segunda-feira, 31 de maio de 2010

Minas Gerais está queimando o que restou da Mata Atlântica.Leia mais











A exploração ilegal de carvão vegetal para siderúrgicas tornou Minas Gerais o Estado campeão de desmatamento na mata atlântica. O dado é da nova edição do atlas de remanescentes do bioma, divulgado ontem pelo Inpe (Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais) e pela ONG SOS Mata Atlântica. As imagens de satélite trazem, por um lado, uma boa notícia: nos nove Estados monitorados entre 2008 e 2010, a devastação no bioma caiu 21% em comparação com a média anual do período anterior, de 2005 a 2008...

Vazamento de petróleo no Golfo do México: Um convite à reflexão.Leia mais








Por Célio Pezza*
No último dia 20 de Abril, na costa do estado norte americano de Lousiana, a torre de perfuração de petróleo Deepwater Horizon operada pela multinacional britânica British Petroleum (BP), explodiu e pegou fogo.
No incidente morreram 11 funcionários da empresa e 17 estão gravemente feridos. Dois dias depois, a plataforma afundou e se transformou em um dos maiores acidentes ecológicos do planeta. A instalação está quebrada e até hoje já se passou mais de um mês que o poço encontra-se aberto a uma profundidade de 1,5 km, despejando diariamente perto de 5.000 barris ou 800 mil litros de petróleo no mar. Evidente que uma instalação deste porte tem uma série de dispositivos de segurança, mas todos falharam e a desgraça está feita. Apesar de todos os esforços para deter o vazamento, ele continua desafiando toda a tecnologia da indústria petrolífera...

Leia entrevista com Vírgilio Farias do MDV a respeito do descaso em que é tratada a Represa Billings

REDE BOM DIA - Segunda-feira, 31 de maio de 2010
‘Billings está assim por descaso’
Ambientalista afirma que estado da Represa Billings é culpa das prefeituras
Leonardo Britos Agência BOM DIA
Próximo a comemoração do Dia Mundial do Meio Ambiente, o ambientalista Virgílio Alcides Farias fala sobre a Represa Billings e sobre as ações ambientais no ABCD.
BOM DIA - Qual sua avaliação sobre o atual estado da Represa Billings?
Virgílio Alcides de Farias - A Billings já esteve em um momento pior. Até o final da década de 90, todo o esgoto da Grande São Paulo era jogado na represa, fazendo com que muitas pessoas afirmassem que a represa estava morta, mas a natureza tem um grande poder de recuperação, e nós tínhamos certeza que era possível recuperar a Billings. A partir da Constituição Estadual de 1989, quando foi interrompido o lançamento contínuo do esgoto de São Paulo, a Billings teve uma grande melhora.
BD - Quais são as principais causas de poluição da Billings?
Virgílio - Hoje, o principal fator de poluição da Billings é quando São Paulo sofre com as enchentes. O esgoto é bombeado para a Billings para diminuir o volume dos reservatórios. O esgoto não é o mesmo da década de 90, pois vem diluído na água da chuva, mas é o maior fator de poluição. As residências às margens da represa também são responsáveis por grande parte da poluição.
BD - Quais ações poderiam ter tomado para evitar a degradação da represa?
Virgílio - Quem fez a Represa Billings chegar ao estado que está foram as prefeituras, quando elas “urbanizaram os manancias”, permitindo o loteamento em áreas as margens da represa. Essa foi a ação responsável por termos a Billings neste estado, e por tudo que a represa já passou. As prefeituras precisam manter as áreas preservadas, elas não podem lotear e nem permitir nova invasões. Eles devem proteger a vegetação e as nascentes. Mas isso não é feito.
BD - Qual é a sua avaliação sobre a Lei da Billings?
Virgílio -A Lei da Billings veio para anistiar todos os erros cometidos pelas prefeituras, pelos políticos e pelos loteadores que pensando no crescimento, esqueceram do meio ambiente e invadiram estas áreas sem nenhuma preocupação. Os políticos tem uma dívida com a sociedade, pois ele induziram as pessoas a ocupar essas áreas. Essa dívida é a escritura da casa. Essa nova lei no começo era para a preservação e recuperação dos mananciais, mas essa recuperação ficou marginalizada, pois toda essa área de manancial ocupada será legalizada, pois a classe política tem esse compromisso com seus eleitores. No final esta lei não tem como foco principal a preservação da represa mas sim tem um foco urbano.
BD - O que as prefeituras fazem hoje para preservar a represa?
Virgílio - Eu já procurei encontrar alguma ação realizada pelas prefeituras, mas até agora, não encontrei nada. Existe uma lei federal que obriga as escolas públicas oferecerem aulas de educação ambiental para as crianças, e sem educação, não teremos melhorias no comportamento. Vemos professores de educação artística, de educação física, mas não vemos professores de educação ambiental. Temos que aproveitar para ensinar essas crianças que estão em processo de formação de caráter. Mas nem isso as prefeituras fazem, até fiscalização que é algo simples, não é adotado pelos prefeitos pois é uma atitude anti-eleitoral. As secretarias de meio ambiente não tem pessoas capacitadas para tratar de assuntos ambientais, eles sabem mais de concreto do que de natureza.
BD - A unidade da Unifesp, no Eldorado, pode colaborar com a preservação da represa?
Virgílio - A Unifesp em vez de ajudar, vai ocupar a última área verde que sobrou dos manancias de Diadema. Esta área deveria ser preservada, mas foi ao contrário. A Unifesp vai ser um indutor de ocupação do que ainda resta. Mas a desculpa é que a unidade trará crescimento, e na verdade deveria trazer desenvolvimento sustentável
BD - No próximo dia 5 de junho será comemorado o Dia Mundial do Meio Ambiente. O ABCD tem motivos para comemorar?
Virgílio - Acho que falta muito para o ABCD ter ações importantes para o meio ambiente. E com todas as dificuldades apresentadas, não temos nenhum motivo para celebrar está data, mas sim devemos pensar no que podemos fazer para ajudar o meio ambiente da região.
Biografia
Virgílio Alcides de Farias, 56 anos, pernambucano de nascido na cidade de São José do Egito. É graduado em Direito pela Fad (Faculdade de Diadema) e está cursando pós graduação em Direito Ambiental na Faap (Fundação Armando Alvares Penteado).
Hoje está presidente do MDV (Movimento em Defesa da Vida) no qual participou da sua fundação em 1984.
Virgílio já participou do movimento SOS Mata Atlântica, e atua no movimento ambientalista desde 1984.

segunda-feira, 24 de maio de 2010

Que fim levaram as flores do Parque Central...

Este filme mostra um pouco do "Novo Projeto de Paisagismo" que foi implantado pela administração do Dr Aidan em Santo André.
A manutenção dos canteiros de flores do Parque Central e de outras áreas da cidade foi abandonada, além da retirada de árvores, arbustos e bromélias.
Parabéns Dr. Aidan, em apenas um ano você conseguiu destruir o paisagismo de Santo André-SP.

quarta-feira, 19 de maio de 2010

Resposta da Anvisa sobre o uso da capina química urbana


ANVISA- Resposta ao Protocolo 2010131899
Em atenção a sua solicitação, informamos que a prática da capina química em área urbana não está autorizada pela ANVISA ou por qualquer outro órgão, não havendo nenhum agrotóxico registrado para tal finalidade.Segundo o Art. 15 da Lei de Agrotóxicos e Afins nº 7.802, de 11/07/89, aquele que produzir, comercializar, transportar, aplicar, prestar serviço, der destinação a resíduos e embalagens vazias de agrotóxicos, seus componentes e afins, em descumprimento às exigências estabelecidas na legislação pertinente estará sujeito à pena de reclusão, de dois a quatro anos, além de multa. Essa prática também pode ser enquadrada no Art. 56 da Lei de Crimes Ambientais, Lei 9.605, de 12/02/98, o qual estabelece uma pena de reclusão, de um a quatro anos, e multa para quem usar produto ou substância tóxica, perigosa ou nociva à saúde humana ou ao meio ambiente, em desacordo com o estabelecido em leis ou regulamentos.
Já encaminhamos denúncias sobre este item ao Centro de Apoio Operacional de Meio Ambiente do Ministério Público dos Estados de São Paulo, Minas Gerais, Rio de Janeiro e Santa Catarina.
Central de Atendimento
Agência Nacional de Vigilância Sanitária
0800 642 9782
Uma Nota sobre o uso de agrotóxicos em áreas urbanas pode ser consultada no endereço eletrônico: http://portal.anvisa.gov.br/wps/wcm/connect/cd45cf0041417f9ca7d5f7230a0729a7/nota+t%C3%A9cnica+agro.pdf?MOD=AJPERES&useDefaultText=0&useDefaultDesc=0 .

terça-feira, 18 de maio de 2010

Audiência Pública

Local:Câmara Municipal de Santo André
Dia 07/06/2010 às 18:00 h

Realização de Audiência Pública para discussão sobre a gestão das Zonas Especiais de Interesse Ambiental (ZEIA) no município, com ênfase para o Parque Guaraciaba e Haras São Bernardo, no próximo dia 7 de junho, às 18 horas.

segunda-feira, 17 de maio de 2010

Prefeitura de Santo André age de maneira antidemocrática e faz retaliação a Associação Amigos do Parque Central

Nós integrantes da APC estamos indignados com a retaliação que recebemos por parte da Administração Pública de nossa cidade, pois a exposição sobre o Parque Central e nossa entidade no Teatro Municipal foi cancelada no dia 06 de maio de 2010, antes do seu término, que seria no próximo dia 22 de maio de 2010.
Sem dúvida um dos motivos para o cancelamento, foi a nossa atuação em defesa do meio ambiente, onde cumprindo com o nosso dever constitucional, denunciamos a prática da “Capina Química” que é proibida pela ANVISA e estava sendo realizada em diversas ruas de Santo André pela PMSA.
Lembramos que a nossa entidade já vem denunciando desde 2008 esta ilegalidade que também pode ser enquadrada como Crime Ambiental.
A nossa sociedade não pode mais aceitar este tipo de atitude dos nossos “gestores públicos”, que ao ganhar uma eleição se acham donos da cidade para fazer o que bem entender, passar por cima das leis e não dar a mínima aos direitos do cidadão.
Continuaremos o nosso trabalho, denunciando e combatendo fatos como estes que trazem prejuízo ao meio ambiente de Santo André.
José Carlos Vieira APC




Crotalária Juncea, uma aliada ao combate a dengue



















Crotalária Juncea. Esta planta é uma leguminosa, geralmente usada para adubação verde e controle de nematóides nos solos e que atrai as libélulas, insetos voadores que se alimentam das larvas e adultos do Aedes Egiptys. Com o plantio da Crotalária em terrenos baldios, quintais, jardins, vasos e inclusive nas margens dos rios, ela atrai a Libélula que põe seus ovos em água parada e limpa, da mesma maneira que o Aedes. Com isso, pode-se ampliar o controle sobre a transmissão da Dengue, pelo controle do inseto transmissor. Claro que o uso da Crotalária não dispensa os cuidados de cada morador com o seu ambiente doméstico e do governo local com os espaços públicos, mas é uma ajuda importante e ambientalmente adequada. E além disso, nos fornece a beleza das flores e das libélulas (vejam fotos) nos nossos jardins, vasos e quintais. Que tal embarcar nesta? As sementes são encontradas nas lojas de insumos agrícolas, assim como as informações de plantio.
Fonte: Blog Livre Pensar

sábado, 15 de maio de 2010

Peixes continuam morrendo nos lagos do Parque Central

A maioria são cascudos.Veja abaixo a importância deste peixe para verificar se há contaminação de lagos e rios.

Estudos bem recentes mostram que o cascudo é importante biomarcador de qualidade de água e de alimento tanto para o ser humano como para os outros animais.
Estes peixes limpam o ambiente ao mesmo tempo em que comem. Alimentam-se de algas e restos orgânicos que se depositam no leito do rio. Por isso, são bastante importantes na ciclagem de nutrientes dos meios em que vivem.
Apresentam ampla resistência a poluentes e podem sobreviver em lugares muito poluídos. Claro, não vale exagerar. E quando se fala de exagero, o ser humano bate recordes e nem o cascudo agüenta.
Como vivem no fundo (são demersais) onde a poluição sedimenta-se em maior quantidade, eles absorvem mais os poluentes. Quando o peixe fica com a coloração desbotada ou apresenta tumores, por exemplo, isto significa problemas de enormes proporções.
A saúde de todo o ecossistema do rio está, então, comprometida -os demais animais do rio também estão contaminados. O ecossistema terrestre litorâneo também fica prejudicado, pois há bichos que bebem a água do rio ou se alimentam de seus peixes. A vegetação circundante faz parte desta terrível reação em cadeia, atingindo, portanto, animais herbívoros. As pessoas que dependem do rio para sobreviver e retiram dele alimento e água, também entram no ciclo de toxicidade, arriscando-se inclusive a desenvolver vários tipos de câncer.
Mariana Aprile é estudante de biologia na Universidade Mackenzie e bolsista do CNPq.

terça-feira, 11 de maio de 2010

Mortalidade de peixes nos Lagos do Parque Central



Uma grande quantidade de peixes mortos foi retirada dos lagos do Parque Central em Santo André nos últimos dias.A contaminação dos lagos do parque já foi comunicada anteriormente à Prefeitura de Santo André e ao Semasa, mas até a presente data nenhuma iniciativa para a solução deste problema foi tomada. Ainda assim verificamos que a pesca está liberada apesar da evidência da contaminação.




domingo, 2 de maio de 2010

Nota Técnica da Anvisa reafirma proibição de capina com agrotóxicos nas cidades.Leia mais

A APC flagrou a prática da "Capina Química" que é proibida pela ANVISA nesta sexta-feira 30/04/2010 em diversas ruas da Vila Assunção em Santo André

O agrotóxico Arsenal foi aplicado próximo as pessoas,inclusive idosos como mostra a foto

Embalagem do produto utilizado, o ARSENAL
A capina química em áreas urbanas expõe a população ao risco de intoxicação, além de contaminar a fauna e a flora local. Por esse motivo, tal prática não é permitida. Para orientar municípios de todo país sobre os perigos do uso de agrotóxicos nas cidades, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) publicou, nesta segunda-feira (1), nota técnica sobre o tema...