segunda-feira, 12 de março de 2012

Metade do reciclado vai para o lixo em Santo André


Metade de tudo que é recolhido pelo serviço de coleta seletiva em Santo André
acaba não sendo reaproveitado pelas cooperativas de reciclagem e tem de ser descartado no lixo comum.Apesar de fazer a retirada de porta em porta e oferecer
16 estações de coleta,cinco em cada dez quilos destes materiais acaba indo para aterro sanitário.A quantidade de resíduos secos – como plástico, papel e alumínio, que podem ser reutilizados –, é menor em Santo André na comparação entre 2010 e 2011. O total coletado caiu de 8.728 toneladas para 6.332 toneladas – redução de 27,4%.
O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André)não explicou porque 50% dos materiais não podem ser aproveitados nem os motivos que levaram a diminuição da coleta.Ainda assim, a autarquia justificou que “o índice de participação e de separação dos resíduos teve aumento significativo durante todos os anos.” Coordenadora do curso de gestão ambiental da Universidade Metodista,Waverli Matarazo Neuberger explica que a falta de cuidado na hora da separação pode prejudicar a utilização do recicláveis.“'É preciso que os materiais estejam limpos e
acondicionados corretamente,pois uma única garrafa com líquido dentro pode inviabilizar outros resíduos,como o papel”.Outro fator é de ordem financeira. “O preço do reciclado oscila e, às vezes, o que se paga por ele pode tornar o trabalho economicamente inviável”. As prefeituras de São Bernardo e São Caetano não informaram o índice de perda na reciclagem.Presidente do Instituto Brasil Ambiente, Sabetai Calderoni aponta outro problema. “Muitos dos que trabalham com lixo, não recebem treinamento e isso compromete o resultado”.
ANDRÉ VIEIRA
METRO ABC
Veja abaixo matéria publicada com as promessas de campanha do então pré canditado Sr.Aidan Ravin, que ficaram só no papel.
"Aidan tem como mote preservar"
Elaine Granconato
Especial para o Dgabc 23/08/2008
"Aidan também propõe estudo de viabilidade de investimentos em equipamentos para aterro sanitário; usina de compostagem e reciclagem, que, segundo o vereador-prefeiturárvel, estão sucateados. "A vida útil do aterro é limitada. No máximo três anos", afirmou, ao acrescentar que falta hoje um planejamento estruturado.
Outra meta do petebista, caso eleito, é atingir 100% de coleta seletiva."