quinta-feira, 28 de abril de 2011

O Martírio das Aves no Parque Central


A garça estava dentro de um latão de lixo quase que sem vida

Como não houve nenhuma iniciativa por parte das autoridades responsáveis, a nossa entidade a encaminhou ao veterinário



Após ser medicada a ave foi entregue a Polícia Militar Ambiental, que a encaminhou ao Parque do Ibirapuera, mas devido a gravidade da sua situação ela não resistiu e morreu.
Nós integrantes da APC agradecemos as veterinárias do Centro Médico Animal pelos cuidados dedicados a Garça.
Veja neste vídeo o que está acontecendo com as aves do Parque Central, mesmo protegidas por leis elas estão sofrendo maus tratos por pescadores e também estão sendo afetadas pela má qualidade da água dos lagos.É evidente o descaso por parte da administração de Santo André.

segunda-feira, 18 de abril de 2011

Não é só o Parque Central que vive "às moscas"


Frequentadores convivem com moscas e mau cheiro
O pesqueiro público de Santo André, localizado no bairro Santa Terezinha, divide espaço com muito lixo e moscas. O chão do espaço foi coberto por restos de material de construção, levando risco de ferimento aos usuários. A água represada tem lixo e peixes mortos. Muitos usuários usam restos de alimento como isca, o que também contribui para o mau cheiro do local. O espaço funciona há pelo menos 15 anos ao lado do Craisa (Companhia Regional de Abastecimento Integrado de Santo André). A norma para utilização do espaço é que os peixes pescados devem ser devolvidos para a represa. Não há, porém, ninguém que fiscalize o funcionamento.











(Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) não reconhece o local como pesqueiro.De acordo com a autarquia, o espaço é “um ponto de drenagem”. A capina e limpeza do local é realizada a cada dois meses. A próxima está agendada para este mês. METRO ABC

terça-feira, 12 de abril de 2011

Parque Central apesar dos problemas, um dos últimos refúgios para as aves da nossa região

Abandonado pela administração do Dr.Aidan e sofrendo de muitos problemas como: assoreamento e contaminação dos lagos,manejo que não respeita suas áreas naturais, caça e maus tratos as aves(por diversas vezes flagramos animais presos nos anzóis de pesca),falta de fiscalização e educação ambiental, mesmo assim o Parque Central é um dos últimos locais de abrigo para as aves da nossa região.

Maior área verde dentro do espaço urbano de Santo André, espaço se transformou em casa para várias espécies de aves Levantamento foi realizado nos últimos três anos por professores da Universidade Federal do ABC Projeto levou idosos ao parque para fotografar os animais Grupo quer estender programa para escolas e catalogar os tipos de pássaros encontrados Os 350 mil m² de verde do Parque Central, em Santo André, se transformaram em abrigo para 70 espécies de aves. Localizado na região central da cidade, o oásis verde foi a opção encontrada pelos pássaros expulsos pelos prédios.O levantamento é resultado de três anos de pesquisa dos professores da UFABC (Universidade Federa do ABC) André Eterovic e Gisele Ducati. Além do verde, os lagos do parque favorecem ao aparecimento de um número considerável de animais. “A área verde é uma ilha com grande oferta de comida e que permite a construção de ninhos. A concentração de aves no Parque Central é grande. Se considerarmos que em todo planeta há 9 mil espécies, em uma área como a de Santo André ter 70 é muita coisa”, disse Eterovic.Em um dos maiores viveiros do país, no Parque Municipal dos Pássaros de Rio das Ostras, Rio de Janeiro, há 40 espécies. O levantamento dos professores, que são freqüentadores da área de lazer, entrou neste mês em uma nova fase. O projeto foi aprovado como parte do curso de extensão universitária para o bacharelado em Biologia. O desafio agora é mapear a área em setores e catalogar as espécies em cada local com o auxílio da comunidade. Para isso, os estudantes criaram um manual com fotos sobre os tipos de pássaros já encontrados. No dia 3,professores e universitários levaram ao Parque Central um grupo de 20 idosas que participam de atividades no Sesi serviço Social da Indústria) Santo André. Elas receberam câmeras fotográficas e circularam pela área em busca dos pássaros. “Para nossos alunos, interessa o levantamento da biodiversidade.Para terceira idade, é uma boa oportunidade de se conhecer a beleza dos parques municipais”, disse Eterovic. O resultado da atividade está em fase de tabulação e as fotos serão apresentadas em uma exposição. O professor quer levar o projeto agora aos estudantes do ensino médio do Sesi.Maior área verde dentro do espaço urbano de Santo André, espaço se transformou em casa para várias espécies de aves Levantamento foi realizado nos últimos três anos por professores da Universidade Federal do ABC Projeto levou idosos ao parque para fotografar os animais Grupo quer estender programa para escolas e catalogar os tipos de pássaros encontrados no Parque Central
VANESSA SELICANI-Jornal Metro

Assim como São Paulo, Santo André também sofre com o descaso ao Meio Ambiente

Do G1 12/04/2011
Trânsito pesado, muito concreto e pouco verde são os responsáveis.
Raios de sol são absorvidos com mais intensidade.
Um conjunto de fatores – trânsito pesado, muito concreto e pouco verde – contribui para a formação da chamada ilha de calor, que é o que ocorre em São Paulo. Isso porque a vegetação foi substituída por asfalto e concreto.
A falta de verde permite que os raios de sol sejam absorvidos com mais intensidade e o ar em volta fique mais quente do que em lugares mais arborizados. A atmosfera contribui ainda mais para a concentração dos poluentes. Um prédio atrás do outro também impede que os ventos circulem. Por isso, a temperatura nesses locais chega a ser 3ºC ou 4ºC mais alta.
A poluição é um problema para todos os paulistanos, mas quem mora em área de pouco verde e com saneamento básico precário sofre mais. Um exemplo é o Itaim Paulista, no extremo da Zona Leste. Segundo a Prefeitura, o bairro é o que tem menos vegetação na cidade e isso influencia negativamente na qualidade do ar.
Pelas contas da prefeitura, cada morador da região tem menos de um metro quadrado de verde, quando o ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 12 metros quadrados por habitante.
No mapa da Secretaria do Verde e Meio Ambiente é possível identificar onde está concentrado o verde na cidade de São Paulo: no extremo sul – região de Parelheiros – e no norte – perto da Serra da Cantareira. O resto da cidade tem poucas áreas e a região Leste é a pior de todas.
A preocupação com a arborização das regiões tem sentido. As árvores influenciam na temperatura do ambiente que pode alterar a poluição do ar. Quanto mais quente o lugar, mais reações químicas. No ar paulistano, cheio de poluentes, a situação fica ainda pior.

sexta-feira, 8 de abril de 2011

MDV denuncia degradação de Rio da Bacia Billings por gasoduto da Petrobrás


São grandes os estragos que o chamado Gasan II vem provocando por conta do gasoduto que a Petrobras está instalando na Serra do Mar com destino a Mauá. Em Ribeirão Pires, a empresa e a empreiteira Contreras, responsável pela obras, já chegaram a pagar multa e assinar dois termos de ajustamento de conduta (TAC) comprometendo-se a mitigar parte dos impactos provocados na cidade. Porém, a transparência anda longe do assunto, uma vez que nem a Prefeitura, nem a Petrobrás costumam responder, ao menos satisfatoriamente, os questionamentos da imprensa. Desde novembro de 2010, o Lamparina Urbana vem solicitando, sem retorno, informações sobre o projeto e as tratativas entre o município e a estatal federal. O mais recente estrago causando pelo Gassan II, de consequências avassaladoras, foi registrado em Rio Grande da Serra, onde, além de devastar a Mata Atlântica e soterrar mananciais, a obra sofreu embargo em fevereiro de 2011 por assorear o Ribeirão da Estiva, rio que abastece a população do município. O embargo partiu da Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental do Estado de São Paulo), depois de o próprio órgão ter dado licença para a execução da obra. Apesar do embargo, a execução do projeto continua em andamento, conforme constatou o Lamparina Urbana na tarde do dia 25 de março, no canteiro de obras da Vila Conde Siciliano. No local, encontravam-se operários e máquinas removendo madeira resultante de árvores derrubadas para passagem do gasoduto.A devastação em Rio Grande da Serra está sendo alvo de denúncias da organização não-governamental ambientalista MDV – Movimento em Defesa da Vida do Grande ABC, por meio de texto, que reproduzimos a seguir e que é assinado pelo seu presidente, Virgílio Alcides de Farias, que também é advogado e especialista em Direito Ambiental. Ele não descarta a abertura de uma ação popular contra as prefeituras e os órgãos envolvidos no licenciamento do gasoduto.
Assoreamento de mananciais
Petrobras degrada rio limpo do manancial Billings
Obra de gasoduto da Petrobras (aprovada pela Cetesb) causa dano ecológico de grave proporção nos últimos mananciais preservados formadores da represa Billings. Foto anexa mostra o rio sendo totalmente destruído.Esse absurdo dano ecológico, em pleno bioma da Mata Atlântica, desmata, degrada e soterra o Ribeirão da Estiva, um dos últimos rios limpos formadores da represa Billings que sobrou.A Sabesp, que capta água diretamente desse rio para abastecer o Município de Rio Grande da Serra, nada fez para impedir essa imensa devastação. Igualmente, o Município que tem Conselho de Defesa do Meio Ambiente assiste inerme a Petrobras destruir seu último rio limpo.Esse irresponsável dano ecológico é obrado por agentes públicos ocupante dos órgãos de licenciamento ambiental, pessoas desatualizadas e inadequadas aos princípios de sustentabilidades do século XXI. Eles continuam no século XX, sendo serviçais da degradação, poluição e exploração insustentável dos recursos naturais.
Virgílio Alcides de Farias
Por Valderez Coimbra-Fotos-Blog Lamparina Urbana