quarta-feira, 26 de junho de 2013

Santo André:Vereadores denunciam a retirada de 300 árvores de empreendimento da Brookfield

A Comissão de Assuntos Relevantes da Câmara de Santo André investiga a retirada de 300 árvores do entorno do empreendimento da construtora Brookfield, na Vila Homero Thon. Os vereadores querem rediscutir a contrapartida do empreendimento, além dos impactos ambientais com os secretários de Gabinete, Tiago Nogueira, e de Desenvolvimento Urbano, Paulo Piagentini, e de Obras e Serviços Públicos, Paulinho Serra. Caso necessário, os parlamentares convidarão o responsável pelo empreendimento para prestar esclarecimentos na Câmara. Segundo o vereador José Montoro Filho (PT), o Montorinho, o empreendimento já foi alvo de uma série de denúncias e, desta vez, será feito levantamento do projeto para rever certos pontos como o desmatamento das árvores para a alteração viária da av. Giovanni Batista Pirelli e seu entorno. "A obra foi aprovada no final do ano passado ao apagar das luzes, sem ser devidamente analisada", diz o petista. Segundo o vereador, nesta segunda-feira (24) será realizada uma reunião entre os vereadores e a Comissão de Assuntos Relevantes para rever o projeto assinado na gestão anterior e, se for o caso, acionar o responsável pelo empreendimento. "Não existe a devida autorização para esta ação", diz outro integrante da Comissão, Almir Cicote. Por outro lado, a Brookfield Incorporações esclarece por meio de nota que o manejo e a supressão das árvores estão previstos no Estudo de Impacto de Vizinhança (EIV), homologado em dezembro de 2011 (documento Nº 09/2011), e foram autorizados pelo Departamento de Parques e Áreas Verdes de Santo André (DPAV) em 17 de junho de 2013 (documento 029/06/2013). "O manejo, a supressão e o transplante das árvores serão realizados por conta de uma das contrapartidas viárias exigidas pelo Departamento de Segurança e Trânsito (DST), que estabelece o alargamento da Av. Giovanni Battista Pirelli", diz a nota. Integrantes da comissão, na sexta-feira (21/06), vistoriaram o canteiro de obras do empreendimento. Vereadores cobram maior contrapartida para empreendimentos da Brookfield. Reportér Diário 23/06/2013

terça-feira, 25 de junho de 2013

2º Festival de Cultura e Arte do ABC realizado no Parque Central

Fatos Ocorridos nos dias 22 e 23 de Junho de 2013 no 2º Festival de Cultura e Arte do ABC realizado no Parque Central. Em primeiro lugar queremos esclarecer que não somos contrários à realização de shows no Parque Central, mas por outro lado devemos relatar os fatos que ocorreram durante o espetáculo e colocar algumas questões. Horário do Show No Sábado dia 22/06/2013 o show teve início às 14:00 horas e foi encerrado por volta da 24:00 horas. Vários ambulantes vendendo bebidas alcoólicas sem nenhuma fiscalização por parte da Prefeitura Municipal. Ao anoitecer nos dois dias de shows, grande era o consumo de bebidas alcoólicas por adolescentes, que bebiam no gargalo da garrafa, mais uma vez não houve nenhum tipo de fiscalização para coibir esta prática. Nas manhãs seguintes aos shows, fotografamos o estado lastimável em que o Parque Central se encontrava com muito lixo e com garrafas de todo tipo de bebidas espalhadas por todo lado.Total falta de respeito ao Meio Ambiente. Lembramos aos senhores que o Parque Central é uma das poucas áreas ecológicas na nossa cidade, devendo ter suas características respeitadas pela Administração da nossa cidade. Gostaríamos que também fossem feitas parcerias com empresas públicas, como o que ocorreu neste Festival, para ajudar a sanar os vários problemas do Parque Central. O Parque Central é uma área que está em Litígio entra a PMSA e o Ministério Público do Estado de São Paulo, onde a Promotoria de Meio Ambiente de Santo André cobra judicialmente várias questões relativas ao Parque Central como, Segurança, Infra Estrutura e manejo adequado. Sem dúvida levaremos mais estes fatos a Promotoria de Meio Ambiente de Santo André.

sábado, 15 de junho de 2013

ABAIXO A DITADURA!!!APOIO AO MOVIMENTO PASSE LIVRE

O BLOG DA APC QUE TEM COMO FOCO QUESTÕES AMBIENTAIS E TAMBÉM DE CIDADANIA DENÚNCIA A TRUCULÊNCIA DO GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO, LIDERADO PELO SENHOR GERALDO ALCKMIN,E A FALTA DE TRANSPARÊNCIA NO AUMENTO DAS PASSAGENS DO TRANSPORTE PÚBLICO, SERVIÇO ONDE FALTAM INVESTIMENTOS E PORTANTO NÃO TEM QUALIDADE. A PREFEITURA DE SÃO PAULO GOVERNADA PELO SENHOR FERNANDO HADDAD TAMBÉM TEM CULPA NOS TRISTES ACONTECIMENTOS QUE NOS FAZEM LEMBRAR A ÉPOCA DA DITADURA MILITAR. ISTO É DEMOCRACIA? Vi o policial mirar e atirar na minha cara, diz repórter ferida em SP Giuliana foi atingida por uma bala de borracha durante protesto contra reajuste do transporte em SP. ILEGALIDADE,COVARDIA E TRUCULÊNCIA MARCAM A ATUAÇÃO DA PM NA MANIFESTAÇÃO PM agride clientes de um bar na avenida Paulista

terça-feira, 11 de junho de 2013

Já virou rotina:Uma nova construção, uma árvore a menos na cidade...

Mais um exemplo de como a Arborização Urbana de Santo André está sumindo dia após dia,sinônimo de Omissão do Poder Público e falta de consciência da sociedade! Árvore cortada pelo DEPAV/PMSA na R.Javaés para liberar espaço para garagem.

terça-feira, 4 de junho de 2013

Mudam as administrações mas a destruição da Arborização Urbana continua!

Abaixo fotos de mais uma Sibipiruna motoserrada pelo DEPAV na Rua Visconde de Mauá

Texto sobre a Arborização Urbana e Florestas por Laerte Scanavaca Júnior pesquisador da Embrapa

No Brasil, 87% da população vive em centros urbanos. O clima urbano difere consideravelmente do ambiente natural. As cidades distanciam-se cada vez mais da natureza, utilizando materiais como ferro, aço, amianto, vidro, piche, entre outros. Estes materiais geralmente são refletores e contribuem para a criação de ilhas ou bolsões de calor nas cidades. Em função disso, o clima é semelhante ao do deserto, quente e seco durante o dia e frio durante a noite. A impermeabilização dos solos causa grandes problemas também na medida em que evitam ou impedem a infiltração da água, forçando-a para a calha dos rios, muitas vezes criando enchentes, já que os rios não conseguem absorver um volume tão grande de água num curto espaço de tempo. Os benefícios advindos da arborização urbana promovem a melhoria da qualidade de vida e o embelezamento da cidade. Essa arborização depende do clima, tipo de solo, do espaço livre e do porte da árvore para se obter sucesso nas cidades. Além da função paisagística, a arborização proporciona à população proteção contra ventos, diminuição da poluição sonora, absorção de parte dos raios solares, sombreamento, atração e ambientação de pássaros, absorção da poluição atmosférica, neutralizando os seus efeitos na população, valorização da propriedade pela beleza cênica, higienização mental e reorientação do vento. A floresta, quando em equilíbrio, reduz ao mínimo a saída de nutrientes do ecossistema. O solo pode manter o mesmo nível de fertilidade ou até melhorá-lo ao longo do tempo. Uma floresta não perturbada apresenta grande estabilidade, isto é, os nutrientes introduzidos no ecossistema pela chuva e o intemperismo geológico estão em equilíbrio com os nutrientes perdidos por lixiviação para os rios ou lençol freático. Os nutrientes, uma vez introduzidos no ecossistema, podem se reciclar por um longo tempo, função da eficiência biogeoquímica e bioquímica das espécies florestais do sistema. O entendimento da relação das florestas implantadas com a água é uma questão muito complexa e deve levar em consideração as múltiplas atividades antrópicas, tendo como unidade a microbacia. Deste modo, a floresta deve ser apreciada como uma atividade agrícola qualquer, que visa à produção de biomassa com intenção de obter algum lucro. Assim, além do consumo de água, devemos contabilizar a sua qualidade, o regime de vazão e a saúde do ecossistema aquático. Possibilita também uma visão mais abrangente sobre a relação do uso da terra, seja na produção florestal, agrícola, pecuária, abertura de estradas, urbanização, enfim, toda e qualquer alteração antrópica na paisagem e a conservação dos recursos hídricos. Quem sabe assim, a sociedade perceba que uma possível diminuição na quantidade de água, deterioração de sua qualidade ou a degradação hidrológica não estão somente nas florestas implantadas, mas numa infinidade de outras atividades antrópicas de práticas de manejo. As florestas per se não melhoram a qualidade da água, porém alguns de seus atributos, como a cor aparente, estão relacionados com a quantidade de matéria orgânica e sedimentos na água. Estudos compararam a cor aparente da água de microbacias com florestas nativas, reflorestadas com eucaliptos e com pastagem. Nas florestas nativas, a variabilidade natural só é alterada com as chuvas em grandes quantidades. Os eucaliptais, mesmo com operações drásticas como construção de estradas ou exploração florestal, tendem a voltar ao equilíbrio dinâmico rapidamente. Para a pastagem, entretanto, a concentração de sedimentos suspensos na água é exageradamente elevada o tempo todo. O custo específico com produtos químicos nas Estações de Tratamento de Água (ETAs) eleva-se com a redução do percentual de cobertura florestal da bacia de abastecimento. Nos Estados Unidos, o Estado de Nova York investiu em áreas de preservação permanente (APPs), e os responsáveis garantem que para cada dólar investido, economizam sete dólares no tratamento de água. Pelos resultados das pesquisas, percebe-se que as florestas são importantes por vários fatores, mas principalmente em relação aos recursos hídricos, pois interceptam a água das chuvas, reduzindo o risco de erosão, aumentam a capacidade de infiltração da água no solo tornando-o mais poroso e a estabilidade do sistema ou microssistema funcionando com tampão, isto é, liberando ou retendo água. * Laerte Scanavaca Júnior é engenheiro florestal, mestre em Ciências Florestais, pesquisador da Embrapa Meio Ambiente. ** Publicado originalmente no site da revista Eco21.

domingo, 2 de junho de 2013

SEMANA DO MEIO AMBIENTE

Na semana do meio ambiente o Blog da APC vai começar uma série de postagens sobre a importância da Arborização Urbana e o que está acontecendo há alguns anos em Santo André. Ipê Roxo em frente a Escolinha Cantinho da Ternura na Rua Visconde de Mauá,árvore sadia foi retirada em troca de mais uma vaga de garagem(Lembrando que onde ele estava a guia não era rebaixada) Um belo exemplo de falta de respeito a legislação e amor a natureza dado pelo DEPAV/PMSA e os proprietários da Escola. Aqui jaz mais uma árvore sadia retirada injustamente devido a troca de favor e desrespeito a legislação ambiental do nosso país!