andares, pelo Plano Diretor nesta área da cidade só poderiam ser construídos imóveis com no máximo 4 pavimentos. Mapa do Plano Diretor de Santo André onde podemos observar a localização do Edifício Ilumina na área A que permite imóveis com no máximo 2 pavimentos e o Residencial Harmonia na área B que permite imóveis com no máximo 4 pavimentos. Construtoras rasgam o Plano Diretor e lançam empreendimentos irregulares em áreas restritas. Somente na Vila Assunção constatamos três projetos ilegais, o Edifício Ilumina com 26 andares defronte ao Parque Ipiranguinha, que é descrito no Plano Diretor como Zona Especial de Interesse Ambiental(ZEIA A), onde só poderiam ser construídos imóveis com 2 pavimentos, O Edíficio Giolo defronte a Praça Assunção, projeto com cerca de 15 andares, onde também só é permitida a construção de imóveis com 2 pavimentos e as duas torres do Residencial Harmonia na Rua Javri, ambas com 14 andares, onde pela lei só é permitida a construção de imóveis de 4 pavimentos. Fica a pergunta: Como estes empreendimentos totalmente irregulares foram liberados pela administração de Santo André? Abaixo a legislação, ou seja, O Plano Diretor de Santo André que foi jogado no lixo pelas construtoras; Plano Diretor de Santo André Lei 8.696, de 17 de dezembro de 2004, revisão Lei 9394 de 05 de Janeiro de 2012 II Zonas Especiais de Interesse Ambiental - ZEIA; SEÇÃO III DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE AMBIENTAL Art. 67. As Zonas Especiais de Interesse Ambiental, ZEIA, são áreas públicas ou privadas destinadas à proteção e recuperação da paisagem e do meio ambiente. I - ZEIA A - áreas verdes públicas, parques e unidades de conservação situados na Macrozona Urbana, cujas funções são proteger as características ambientais existentes e oferecer espaços públicos adequados e qualificados ao lazer da população; Art. 47. A Lei nº 8.696, de 17 de dezembro de 2004, passa a vigorar acrescida do art. 70 A, na seguinte conformidade: “Art. 70 A Na faixa de 40,00m (quarenta metros) no entorno das ZEIAS “A”, da Praça Assunção e da Praça Almeida Junior, as edificações poderão ter, no máximo, 02 (dois) pavimentos e altura de até 9m (nove metros).” ANEXO IX DESCRIÇÃO PERIMÉTRICA DAS ZONAS ESPECIAIS DE INTERESSE AMBIENTAL - ZEIA 7. PARQUE ANTONIO FLÁQUER - IPIRANGUINHA Situado na Rua Coronel Seabra s/n, na Vila Assunção. Corresponde aos lotes de Classificações Fiscais 13.193.020,. É delimitado pelo fundos dos lotes que fazem frente para a Rua Sete de Setembro, pelos fundos dos lotes que fazem frente para as Ruas Belém, do Sol, Marquesa de Santos e Coronel Seabra. Possui área de 35.568 m². Art. 64. O art. 128 da Lei nº 8.696, de 17 de dezembro de 2004, passa a vigorar com a seguinte redação: “Art. 128 Na faixa de 40,00m (quarenta metros) no entorno dos parques urbanos e unidades de conservação municipais e estaduais, as edificações poderão ter no máximo 2 (dois) pavimentos e altura de até 9m (nove metros), podendo transferir seu potencial construtivo não utilizado para outro imóvel, observando-se o coeficiente de aproveitamento máximo permitido na zona para onde ele for transferido.” Você cidadão andreense assim como nós, que busca viver em uma cidade menos poluída e mais sustentável, com menos carros nas ruas, ciclovias, ruas mais arborizadas e parques que tenham as suas características respeitadas pelo Poder Público, nos ajude a dizer NÃO À ESPECULAÇÃO IMOBILIÁRIA SEM LIMITES! COMPARTILHANDO E DIVULGANDO ESTA GRAVE DENÚNCIA!

quinta-feira, 23 de outubro de 2014

O desmatamento e a seca de São Paulo vistos por satélite

Duas imagens divulgadas pela Nasa, agência espacial americana, hoje mostram a gravidade da seca em São Paulo. E indicam a relação entre a falta de água e o desmatamento na região de mananciais. A foto do alto mostra a represa de Jaguari em 4 de agosto de 2014. A de baixo em 16 de agosto de 2013. A diferença no volume de água armazenada é bem evidente. As imagens também mostram que sobrou pouca vegetação original na região. Os pequenos restos de floresta são as manchas de verde escuro nas fotos. O resto (verde claro) é vegetação de gramíneas. Segundo a SOS Mata Atlântica, 79% da floresta na área desses mananciais foi derrubada. A floresta é fundamental para absorver a água das chuvas, evitar a erosão, ajudar a purificá-la, manter o funcionamento saudável das nascentes que alimentam os rios e as represas. As árvores também ajudam a manter o ciclo das chuvas na região. Essa crise da água bem que poderia inspirar ações de recuperaçao de vegetação nas áreas de nascentes e na cidade.ALEXANDRE MANSUR

segunda-feira, 20 de outubro de 2014

CRISE DA ÁGUA AFRONTA A CIÊNCIA BRASILEIRA

*Foto: Luis Moura/Estadão Conteúdo Não foi por falta de aviso. Além do seu incomensurável capital natural, o Brasil construiu ao longo do tempo um robusto estoque de conhecimento científico a respeito de seus biomas, ecossistemas e bacias hidrográficas. Gente do calibre de José Lutzenberger, Augusto Ruschi e Aziz Ab’Saber (dentre tantos outros que descortinaram novos e importantes horizontes de investigação científica) revelaram que a natureza se comporta como um sofisticado sistema interligado, onde certos gêneros de intervenção, aparentemente inofensivos, podem causar gigantescos estragos. Não fosse a genialidade e o respeito que impuseram a partir de seus trabalhos científicos, seriam massacrados pelos poderosos da época. Não foram poucos os políticos inescrupulosos e empresários gananciosos que tentaram a todo custo “desconstruir” (para usar uma palavra da moda) suas reputações. Deixaram um legado reconhecidamente importante que deveria inspirar uma nova ética no modelo de desenvolvimento, especialmente mais cuidado na forma como certas políticas públicas são concebidas e aplicadas. Portanto, é curioso imaginar o que Lutz, Ruschi e Ab’Saber diriam hoje sobre essa crise hídrica sem precedentes na história do Brasil? Em 1980, ao publicar o livro com o sugestivo título “O Fim do Futuro?”, José Lutzenberger denunciava que “a perda da capa vegetal protetora, além de significar o desaparecimento dos habitats essenciais à sobrevivência da fauna e das espécies vegetais mais especializadas e preciosas, causa o desequilíbrio hídrico dos corpos d`água (...) Estamos preparando para o nosso país o mesmo destino que o do cordão subsaariano”. Um dos primeiros a prever a escassez de água no mundo, Augusto Ruschi denunciava em sucessivos alertas, como nesse texto de 1986, os impactos causados pelo desmatamento sobre a vazão de água dos rios, especialmente na Amazônia: “Há 35 anos, escrevi que estávamos caminhando para construir na Amazônia o segundo maior deserto do mundo. Hoje, a previsão vai se confirmando. No primeiro ano, depois que desmatam, é uma beleza: o solo continua fértil, produz-se muito. Mas, depois, a matéria orgânica é lixiviada para as profundezas do solo e planta nenhuma vai lá embaixo buscá-la. Forma-se o cerrado, depois a caatinga, e finalmente, o deserto". Um dos mais respeitados cientistas brasileiros, Aziz Ab’Saber denunciou abertamente o absurdo do novo Código Florestal ter sido aprovado há quase três anos no Congresso Nacional sem o respaldo da ciência. E previu consequências trágicas para os recursos hídricos. “Trata-se de desconhecimento entristecedor sobre a ordem de grandeza das redes hidrográficas do território intertropical brasileiro” (...) Em face do gigantismo do território e da situação real em que se encontram os seus macro biomas – Amazônia Brasileira, Brasil Tropical Atlântico, Cerrados do Brasil Central, Planalto das Araucárias, e Pradarias Mistas do Brasil Subtropical – e de seus numerosos minibiomas, faixas de transição e relictos de ecossistemas, qualquer tentativa de mudança do Código Florestal tem que ser conduzido por pessoas competentes bioeticamente sensíveis”. Como se sabe, não foi assim que aconteceu. Prevaleceram os interesses da bancada ruralista. Em tempo: o desmatamento na Amazônia entre agosto e setembro aumentou 191%, segundo dados apurados pelo Instituto Imazon. E os candidatos à Presidência, o que dizem? Bem, a cada novo dia de campanha eleitoral o Brasil tem menos água e menos floresta. E as prioridades continuam sendo outras. Mas o legado de Lutz, Ruschi e Ab’Saber segue incomodando. Até que alguém resolva prestar atenção e evitar uma catástrofe ainda maior. POR ANDRÉ TRIGUEIRO

quinta-feira, 17 de julho de 2014

Parque Central

Esta é Situação dos lagos do parque.Será que resistirão a tanto descaso?A quantidade de algas indicam a contaminação das águas por despejo irregular de esgoto.

Parque Guaraciaba

Como é dificil cair a ficha!!!! do povo, e dos Politicos Andreense, estamos realmente vivendo um momento unico no Estado de São Paulo, temos falta de água na maioria das nossas represas paulistas estão secas quase literalmente e nós em Santo André temos um tesouro, a Lagoa do Guaraciaba com água de mina,que deve por Lei ser preservada, mas a cada dia temos que ficar mais alerta....senão ela será aterrada em meio campanha eleitoral.....acorda gente!!!! acorda cidadão andreense.....água é um bem precioso...Ivone Arruda.

terça-feira, 17 de junho de 2014

“Assistam e ouçam vozes de lideranças comunitárias em defesa das águas:”

“Assistam e ouçam vozes de lideranças comunitárias em defesa das águas:” Em defesa das águas no caminhar para o abraço ao Rio Grande principal tributário do reservatório e mananciais Billings. A cidadania em defesa das águas não é sacrifício, sacrifício é não ter água em condições de uso para abastecimento público e atividades econômicas. Compartilhem, pois, trata-se de educação ambiental – a verdade sobre a escassez da água dita eticamente...” Ecologista Virgílio A.Farias

sexta-feira, 6 de junho de 2014

GRITO EM DEFESA DAS ÁGUAS: ABRAÇO Á BILLINGS

A Cantareira seca, a Billings cheia de água poluída. A crise não é hídrica, é ética. É dever dos municípios e Estado “assegurar e potencializar a função da Bacia Hidrográfica do Reservatório Billings como produtora de água para a Região Metropolitana de São Paulo, garantindo sua qualidade e quantidade”. Municípios degradam os mananciais, a SABESP polui as águas e a CETESB é conivente... Na conta da água a população paga para a SABESP coletar e tratar os esgotos. O serviço de esgotamento sanitário deve ser “constituído pelas atividades, infra-estruturas e instalações operacionais de coleta, transporte, tratamento e disposição final adequados dos esgotos sanitários, desde as ligações prediais até o seu lançamento final no meio ambiente”. Ao lançar esgotos sem o devido tratamento em rios e represas, a SABESP viola o Artigo 208 da Constituição do Estado de São Paulo (1989), que “veda o lançamento de efluentes e esgotos urbanos e industriais, sem o devido tratamento, em qualquer corpo de água”. A poluição e a escassez de água acontecem por falta de cidadania. Junte-se a nós! Realização: MDV- Movimento em Defesa da Vida do Grande ABC Fórum Permanente da Sociedade Civil de Rio Grande da Serra Apeoesp - SubSede-Ribeirão Pires /Rio Grande da Serra.

quarta-feira, 28 de maio de 2014

Chácara Baronesa

Lixo acumulado no entorno da Chácara Baronesa (Foto: Morgana Volpati) Há cerca de três meses o Parque Estadual Chácara Baronesa, no Jardim Oriental, em Santo André, foi revitalizado e entregue à população. A reinauguração trouxe mais segurança, aparelhos de ginástica e deixou o parque mais limpo do que era antes, mas nem tudo está completo. Ao redor do parque vive uma população que convive com temores de deslizamentos, quedas de árvores e enchentes. São mais de mil famílias localizadas ao redor do parque. "Temos esgoto aberto, pessoas com dengue e em época de eleição vários políticos prometem, mas depois não cumprem", reclama Maria Zuleide, uma das moradoras mais antigas do local, com 30 anos na comunidade. Foram investidos no parque cerca de R$ 8 milhões, pelo menos esse é o valor que o governo estadual divulgou. "Nos meus cálculos não gastaram mais de R$ 300 mil", diz Mauricio Rodrigues, de 36 anos e que está no local desde que nasceu. Seu pai era caseiro do parque e sua família está há 62 anos na região. Rodrigues acredita que o caso é pura politicagem e que muita gente ganha dinheiro em cima do parque. "Não podemos deixar de falar que o parque foi melhorado, mas não tem atração nenhuma. Só vem gente para usar drogas e fazer o que não deve", revela. Segundo os moradores, houve ameaça de que as casas seriam derrubadas, para dar lugar a um estacionamento para os usuários do parque. "Em um parque que tem 350 mil m², não é possível que não achem um lugar para realizarem o estacionamento", reclama Rodrigues. O vereador que está à frente do assunto é Eduardo Leite (PT), o político encabeçou a audiência pública que foi realizada ano passado sobre o assunto. "Já apresentamos uma proposta para o Estado, mas não fomos atendidos", garante Leite.Outra proposta foi apresentada para o governo e essa a esperança é que dê certo. Perto do local há dois locais que estão aptos para construir moradias. A ideia é que o governo possa ceder os terrenos para colocar as famílias lá, após as moradias estiverem concluídas. "A ideia já foi formatada e estamos à espera do governo", diz o vereador. Outra obra no local não terminada é a canalização do córrego Taióca, que passa ao lado do Parque Chácara Baronesa. As obras já se iniciaram, mas estão paradas desde o ano passado. A promessa é que passará uma avenida em cima do córrego, para desafogar o trânsito na região, mas até agora apenas barro juntou. "Em dias de chuva forte o córrego transborda e fica complicado para nós", revela Mauricio Rodrigues, que mora em frente ao rio. Reporter Diário

segunda-feira, 26 de maio de 2014

Represa Billings entre a Cruz e a Espada

Lavadeira-mascarada - Fotos Miguel Malta Magro

A lavadeira-mascarada (Fluvicola nengeta), também conhecida como lavadeira, noivinha, viuvinha (Zona da Mata Mineira), maria-branca, maria-lencinho, bertolinha ou pombinho-das-almas e senhorinha, é uma ave passeriforme sul-americana pertencente a família dos tiranídeos. Em alguns lugares no Nordeste também é conhecida pelo nome de Lavadeira-de-Deus.Seu nome significa: do (latim) fluvius, fluvii = rio; e do (tupy) nheengetá = pássaro sussurrando. ⇒ pássaro ribeirinho que sussurra.Wikiaves

Savacu - Fotos Miguel Malta Magro

O savacu é uma ave Pelecaniforme da família Ardeidae. Conhecido também como garça-cinzenta, sabacu, savacu-de-coroa, sabacu-de-coroa (Bahia), taquari ou taquiri (Pará), taiaçu (algumas regiões da Amazônia), dorminhoco (Rio Grande do Sul), socó, garça-dorminhoca, guacurú ou guaicuru, arapapá-de-bico-comprido, garça-da-noite ou ainda socó-dorminhoco. O nome socó-dorminhoco deve-se ao fato desta ave passar boa parte do dia dormindo, mas no entanto poucas pessoas sabem que na verdade trata-se de uma espécie predominantemente noturna.Seu nome significa: do (grego) nuktikorax = pássaro de mau presságio mencionado por Aristóteles, Hesychius e outros autores, provavelmente uma espécie de coruja, mas por muito tempo associada com a noite garça; do (grego) nux, nuktos = noite; e korax = corvo; “Nycticorax” de Gesner (1555) e Aldrovandus (1599). ⇒ Corvo da noite ou pássaro de mau presságio.Wikiaves

Tiziu - Fotos Miguel Malta Magro

O tiziu é uma ave passeriforme da Família Thraupidae. Conhecido também como tizirro, saltador, veludinho, papa-arroz, bate-estaca (Rio de Janeiro), serrador, serra-serra e alfaiate.Seu nome significa: do (latim) volatinia diminutivo de volatus = voo, pequeno voo; e do (tupi) jacarini = aquele que voa para cima e para baixo. ⇒ (pássaro de voo curto que voa para cima e para baixo). Esta referência é peculiar ao tipo de voo praticado por esta ave, que ao mesmo tempo que salta para cima e pousa no mesmo local de origem, emite seu canto característico “ti” “ti” “tiziu”.Wikiaves
E mais uma espécie parou de ser avistada no Parque Central, o martim pescador verde era uma espécie muito frequente na localidade e foi diminuindo até que no final do ano passado e inicio deste ano apenas esta fêmea era encontrada no local, e agora, ela também desapareceu, espero que eles voltem um dia:Miguel Malta Magro
Hehehe, olha só quem volto no Parque Central, e hoje ela deu show danado pro fotografo, pena que eu tava com a camera semi então não deu pra fazer aquelas fotonas mas ta ai o registro da narceja do Central novamente.Fotos Miguel Malta Magro

Desmatamento agravou crise da água em SP

Sistema Cantareira perdeu 70% de mata em duas décadas. Cobertura vegetal aumenta a vida útil dos reservatórios, além de prolongar tempo de abastecimento durante seca. Depois de atingir o menor nível já registrado – apenas 8,4% da sua capacidade –, o sistema Cantareira, principal fornecedor de água da região metropolitana de São Paulo, vai em busca das últimas gotas. Nesta quinta-feira (15/05), a Sabesp inicia uma operação emergencial para recuperar o chamado "volume morto" do reservatório. A crise no abastecimento de água não se deve apenas ao calor recorde e ao menor índice de chuvas já registrado nos últimos 84 anos. Especialistas defendem que o desmatamento em bacias hidrográficas contribui para diminuir a quantidade e a qualidade das águas, tanto superficiais quanto subterrâneas. "Nós temos apenas 30% de área com florestas preservadas nesse manancial [Sistema Cantareira]. O restante precisa ser recuperado ou têm uso inadequado de solo", afirma a coordenadora da Rede das Águas da SOS Mata Atlântica, Malu Ribeiro. Resultados de um experimento feito pela ONG desde 2007 – que restaura uma floresta num centro em Itu, interior de São Paulo – comprovam essa relação. "Em 2012, apenas cinco anos depois, foi verificado que o nível dos lençóis freáticos subiu 20% e o dos reservatórios, 5%", argumenta Ribeiro. Estudos apontam que a floresta atua como reguladora do ciclo hidrológico, atenuando os impactos de eventos climáticos extremos, como secas e enchentes. "A floresta aumenta a resiliência dos mananciais. O desmatamento não é causa da seca, mas, se houvesse maior cobertura vegetal, o esgotamento dos reservatórios poderia ser evitado", diz Ribeiro. O problema, entretanto, não está restrito a São Paulo. De acordo com um levantamento inédito do Pacto pela Restauração da Mata Atlântica, os reservatórios considerados críticos pela Agência Nacional de Águas (ANA) perderam em média 80% de sua cobertura florestal. "Ainda estamos detalhando o estudo, mas já podemos perceber que uma das semelhanças entre os mananciais críticos em relação ao abastecimento de água é o desmatamento", explica o coordenador geral do Pacto e diretor para Mata Atlântica da Conservação Internacional, Beto Mesquita. A pesquisa inclui as capitais do litoral do país, além de Belo Horizonte, Curitiba e São Paulo, bem como cidades do interior paulista, como Sorocaba e Campinas.O papel da floresta A floresta tem uma série de funções no ciclo hidrológico. Quando a chuva cai num terreno com cobertura vegetal, a água infiltra lentamente no solo, até atingir os lençóis freáticos. Aos poucos, ela aflora nas nascentes e enche os rios, até chegar às represas. "A floresta quebra a energia da chuva, porque parte da água fica na cobertura das árvores e atinge o chão devagar. Além disso, o solo da mata é muito poroso, com matéria orgânica e raízes. Por isso, há mais espaço interno e maior capacidade de armazenamento", explica Mesquita. Ele aponta também que, por essa característica, o solo da floresta libera um fluxo de água mais constante, mesmo durante uma estiagem. Malu Ribeiro ressalta que o desmatamento ao redor do Cantareira está prejudicando a oferta de água na região. "O sistema está localizado no fundo do vale do Rio Jaguari, que tem um conjunto de nascentes na Serra da Mantiqueira. O desmatamento no curso dos rios até o reservatório faz com que essas nascentes desapareçam e os cursos d'água não consigam se recuperar." Umidade e qualidade da água Outra importante função da floresta é reter água da atmosfera. Na bacia do Rio Guandu, no estado do Rio de Janeiro, 30% da água é incorporada ao sistema por essa via, segundo estudo da Conservação Internacional. "Quando vêm a neblina e nuvens carregadas, quanto mais floresta tiver em regiões montanhosas, maior a retenção de água", diz Mesquita. A floresta contribui para manter a umidade do ar, através da transpiração das plantas. "Cerca de 30% da água na atmosfera vêm das florestas. Num reservatório, se o ar está seco, isso também aumenta a evaporação na represa", alerta o presidente e pesquisador do Instituto Internacional de Ecologia de São Carlos, José Galízia Tundisi. A vegetação também participa no ciclo hidrológico, atuando como um filtro para manter a qualidade da água. "A floresta retém metal pesado em suas raízes e matéria em suspensão. Ela também filtra a atmosfera e diminui a quantidade de partículas que podem cair na água", afirma Tundisi. Um levantamento deste ano da Fundação SOS Mata Atlântica em sete estados também comprova essa relação entre floresta e a qualidade da água. Dos 177 pontos avaliados, apenas 19 (11%), localizados em áreas protegidas e de matas ciliares preservadas, tiveram bons resultados. Texo extraído DW.DE

AMBIENTALISTAS ENTRAM NA JUSTIÇA CONTRA ATERRAMENTO DO TANCÃO DA MORTE

Foto: Luciano Vicioni/Arquivo ABCD MAIOR Prefeitura de Santo André estuda aterrar parcialmente o lago para abrir o parque Guaraciaba. O MDV (Movimento em Defesa da Vida) do ABC preferiu se adiantar à decisão da Prefeitura de Santo André sobre aterrar ou não o lago do parque Guaraciaba, conhecido como Tancão da Morte, após o afogamento de mais de 30 pessoas desde os anos 1990. O advogado ambientalista e membro do grupo, Virgilio Alcides de Farias, entrou com ação civil pública na Justiça, nesta quinta-feira (15/05), em uma tentativa de evitar que o município aterre o lago. No documento, Farias explica que o lago armazena cerca de 1,4 milhão de metros cúbicos de água potável, de boa qualidade, e é reabastecido por nascentes do próprio local. “O lago do parque Guaraciaba é fundamental à vida. O local foi abandonado por anos e não se pode responsabilizá-lo pela morte de 30 pessoas”, argumentou. Em 2005, pela quantidade de afogamentos no lago, o parque foi fechado. Em janeiro deste ano, quando cinco jovens de Mauá morreram afogados, a Prefeitura de Santo André manifestou interesse pelo aterramento parcial do lago para evitar futuras mortes e garantir a reabertura do parque. Na ocasião, a pedido da Prefeitura, o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) elaborou um estudo apontando diversas soluções para o problema que garantissem a readequação do parque Guaraciaba. No projeto, a autarquia aponta alternativas para o Tancão da Morte, entre elas a redução da altura da lâmina d’água e a utilização da água para o reuso ou mesmo para o abastecimento. A Prefeitura ainda não decidiu o que fará no local. Na avaliação de Farias, a Prefeitura não deveria cogitar o aterramento do lago, diante da crise de escassez de água pela qual a Região Metropolitana de São Paulo passa. “Vivemos um drama da escassez de água que será cada vez mais frequente e prolongado, o que torna o lago do Guaraciaba um recurso hídrico de função estratégica”, analisou o advogado ambientalista. Para Farias, a implantação do parque com infraestrutura física e pessoal é a solução para evitar novos afogamentos no lago. “Basta fazer a proteção integral da área de modo a garantir que pessoas não tenham acesso ao lago e seu entorno”, avaliou. O advogado ambientalista ainda pede na ação que o local seja considerado APP (Área de Proteção Permanente). Em nota, a Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Assuntos Jurídicos, informou que aguardará a citação para se manifestar sobre os termos da ação. Pedidos - Na ação judicial, Farias ainda explicou que a pedido do MDV e de lideranças, um grupo de profissionais multidisciplinares está elaborando um projeto para o parque Guaraciaba que será apresentado, logo que concluído, à Justiça, Prefeitura e Ministério Público. A expectativa é que o documento seja finalizado dentro de um mês. Farias também pede na ação que o MDV, técnicos e população interessada tenham asseguradas a participação na implantação e gestão do parque e que o grupo seja autorizado a entrar no local para contribuir com a fiscalização da área juntamente com a GCM (Guarda Civil Municipal). Por: Claudia Mayara Jornal ABCD Maior

Sua atitude, nosso planeta!

Extraído página Ecosurf
Carlos Acjc Avila.

Texto via Fogos e Rojões nem pensar.

Texto via Fogos e Rojões nem pensar. .
A soltura de fogos de artifício é uma tradição milenar iniciada na China há aproximadamente 2000 anos. Ao longo dos séculos as culturas ocidentais também adotaram os fogos como forma de celebração de datas especiais, finais de ano,campeonatos de futebol, shows . Nosso país promove a maior queima de fogos de réveillon do mundo em Copacabana e hoje , o Brasil é o segundo maior produtor de fogos de artifício do mundo, perdendo apenas para China. Mas como será que esse espetáculo pirotécnico interfere no meio ambiente ,nas pessoas e nos animais ? A queima de fogos possui algumas características problemáticas: Os fogos de artifício provocam uma grande variedade de poluição tóxica quando caem sobre as localidades onde são soltos , muitas vezes violando normas federais , além de serem tóxicos para os seres humanos devido à exposição química que somos submetidos . Eles produzem fumaça e poeira que contém vários metais pesados, compostos de enxofre, carvão e outros produtos químicos nocivos. Bário, por exemplo, é usado para produzir cores verdes brilhantes, apesar de ser venenoso e radioativo .O foguete libera estrôncio, uma perigosa substância tóxica . Os fogos podem causar uma série de doenças respiratórias e outros problemas de saúde , pois se utilizam de substâncias químicas que geram suas cores e aumentam seu poder explosivo. Fogos de artifício também contribuem para a poluição ambiental. Milhares de partículas de dióxido de carbono (CO2) são espalhadas pelo ar e assim aumenta as emissões nocivas para a atmosfera . Os produtos químicos e metais pesados usados em fogos de artifício também tem o seu preço sobre o ambiente, por vezes, contribuindo para a contaminação da água para o abastecimento e até mesmo chuva ácida. Poluem cursos d'água e o solo .Seu uso provoca um grande depósito de lixo físico no solo e nos rios a quilômetros de distância. Sua queda também pode provocar incêndios . Os fogos são responsáveis por uma forte poluição sonora (podendo chegar a 120 decibéis - limiar da dor). Pessoas e animais , domésticos e silvestres são afetados por isso. Pensem nas pessoas convalescentes, enfermos, hospitais , asilos e zoológicos . Pessoas cardíacas ou que tenham algum problema de saúde , idosos, pessoas com alguma deficiência mental , física ou intelectual estão entre as mais prejudicadas pela soltura de fogos , até mesmo por um único rojão ou bombinha . Além disso , uma em cada dez pessoas que mexe com fogos de artifício tem membros amputados, principalmente dedos. Além de provocar queimaduras, quando explodem, os fogos podem causar mutilações, lesões nos olhos e até surdez. Problemas psicológicos já foram relatados. E muitas mortes já foram causadas por fogos e sua soltura .Também devemos considerar o número de acidentes com depósitos (clandestinos ou não). Os fogos são responsáveis por acidentes dos mais variados tipos, principalmente com cães. Comemorações com fogos de artifício são traumáticas para os animais, cuja audição é muito mais acurada que a humana ,segundo pesquisas . Devido a ocorrência dos fogos de artifício, os cães latem em desespero e até, enforcam-se nas correntes. Podem sofre mutilações, no desespero de fugir atravessando grades e portões. O gatos têm taquicardia, salivação, tremores, medo de morrer,e escondem-se em locais minúsculos, alguns fogem para nunca mais serem encontrados. Muitos animais podem sofrer paradas cardiorrespiratórias, convulsões e ter diversos problemas que podem os levar à morte. Muitos ferimentos em cães são causados quando são atingidos ou quando abocanham o rojão achando que é algum objeto para brincar. Há animais que, pelo trauma, mudam para sempre de temperamento. Até tornando-se muito medrosos ou agressivos. Natal, Ano Novo, Copa do Mundo, finais de campeonatos de futebol são ocasiões em que mais animais se perdem de seus donos. Mas, as vítimas não são só os animais domesticados. Os animais silvestres e selvagens , que vivem soltos na natureza também sofrem , em silêncio, já que quase ninguém percebe ou vê a ação nociva que um rojão pode causar numa localidade de mata . Não devemos esquecer dos pássaros, macacos, muitos mamíferos como os quatis, gatos do mato, gambás e também lagartos, morcegos , insetos , etc. São muitas as espécies prejudicadas. Tanto o clarão, como a explosão dos fogos e bombas, os mata do coração ou por estresse. Ao tentar fugir ficam desorientados e, principalmente as aves, batem em obstáculos. Em pesquisa ,já foi comprovado que um sabiá leva três dias para voltar a cantar após um espetáculo pirotécnico . As aves e outros animais mudam seus comportamentos, alterando a rotina e, muitas vezes, provocando sua migração e também a alteração de seu ciclo reprodutor. E o pior, os levando à morte. Outro ponto crítico e que tem que ser citado é que o material utilizado para fazer os fogos é dificilmente reciclável . As substâncias tóxicas dificultam o processo, pois seu manuseio pode ser danoso a saúde. Potássio, cobre e bário, usados em muitos tipos de fogos de artifício causam a poluição do ar quando liberados , mas ainda existe o risco de partes não acionadas do explosivo, virem a explodir durante a reciclagem. Por isso as empresas recicladoras não recebem fogos de artifício. Mais um poluente para ao meio ambiente . Então, qual seria uma opção para não soltar fogos ? Já existem substitutos à altura, alguns muito melhores. Shows com águas dançantes luminosas acompanhando o ritmo da música, luzes de laser projetando imagens nos céus ou em edifícios , balões coloridos e biodegradáveis soltos aos milhares e muito mais . Ou então, porque não simplesmente pular e cantar de alegria ? Gritar comemorando o gol do seu time? Para que estourar fogos e causar tanto barulho e poluição ? Em alguns países da Europa e em algumas cidades nos USA só é permitido soltar fogos em áreas e datas préviamente estabelecidas para não prejudicar a natureza e assustar as pessoas e animais domésticos .O Brasil pode e deve ser o pioneiro de uma civilização ecologicamente sustentável, dispensando totalmente este tipo de comemoração que envolve os fogos de artifício, tão perigosa para a natureza, animais e a nós , humanos. Em nome de uma comemoração , de um evento, de um show , o ser humano prejudica a natureza . Vamos dar nosso bom exemplo, enquanto é tempo e mostrar a todos como a soltura de fogos de artifício é prejudicial ! Os fogos de artifícios e rojões prejudicam todos tipos de animais e a natureza em geral , mutila e mata pessoas, causa problemas psicológicos , poluição e incêndios! Queremos a sua extinção!!!! — com Oswaldo H Lee.
Há vários anos denunciamos o manejo equivocado e degradante praticado pelo DEPAV no Parque Central. Novamente constatamos várias mudas de árvores serem atingidas pelas roçadeiras da empresa SERG Paulista contratada pela PMSA para executar o serviço de roçagem no Parque Central. Lembramos que desde 2007 estamos levando este problema para os responsáveis do DEPAV e da PMSA mas infelizmente a cada roçagem no parque o problema se repete. Não podemos mais aceitar uma empresa terceirizada cobrar uma fortuna da PMSA para degradar o Parque Central, pois além da destruição das mudas, a matéria orgânica resultante da roçagem é levada para outros locais gerando um custo desnecessário e empobrecendo o solo local. Existem alternativas para reduzir as áreas que atualmente são roçadas, como ampliar a arborização do parque e implantar outros tipos de vegetação que não necessitam deste tipo de manutenção, o que está faltando é vontade e compromisso. Expressamos a nossa indignação com o descaso com o meio ambiente e com o dinheiro público, certamente se este tipo de manejo que degrada e custa caro para a população de Santo André fosse abandonado, sobrariam recursos para cuidar melhor do Parque Central que há vários anos sofre com o abandono da administração municipal.

terça-feira, 11 de março de 2014

Vereador Rautenberg denuncia que não está havendo a devida fiscalização sobre a proibição da pesca no Parque Central.

No ano passado eu lutei muito para que fosse proibida a pesca nos parques de Santo André e conseguimos. Hoje recebi uma denúncia da munícipe Luiza Pazzini que mostra exatamente o contrário. Como podem ver na imagem, mesmo com a placa informando a proibição da pesca no lago do Parque Central, alguns frequentadores ainda insistem no ato. A pesca em local inapropriado não fere só os peixes, mas também aves, tartarugas e cães que ali nadam. Pois uma vez que um anzol entra acidentalmente na asa de um pássaro, ou nas barbatanas de uma tartaruga, em pouco tempo gera uma infecção e posteriormente a morte. Por isso hoje apresentarei um requerimento na Sessão Plenária, pedindo para que sejam tomadas providências por parte da Guarda Civil Metropolitana de Santo André em relação a fiscalização nos parques, para que essa cena que nós acabamos de ver na imagem não se repita.Vereador Roberto Rautenberg