domingo, 22 de agosto de 2010

Avaliação feita nos playgrounds da região


Descascados e com brinquedos faltando. Esse é o cenário que os familiares encontram ao levarem as crianças na maioria dos playgrounds dos parques e praças da região. A periodicidade da manutenção não é tão regular quanto o ideal para que os equipamentos estivessem sempre em boas condições. A manutenção é feita apenas de forma esporádica.O Diário percorreu 14 parques e algumas praças da região e avaliou os playgrounds. Apenas São Bernardo apresentou equipamentos em ótimo estado. Os demais precisam de reparos e a reposição de alguns itens que estão faltando. "Os brinquedos estão feios, precisam de pintura. O espaço fica largado", disse a professora Luiza Maria Fernandes, 32 anos, sobre o Chico Mendes, em São Caetano.
Todas as Prefeituras vistoriam os locais com parquinhos pelo menos uma vez ao ano, mas a maioria não tem rotina definida, realizam os consertos de acordo com fiscalizações esporádicas nas praças ou comunicações das administrações dos parques. Em Mauá, é realizada a revista a cada seis meses, mas por bimestre o Departamento de Serviços Urbanos checa se algum brinquedo oferece risco. Em Diadema, a vistoria é realizada durante o programa municipal ‘Pé na Rua'' e passa em cada bairro duas vezes por ano. Em Santo André, São Bernardo e São Caetano a inspeção ocorre quando as Administrações dos parques comunicam os problemas ou quando algum funcionário ou munícipe avisam a necessidade de reparos. Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não informaram a frequência. A população pode ligar no telefone 156 de cada município para reclamar de algum problema nos equipamentos públicos.
O presidente da Comissão de Fiscalização da Qualidade de Serviços Públicos da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, Anis Kfouri Junior, afirmou que o papel da população é essencial para cobrar os municípios. "Está na Constituição Federal, o princípio da Administração pública, que deve zelar pelo patrimônio. Tem que haver uma periodicidade na manutenção que varia de acordo com cada Prefeitura. A população tem o dever de notificar o órgão quando um equipamento público está ruim e tem direito de saber o motivo da demora no reparo."
Michelly Cyrillo
Do Diário do Grande ABC

Banheiro Parque Central-Foto APC

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