sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Crime Ambiental no Parque Central

PMSA/DEPAV destroem área de brejo no Parque Central, onde as aves faziam seus ninhos. Será desconhecimento?Da natureza ou das leis?

Lei nº 9.605, de 12.02.98
Dispõe sobre as sanções penais e administrativas derivadas de condutas e atividades lesivas ao meio ambiente, e dá outras providências.

Seção I
Dos Crimes contra a Fauna
Art. 29. Matar, perseguir, caçar, apanhar, utilizar espécimes da fauna silvestre, nativos ou em rota migratória, sem a devida permissão, licença ou autorização da autoridade competente, ou em desacordo com a obtida:
Pena - detenção de seis meses a um ano, e multa.
§ 1º Incorre nas mesmas penas:

I - quem impede a procriação da fauna, sem licença, autorização ou em desacordo com a obtida;

II - quem modifica, danifica ou destrói ninho, abrigo ou criadouro natural;

§ 3° São espécimes da fauna silvestre todos aqueles pertencentes às espécies nativas, migratórias e quaisquer outras, aquáticas ou terrestres, que tenham todo ou parte de seu ciclo de vida ocorrendo dentro dos limites do território brasileiro, ou águas jurisdicionais brasileiras.

sábado, 23 de agosto de 2008

Mais um absurdo que comprova a insensibilidade ambiental e a estupidez humana

EM DEFESA DAS CAPIVARAS(Campinas)
Rodrigo Andreotti Musetti
Advogado em Direito Ambiental e
Mestre em Direito pela PUCC.

“Infelizmente não é a primeira vez que as capivaras são transformadas na bola da vez pela incompetência administrativa generalizada dos municípios em limpar terrenos urbanos e controlar a higiene pública. Desta vez são as capivaras da Cidade de Campinas – SP. Eis o título de um artigo da Revista “Já”, de 27/08/2000: “Caça às capivaras – Campinas declara guerra aos simpáticos roedores, que estariam disseminando doença na região.”
O fato, conforme a matéria, é que municípios da região possuem 392 casos suspeitos e 16 confirmados de febre maculosa – transmitida pelo carrapato-estrela. Em Campinas, devido ao desmatamento desenfreado, o hábitat destes animais está quase que totalmente extinto, a conseqüência lógica é a migração deles para as cidades. Numa iniciativa interessante, procurando adaptar ou amenizar o sofrimento destes animais que não encontram comida adequada e hábitat, a Prefeitura recolheu-os em parques públicos, como o Taquaral. Eles se adaptaram relativamente bem, mesmo porque se não se adaptassem morreriam. Ocorre que um funcionário deste Parque adoeceu e faleceu com os sintomas da febre maculosa: complicações renais e pulmonares, febre, dor de cabeça, dores no corpo, manchas avermelhadas na pele. Já foi o bastante. O Prefeito de Campinas foi à Brasília e pediu apoio do IBAMA e do Ministro Sarney Filho para resolver “o problema das capivaras”. Técnicos da Prefeitura, da Superintendência de Endemias do Governo do Estado e do IBAMA já estão em Campinas para estudar um plano de controle dos bichos em parques públicos.
Recentemente foram concluídos os exames no funcionário falecido – não morreu de febre maculosa!!! Surpresa, talvez não.
No ano 2000, só duas pessoas morreram desta febre, uma na cidade de Amparo e outra de Pedreira. Lembro-me de uma estudante da PUCCamp. que morreu em virtude desta febre e ela residia no centro da cidade de Campinas, em 1996, salvo engano.
Bom, o destino das capivaras que buscam sobreviver perante interesses que ditam Medidas Provisóriamente eternas parece já estar traçado. Claro, a população precisa de um culpado, de preferência algum já suspeito, seja por lenda ou verdade, por ignorância ou conhecimento.
Ora, quem transmite a doença é o carrapato e não as capivaras! Outrossim, os carrapatos-estrela (designação comum aos acarinos ixodídeos) não ficam só em capivaras, qualquer animal selvagem ou doméstico também é seu potencial portador. Os bovinos e os eqüinos também, aliás, os acarinos ixodídeos são também conhecidos por carrapato-de- cavalo, carrapato-redoleiro , carrapato-rodeleiro , carrapato-rodoleiro , coleira, picaço, redoleiro, rodolego e rodoleiro. Por que não exterminamos os bois de corte e as vacas leiteiras?! Por que não exterminamos os cavalos dos haras?! Por que não exterminamos cães e gatos domésticos?!
É evidente, qual o valor das capivaras silvestres nos parques públicos?! Se não mais desejam ter gastos com as capivaras, não é preciso vender a imagem de terríveis e perniciosos transmissores da febre maculosa. Sem falar dos métodos impróprios – vamos assassinar todos que possuem AIDS?!! Vamos matar aqueles que possuem doença contagiosa?! ! O pior é que a população que freqüenta os parques públicos comenta da beleza, simpatia e docilidade desses animais – exatamente o ponto que se pretende inverter.
É evidente que os dois casos de morte nada tiveram com as capivaras dos parques públicos, as vítimas moravam em áreas rurais – onde bovinos, eqüinos e outros animais são mais freqüentes.
Se querem caçar as capivaras, não arrumem pretexto irreal. Muitas vezes, o conhecimento gera uma educação sólida que não se contenta com a aparência dos fatos. A educação ambiental está gerando um novo tipo de cidadão, qual seja, aquele capaz de refletir sobre os problemas de seu ambiente e de enxergar além da superfície. Esta nova geração sabe que conhecer é poder, inclusive, poder defender a diversidade biológica de predadores astutos.
Com o passar do tempo, comprovaremos que o tiro que está prestes a ser disparado vai errar o alvo e os casos de febre maculosa continuarão aparecendo – quem erra a causa, agüenta o efeito!”

sexta-feira, 22 de agosto de 2008

Parque Central

Parques da cidade receberão 4,5 mil novas mudas de árvores

Os nove parques urbanos de Santo André vão ganhar cerca de 4,5 mil novas árvores a partir de setembro. As mudas, de médio porte – entre 2,5 m e 3 m – serão plantadas em espaços que necessitam de arborização e também vão substituir árvores já existentes, que estão no fim do ciclo de vida ou que correm risco de cair, como é o caso de eucaliptos. A grande maioria é de espécies nativas, mas serão plantadas também algumas espécies exóticas, que possuem grande valor paisagístico.
O Parque Central irá receber o maior número de árvores, cerca de 600. Neste espaço, as novas mudas vão arborizar áreas a fim de proporcionar sombra, como ao longo da pista de caminhada, e também proteger nascentes de água. Covas para o plantio já foram abertas e estão recebendo adubação.
O diretor do Dpav (Departamento de Parques e Áreas Verdes), Vitor Mazzeti Filho, explica que no Parque Prefeito Censo Daniel o plantio será mais criterioso, pois as novas mudas terão de garantir a sucessão das árvores já existentes. “O espaço tem muitos eucaliptos e queremos substituí-los aos poucos por espécies nativas. Por isso estudamos meticulosamente onde cada cova será aberta, para que a retirada do eucalipto não prejudique a nova árvore”, explica. Os nove parques urbanos de Santo André são Prefeito Celso Daniel (avenida Dom Pedro II, 940, bairro Jardim), Parque Escola (rua Anacleto Popote, 46, Valparaíso), Antonio Flaquer/Ipiranguinha (rua Coronel Seabra, s/nº, vila Alzira), Regional da Criança Palhaço Estremelique (avenida Itamarati, 536, parque Jaçatuba), Parque da Juventude (avenida Capitão Mário Toledo de Camargo, s/nº, jardim Ipanema), Antonio Pezzolo/Chácara Pignatari (avenida Utinga, 136, vila Metalúrgica), Norio Arimira (rua Macedônia, s/nº, parque Capuava), Central (rua José Bonifácio, s/nº, vila Assunção) e Cidade dos Meninos (rua Batávia, s/nº, parque Novo Oratório).
Fonte :Diário do Grande ABC-Valéria Cabrera

terça-feira, 19 de agosto de 2008

APC participa do evento Festival de Pipas no Parque Central

O festival teve a participação do ‘Tio Fio’, personagem criado por Fábio Costa com seu show lúdico, alertando sobre o perigo de soltar pipas perto dos fios de alta tensão, bem como a utilização de cerol, uma mistura de cola de madeira e vidro moído aplicada na linha que pode causar ferimentos fatais.
A APC agradece o professor Ivan Teixeira Cardoso coordenador do Programa de Educação Física Adaptada (Pefa)que permitiu a nossa participação no evento.


Colaborando com a reciclagem de lixo

A reciclagem é fundamental para a conservação do planeta, pois diariamente produzimos toneladas de lixo que muitas vezes acabam poluindo os rios, solos e o ar. Para evitar o desperdício de recursos naturais, devemos praticar o consumo responsável, reaproveitar ao máximo os materiais utilizados e encaminhar materiais recicláveis para os postos de coleta. Os materiais que podem ser reciclados, devem ser separados nas seguintes categorias: papel, plástico, metais e vidro. Os pontos de coleta encaminham para empresas de reciclagem.
Outro aspecto importante é jogar o lixo no lugar correto. Confira o tempo que cada material demora para se decompor e saiba porque não podemos jogar o lixo na praia, nas estradas, nas ruas ou em qualquer outro lugar inadequado:
Produto Tempo de decomposição
Jornais 2 a 6 semanas
Papel 2 a 4 semanas
Cascas de frutas 3 meses
Chiclete 5 anos
Latas de alumínio 100 a 500 anos
Plásticos 450 anos
Garrafa de vidro mais de 1000 anos
Fraldas descartáveis 500 anos

sexta-feira, 15 de agosto de 2008

Evite o desperdício de água



Por Gilson Alvarenga

Os dez mandamentos para economizar água

Colabore, adote o Uso Social da Água

Evite o desperdício, seguindo os dez mandamentos.

1.No banho: Se molhe, feche o chuveiro, se ensaboe e depois abra para enxaguar. Não fique com o chuveiro aberto. O consumo cairá de 180 para 48 litros.
2. Ao escovar os dentes: escove os dentes e enxágüe a boca com a água do copo. Assim você economiza 3 litros de água.
3. Na descarga: Verifique se a válvula não está com defeito, aperte-a uma única vez e não jogue lixo e restos de comida no vaso sanitário.
4. Na torneira: Uma torneira aberta gasta de 12 a 20 litros/minuto. Pingando, 46 litros/dia. Isto significa, 1.380 litros por mês. Feche bem as torneiras.
5. Vazamentos: Um buraco de 2 milímetros no encanamento desperdiça cerca de 3 caixas d’água de mil litros.
6. Na caixa d’água: Não a deixe transbordar e mantenha-a tampada.
7. Na lavagem de louças: Lavar louças com a torneira aberta, o tempo todo, desperdiça até 105 litros. Ensaboe a louça com a torneira fechada e depois enxágüe tudo de uma vez. Na máquina de lavar são gastos 40 litros. Utilize-a somente quando estiver cheio.
8. Regar jardins e plantas: No inverno, a rega pode ser feita dia sim, dia não, pela manhã ou à noite. Use mangueira com esguicho-revólver ou regador.
9. Lavar carro: Com uma mangueira gasta 600 litros de água. Só lave o carro uma vez por mês, com balde de 10 litros, para ensaboar e enxaguar. Para isso, use a água da sobra da máquina lavar roupa.
10. Na limpeza de quintal e calçada USE VASSOURA - Se precisar utilize a água que sai do enxágüe da máquina de lavar.

quarta-feira, 6 de agosto de 2008

Parque Guaraciaba está fechado a população e serve de depósito da sobra das podas efetuadas na cidade




Parque do Guaraciaba





Último remanescente de Mata Atlântica em área urbana, o Parque do Guaraciaba que poderia ser um Parque Ecológico ou até mesmo um Jardim Botânico está abandonado pela atual administração, servindo de depósito do resto de podas feitas na cidade.Uma grande parte da população de Santo André não conhece este maravilhoso espaço que abriga diversas nascentes formando um lago maravilhoso.
A reativação do Parque do Guaraciaba respeitando suas características ambientais e posterior entrega a população que até hoje paga pela área,se faz necessária na nossa cidade que tem um dos menores índices de área verde por habitante segundo parâmetros internacionais.

Guaraciaba:Santo André tem de preservar este lindo espaço!