quinta-feira, 11 de julho de 2013

Assistam estes vídeos educativos e comparem o que é melhor:Reciclar ou Queimar os resíduos, ou seja queimar dinheiro.

Vídeos educativos do Engenheiro Gert Roland Fischer mostram os benefícios da reciclagem e o alto custo e os perigos de uma Usina de Incineração que pode lançar poluentes perigosos na atmosfera. Tenha paciência e assista estes vídeos, aprenda mais sobre os benefícios da reciclagem de resíduos e os perigos de uma Usina de Incineração.

Reciclagem não dá dinheiro para Campanhas Políticas...

Santo André e Mauá se unem para construção de usina de lixo
Será que os Prefeitos Grana e Donizete não sabem que a maior parte do lixo pode ser reciclado?E até gera um bom lucro,ou compensa mais "gastar" no mínimo 500 milhões?
Os prefeitos petistas Carlos Grana (Santo André) e Donisete Braga (Mauá) assinaram, na tarde desta quinta (10/07), um Termo de Cooperação Técnico-Operacional com vistas à construção de uma usina para destinação, tratamento de resíduos sólidos e geração de energia. Orçada inicialmente em R$ 500 milhões, a unidade deve ser erguida no raio de até 1 km de distância do Polo Petroquímico do ABC, pois um dos objetivos com o projeto é fornecer vapor ao complexo industrial. Para evitar o dispêndio de recursos com o estudo, a partir da assinatura, uma equipe com especialistas dos dois Paços será formada e, dentro do prazo de 180 dias, deve detalhar a proposta, que pode ser apresentada a cidades vizinhas como Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires e São Caetano. De acordo com Braga, o projeto é um avanço em relação à implantação do Polo Petroquímico na região. O petista ressaltou que ajudou a dar vida ao projeto, ao lado de Grana, quando ambos eram deputados e membros da comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de São Paulo. "Escolher Santo André como cidade parceira prioritária nessa matéria é significativo e coerente com nossas ações. Estamos fazendo estudos embrionários, mas acreditamos na busca por uma melhor tecnologia que garanta, ao mesmo tempo, o fornecimento de energia ao Polo e o fim da preocupação iminente com a destinação de resíduos sólidos aos aterros locais", comentou. Segundo dados apresentados durante a assinatura da parceria, Santo André produz, hoje, cerca de 700 toneladas de lixo por dia. O índice em Mauá é de aproximadamente 320 toneladas, diariamente. "Somamos mais de mil toneladas de lixo produzido. Essa escala justifica o desenvolvimento do projeto", comentou Grana. Na avaliação do prefeito, é fundamental para o ABC ter alternativas aos aterros sanitários, campos que possuem vida útil relativamente curta. "O aterro Lara recebe o lixo da região e da Baixada Santista, mas se ele não existisse, a opção mais próxima seria o aterro de Itaquaquecetuba", pontuou. Para Donisete, a proposta, que funcionará nos moldes de uma Parceria Público-Privada, pode ser atrativa para outras cidades da região. "Ribeirão e Rio Grande da Serra estão localizadas 100% em áreas de mananciais. Nossos argumentos dão segurança não apenas à economia, mas à questão da sustentabilidade", justificou. Os petistas não cogitaram, no entanto, levar o projeto para ser debatido no âmbito do Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Em entrevista ao RD, o coordenador do GT Meio Ambiente, João Ricardo Guimarães, afirmou que a entidade trabalha para conquistar recursos externos para a elaboração do Plano Regional de Resíduos Sólidos. "Por enquanto, é uma parceria unilateral entre Santo André e Mauá", frisou Grana. De acordo com o secretário de Planejamento Urbano de Mauá, José Afonso Pereira, as obras da usina podem levar até 24 meses para serem concluídas. "No mais tardar, no início do próximo ano contratamos o projeto e, em até dois anos a partir daí, a usina estará em funcionamento", garantiu. Quando concluído, o projeto passará pelo crivo dos vereadores das duas cidades. Aterro de Santo André será reativado em outubro Para o chefe do Paço andreense, Carlos grana, a usina - segunda a ser projetada no ABC, logo atrás da unidade anunciada pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), para meados de 2015 - funcionará como uma alternativa ao problema da capacidade limitada de operação do Aterro Municipal de Santo André, localizado na Cidade São Jorge. A unidade está inativa há quatro anos, mas será reaberta, de acordo com o petista, em outubro. Na estimativa do Paço, a medida provocará redução significativa nos gastos com a destinação final dos resíduos sólidos, hoje encaminhados ao aterro Lara, em Mauá. Só no ano passado, o serviço custou aos cofres andreenses aproximadamente R$ 25 milhões. "Hoje, o Lara cobra R$ 78 pela tonelada de lixo. Sem o convênio, o preço fica em R$ 30", projetou o prefeito. Para garantir que o espaço funcione por mais sete anos, pelo menos, o Semasa (Serviço de Saneamento Ambiental de Santo André) assumirá a ampliação do aterro, em área de 40 mil metros quadrados. De acordo com o superintendente Sebastião Ney Vaz, a autarquia despenderá cerca de R$ 7 milhões com as obras. "Vamos cobrir esse custo com os recursos próprios do Semasa", disse o titular.