segunda-feira, 29 de setembro de 2008

Praça Pompéia perde parte de sua área para estacionamento




Mesmo protegida pela legislação vigente, a Praça Pompéia que fica na Vila Floresta, está perdendo parte de sua área para construção de estacionamento.Esta situação é preocupante, pois corremos cada vez mais o risco de perder as poucas áreas verdes que possuímos em Santo André.

sábado, 20 de setembro de 2008


Postado por:pixaim1965

Dia da Árvore

Nem todos sabem entender o significado que existe numa árvore. Ela é um ser vivo como nós, e portanto nasce, cresce e morre, luta para sobreviver, pois tem apego à vida. Não nos prejudica, o que seria suficiente para respeitá-la. Mas tem outros valores. Protege a terra com sua sombra e suas raízes; evapora água, participando do ciclo hidrológico e mantendo o ar úmido; produz oxigênio, necessário a todos os seres vivos animais. Há as que fornecem frutos valiosos para a nossa alimentação, além de produtos medicinais ou industriais.
Devemos respeitar a árvore, não só pelo que é em si mesma, mas por ser necessária à nossa própria vida. Quando alguém destrói uma árvore, está destruindo uma fonte de vida no planeta.
No dia 21 de setembro comemoramos o Dia da Árvore, momento para refletir sobre a conservação da natureza e preservação das nossas matas. Momento para plantar mais uma árvore que um dia irá nos dar sombra e alimento, limpará nosso ar e preservará o solo do planeta.

segunda-feira, 15 de setembro de 2008

PRIMAVERA


A primavera chegará, mesmo que ninguém mais saiba seu nome, nem acredite no calendário, nem possua jardim para recebê-la.
A inclinação do sol vai marcando outras sombras; e os habitantes da mata, essas criaturas naturais que ainda circulam pelo ar e pelo chão, começam a preparar sua vida para a primavera que chega.
Finos clarins que não ouvimos devem soar por dentro da terra, nesse mundo confidencial das raízes, — e arautos sutis acordarão as cores e os perfumes e a alegria de nascer, no espírito das flores.
Há bosques de rododendros que eram verdes e já estão todos cor-de-rosa, como os palácios de Jeipur. Vozes novas de passarinhos começam a ensaiar as árias tradicionais de sua nação. Pequenas borboletas brancas e amarelas apressam-se pelos ares, — e certamente conversam: mas tão baixinho que não se entende.
Oh! Primaveras distantes, depois do branco e deserto inverno, quando as amendoeiras inauguram suas flores, alegremente, e todos os olhos procuram pelo céu o primeiro raio de sol.
Esta é uma primavera diferente, com as matas intactas, as árvores cobertas de folhas, — e só os poetas, entre os humanos, sabem que uma Deusa chega, coroada de flores, com vestidos bordados de flores, com os braços carregados de flores, e vem dançar neste mundo cálido, de incessante luz.
Mas é certo que a primavera chega. É certo que a vida não se esquece, e a terra maternalmente se enfeita para as festas da sua perpetuação.
Algum dia, talvez, nada mais vai ser assim. Algum dia, talvez, os homens terão a primavera que desejarem, no momento que quiserem, independentes deste ritmo, desta ordem, deste movimento do céu.
E os pássaros serão outros, com outros cantos e outros hábitos, — e os ouvidos que por acaso os ouvirem não terão nada mais com tudo aquilo que, outrora se entendeu e amou.
Enquanto há primavera, esta primavera natural, prestemos atenção ao sussurro dos passarinhos novos, que dão beijinhos para o ar azul. Escutemos estas vozes que andam nas árvores, caminhemos por estas estradas que ainda conservam seus sentimentos antigos: lentamente estão sendo tecidos os manacás roxos e brancos; e a eufórbia se vai tornando pulquérrima, em cada coroa vermelha que desdobra.
Os casulos brancos das gardênias ainda estão sendo enrolados em redor do perfume. E flores agrestes acordam com suas roupas de chita multicor.
Tudo isto para brilhar um instante, apenas, para ser lançado ao vento, — por fidelidade à obscura semente, ao que vem, na rotação da eternidade. Saudemos a primavera, dona da vida — e efêmera.
Texto extraído do livro "Cecília Meireles - Obra em Prosa - Volume 1", Editora Nova Fronteira - Rio de Janeiro, 1998, pág. 366.

sábado, 13 de setembro de 2008

No Parque Central as folhas são descartadas como lixo




Matéria orgânica que deveria ser deixada nas áreas de bosque, póis é o alimento da flora ali existente é constantemente removido é descartado empobrecendo o solo.

AS FOLHAS NÃO DEVEM SER CONSIDERADAS LIXO

Prof. Daniela Biondi
Laboratório de Paisagismo- UFPR
Principalmente no outono, é possível observar proprietários de residências com jardins, varrendo e se desfazendo das FOLHAS QUE CAEM das plantas. Geralmente, o destino das FOLHAS é o seu acondicionamento em sacos plásticos RUMO AO LIXO OU A QUEIMA. Quanto bem desperdiçado! Será que se fosse pensado com mais CARINHO E SABEDORIA, as FOLHAS não poderiam ter outro destino? Já pensou quantas vezes você comprou terra vegetal para colocar no jardim? E quantas vezes VOCÊ JOGOU FORA sua matéria prima.
Com relação às folhas que caem nos jardins, deve-se analisar sob dois pontos de vista: ESTÉTICO E ECOLÓGICO. Quando se tem um jardim mais formal, com canteiros definidos, com vegetação de porte médio a baixo e com gramado impecável, as folhas no chão podem comprometer a estética do jardim. Além disso, podem ainda transmitir sensações de descuido e desleixo. A solução poderia ser criar canteiros em locais menos freqüentados pelos usuários, com bordas altas (feitas com pedras rústicas, tocos, cercas ornamentais ou plantas herbáceas ou arbustivas usadas para bordaduras de canteiros). Estes canteiros devem estar de preferência no fundo do jardim, paralelos ao muro limite. Nele, devem ser colocadas plantas arbustivas ou arvoretas. Dependendo da largura do canteiro, nele poderá ser ARMAZENADA TODA A FOLHA extraída da varrição do jardim. E futuramente esta materia ORGÂNICA DECOMPOSTA poderá ser espalhado sobre o jardim.
A maneira mais simples de acumular as folhas seria ter JARDIM INFORMAL, pois não precisaria de disfarce. As FOLHAS ocupariam então todos os canteiros demarcados ou não, contendo árvores, arbustos e herbáceas, servindo de forração.
Não se usa tanto casca de pinus como forração? Por que não USAR FOLHAS secas? A questão é ousar e ao mesmo tempo ensinar as pessoas perceberem o lado bom desta ATITUDE CONSERVACIONISTA.
Existe locais que não possuem um tratamento paisagístico rígido, como nos PARQUES URBANOS. Neste caso, as folhas secas caídas das árvores devem ser removidas das trilhas oficiais do parque (para conforto dos visitantes) e DEPOSITADAS nas áreas de vegetação (sub-bosque). Esta medida ajuda a floresta completar seu CICLO DE NUTRIENTES e ao mesmo tempo serve de educação ambiental para os usuários do parque.
Quanto ao aspecto ecológico, é incontestável a contribuição das FOLHAS na manutenção e conservação do jardim. No ecossistema natural, a FOLHA é uma das matérias prima para a ciclagem de nutrientes. Quando as FOLHAS caem carregam com elas TODOS OS NUTRIENTES minerais imóveis, os chamados micronutrientes, tais como: ferro, manganês, cobre e outros que são considerados ESSENCIAIS ao desenvolvimento das plantas. Conservando as FOLHAS no seu próprio jardim, você não irá quebrar a ciclagem natural de nutrientes, não necessitando importar material de outro lugar e paulatinamente estará ADUBANDO E MELHORANDO A ESTRUTURA DO SOLO. Além de tudo isto, você estará ECONOMIZANDO e ao mesmo tempo contribuindo para a CONSERVAÇÃO da natureza
Fotos e texto: Profa Daniela Biondi Laboratório de Paisagismo - UFPR

terça-feira, 9 de setembro de 2008

Meio Ambiente




"Estudo comprova que cobertura vegetal urbana melhora conforto térmico em residências" - Revista Sustentabilidade
por Dayane Cunha

Uma pesquisa feita em três regiões da cidade de São Paulo comprovou que a presença de vegetação urbana reduz a necessidade do uso de ventiladores e aparelhos de ar-condicionado em residências, informou a Agência USP de Notícias, da Universidade São Paulo.
O trabalho foi apresentado na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq), da USP de Piracicaba, pela engenheira agrônoma Giuliana Del Nero Velasco, que sugere o plantio de árvores de grande porte no sistema viário para ampliar a redução de temperatura obtida com a cobertura vegetal.
O trabalho analisou áreas com diferentes densidades de vegetação na Zona Sul da cidade, a primeira com 3,72% de cobertura verde, a segunda com 11,71% e a terceira com 33,92%.
"Os locais foram escolhidos por geoprocessamento, a partir das imagens de alta resolução do satélite Ikonos II", explicou Velasco. "Após a aplicação do Índice de Vegetação por Diferença Normalizada (NDVI) e análise de mapas de clima já existentes, foi feito um levantamento de campo para confirmar os dados do sensoriamento remoto e definida uma amostragem de 100 residências em cada área”.
Em cada residência foram coletados dados sobre a cobertura vegetal, temperatura, umidade e, por meio de questionários, da presença de ar-condicionado e ventiladores. A concessionária de energia local forneceu informações sobre o consumo de eletricidade.
"Por fim, realizou-se o cálculo dos graus-hora de calor, que indica quantos graus de temperatura a mais precisam ser retirados do ambiente de forma artificial", completou a agrônoma.
No mês mais quente medido pela pesquisa (março), a área com menor vegetação apresentou 10 graus-hora de calor por dia, contra 3,91 graus-hora de calor da região com maior cobertura vegetal. A temperatura às 9 horas chegou a ser 2,14 graus maior que a região mais arborizada.
"Nessa área, a média de temperatura foi menor, o que resultou em um valor mais baixo de graus-hora de calor".

ÁRVORES
No mês de março, a área com menor cobertura vegetal chega a registrar um valor de 310 graus-hora de calor, enquanto a região mais arborizada teve 121,21 graus-hora de calor.
Os questionários aplicados na pesquisa também mostram que o número de aparelhos de ar condicionado e ventiladores é semelhante nas três áreas. A média de ventiladores varia de 1,81 a 2,04 aparelhos por residência e de ar-condicionado, de 0,18 a 0,29 aparelhos por casa.
"Com esses números, ainda não é possível estabelecer uma relação mais direta entre cobertura vegetal e consumo de energia, pois isso depende de outros fatores, como os hábitos de cada morador, a presença ou não dos aparelhos", explicou a agrônoma. "Mas o estudo deixa claro que a vegetação reduz a necessidade de se obter conforto térmico de forma artificial".
Giuliana recomenda a ampliação do plantio de árvores de grande porte nas calçadas. “A pesquisa mostra que maior parte da vegetação está dentro das casas”, apontou. “Apesar de sua importância, os padrões construtivos em São Paulo mudam facilmente, o que faz com que um terreno residencial dê lugar a um prédio de escritórios ou um estacionamento e as árvores no interior dos lotes sejam derrubadas”.

Segundo a engenheira agrônoma, os benefícios serão maiores com o plantio de espécies de grande porte e não de arbustos.
"Além de reduzir a temperatura, elas retêm poluentes, absorvem gás carbônico e reduzem o impacto das chuvas em maior escala, pois possuem copa e estrutura para isso”, ressaltou. "O impacto das árvores na rede elétrica pode ser reduzido com o uso de fiação compacta, que não implica em aumento de custos e evitam podas em excesso".

sábado, 6 de setembro de 2008

APC participa de plantio no dia do Voluntariado

Mesmo se eu soubesse que o mundo acabaria amanhã, mesmo assim eu plantaria uma árvore hoje.
Martin Luther King



O Projeto Corredor Verde teve a participação da APC que ajudou a plantar as mudas em Santo André.Agradecemos o convite da Metra e também a todos que participaram!

terça-feira, 2 de setembro de 2008

Será este o nosso futuro?



Quantos anos você ainda pretende viver?
Mudança climática pode matar milhões de pessoas nos próximos 20 anos

A mudança climática pode provocar a morte de milhões de pessoas nos próximos 20 anos em razão de seus efeitos sobre a nutrição e as doenças, segundo especialistas reunidos em Libreville para uma conferência interministerial sobre a saúde e o meio ambiente na África."Hipócrates já dizia que, para estudar medicina, é preciso estudar o clima. A mudança climática teria efeitos diretos e indiretos sobre a saúde das pessoas.
Diretos com os desastres, as inundações, as secas, mas também indiretos com as doenças", analisou a doutora espanhola Maria Neira, diretora do departamento de Saúde pública e meio ambiente da Organização Mundial da Saúde (OMS)."Entre a segunda metade dos anos 1970 e os anos 2000, a mudança climática foi responsável por aproximadamente 150.000 mortes suplementares por ano.
Ela atingiu de modo esmagador as populações mais pobres. Segundo nossas estimativas, os dados devem aumentar, e ainda estamos considerando apenas uma parte das causas (de mortes decorrentes da mudança climática). É somente a parte imersa do iceberg", afirmou à AFP o pesquisador Diarmid Campbell-Lendrum, especialista do assunto na OMS."Neste ritmo, o número de mortos, causados diretamente pela mudança climática, ficará em milhões daqui 20 anos", disse paralelamente à conferência interministerial sobre a saúde e o meio ambiente na África, que está sendo realizada esta semana.
A malária, por exemplo, deixa um milhão de mortos por ano e atinge vários milhões de pessoas. "Já temos um grande problema de malária, e a mudança climática vai torná-lo ainda mais difícil. A temperatura influencia sobre a sobrevivência dos mosquitos e sobre os parasitas (que transmitem a malária) dos mosquitos. Em geral, quando mais calor, mais alta é a taxa de infecção", explicou o doutor Campbell-Lendrum.Com o aumento das temperaturas e do número de inundações, a malária já está aparecendo em regiões que ainda não tinham registrado casos da doença.Outra fonte de preocupação, as doenças diarréicas. Neste caso, a temperatura desempenha um papel crucial. "Em inúmeros casos, a bactéria que infecta a água ou o alimento sobrevive melhor a uma temperatura mais elevada.
Mas, o aumento do número de inundações e, sobretudo, das secas, vai contaminar as fontes de água. Por exemplo, em períodos de seca, as pessoas estocam água durante muito tempo e lavam menos as mãos", explicou o pesquisador.
"Uma de nossas maiores preocupações é a subnutrição. Este é o principal fator de má saúde e ela mata 3,5 milhões de pessoas por ano. (Com a mudança climática), a produção de alimentos deve aumentar ligeiramente em países ricos, mas deve cair em torno do Equador. Os que mais precisa de alimentos terão menos", destacou o doutor Campbell-Lendrum.
No entanto, como destacou Banon Siaka, um engenheiro de Burkina Faso, "concordamos com esta constatação, mas existe um desafio: como se desenvolver e poluir menos? É difícil"."Os países africanos são os que menos contribuíram para a mudança climática e são eles que sofrem mais", disse a doutora Neira."Nós não queremos em caso algum comprometer a luta contra a pobreza nos países mais pobres.
Os países ricos, que contribuíram para a maior parte do problema, devem dar o primeiro passo", afirmou o doutor Campbell-Lendrum."Exemplos de desenvolvimento durável podem permitir também reduzir as emissões de fases do efeito estufa e melhorar a saúde", garantiu. Não é uma escolha entre desenvolver e não desenvolver, mas como desenvolver." (Fonte: Yahoo!)
O Painel Intergovernamental sobre Mudanças Climáticas, um organismo formado por duas organizações das Nações Unidas, nomeadamente a Organização Meteorológica Mundial e o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente, prepara-se para anunciar que a causa provável do Aquecimento Global é mesmo o próprio homem.
Provável? Sim, bastante provável até, com uma probabilidade superior a noventa por cento diz o mesmo painel. Afinal, e ao contrário do que alguns, poucos, cientistas continuam a teimar, o Aquecimento Global não é mais um ciclo da vida do nosso planeta, mas sim um problema nosso. E enquanto se discute, se o Homem é ou não culpado pelo Aquecimento Global, o mundo continua a sofrer. A sofrer e a piorar.
Ano após ano, temos vindo a notar, por este mundo fora, as Mudanças Climatéricas a surtirem efeito. Mas, mesmo assim, pouco (ou nada) é feito para inverter esta tendência. Até quando, é que os líderes mundiais, irão continuar a adiar, mais uma vez, uma estratégia, que tente combater este "erro humano"?
O QUE VOCÊ ESTÁ FAZENDO PARA MELHORAR ESSE TERRÍVEL QUADRO? DE BRAÇOS CRUZADOS VOCÊ NÃO VAI CHEGAR AOS 95/100 ANOS COMO SEUS AVÓS !!!

VAMOS FAZER A NOSSA PARTE?

Saudações eco-fluviais
Prof. Jarmuth Andrade