segunda-feira, 20 de junho de 2011

Clique aqui e assista o video que mostra a poluição em Santo André

O respirômetro, o medidor de poluição, foi a Santo André. A medição de partículas ficou acima do limite estabelecido pela Organização Mundial de Saúde.

domingo, 19 de junho de 2011

Parque Central:mais um exemplo de abandono

Este muro que separa o Parque Central de um antigo ferro velho, caiu com as chuvas de Fevereiro e até agora continua assim.Outra parte está prestes a cair, se tornando um risco para os frequentadores do parque.

Parque Central:abandono e destruição dos canteiros, flores agora somente nas fotos...

Foto tirada em 12/11/2009-Antes

Fotos tiradas em 13/08/2010-Depois

Em 03 anos de gestão do governo do Dr.Aidan(PTB), abandono e destruição do paisagismo do Parque Central.
Fotos:Crino branco, espécie recentemente destruída pelas roçadeiras do DPAV.




Semelhantes as amarílias, suas flores são intensamente perfumadas. Com grandes bulbos e folhas largas formam maciços robustos. Como cobertura vegetal em solos úmidos é uma solução prática, pois não requer manutenção. Entretanto, deve-se arrancar e dividir as touceiras, quando o bulbo principal formar “filhotes” em sua base, que ocorre a cada 3 ou 4 anos. O replante favorecerá o aspecto das mudas, além de incentivar a florada.

Sem fiscalização, o decreto vira conversa de pescador.



Sem a devida fiscalização, decreto 16170 de 20/05/2011, vira conversa de pescador.
Andar de skate, patins, bicicleta, empinar pipa ou mesmo plantar árvores são atividades que estão proibidas nos parques de Santo André. A partir de agora, qualquer pessoa que quiser frequentar esses locais vai ter de se atentar às restrições. Decreto publicado pela Prefeitura aponta o que pode e o que não pode ser feito.No Parque Central, por exemplo, a tradicional pescaria nos lagos está proibida e os guardas-civis municipais são os responsáveis por fiscalizar e coibir possíveis transgressões às regras.O diretor de Parques e Áreas Verdes, Valdemar Campião Júnior, explicou que o decreto reforça as proibições já impostas em leis ambientais da Federação ou Estado. "Mas agora temos determinação publicada pela Prefeitura. Uma reunião foi feita com a Guarda Civil, que está responsável por flagrar quem desrespeitar as diretrizes",
DGABC 01/06/2011

terça-feira, 14 de junho de 2011

83% da Mata Atlântica em Santo André é privada


Parque Guaraciaba, Área Verde Pública abandonada pelas últimas administrações municipais(Foto APC)
Em Santo André a mata atlântica tem dono: dos 107,5 quilômetros quadrados de vegetação nativa na cidade, 83,7% do bioma está concentrado em terrenos particulares.
O índice do município ainda é maior do que a média nacional levantada em estudo feito pela ONG WWF, que mostra que 80% da floresta nativa brasileira está fora do alcance da população.Em Santo André, há somente 17,5 quilometros quadrados de mata atlântica sob domínio público,hoje, protegidas como Unidades de Conservação para
evitar aquilo que aconteceu no passado: a cessão de terras com flora original.O diretor de Meio Ambiente da Prefeitura de Santo André, Milton de Marchi, aponta que o cenário visto hoje andou ao longo dos anos ao lado da grilagem de terras na cidade.
“Essa tendência é observada há muito tempo e se deu por conta da ação de grileiros que atuaram na região. Não se tinha esse cuidado com as questões ambientais como atualmente”,explica de Marchi. O controle das intervenções feitas nesses espaços
de mata tomados por particulares é delicado. Na teoria,a prefeitura tem de fiscalizar
qualquer mudança pretendida nessas áreas como plantio de árvores ou construções. “No entanto, são milhares de hectares para serem vigiados. É impossível examinar periodicamente todas essas áreas”,aponta o ambientalista Fábio Ramalho, voluntário da
SOS Mata Atlântica.O parque do Pedroso é a maior área pública de mata atlântica que restou disponível em Santo André.Pedroso é maior área pública.Do que restou de público da mata atlântica em Santo André,a maior área é o parque do Pedroso. São 842 hectares,o que equivale a dez parques do Ibirapuera, em São Paulo. Diversas espécies
fazem parte da flora local como o manacá da serra, cedro, pau-d’alho,ingá e embaúba.
35,4% é o total da área do nosso bioma nativo ainda preservado em Santo André. O dado
faz parte do mais recente levantamento da SOS Mata Atlântica deste ano.
METRO ABC
ANDRÉ AMERICO/METRO ABC

segunda-feira, 6 de junho de 2011

Manifestantes protestam contra Belo Monte e Código Florestal em SP

Protesto chegou a bloquear um sentido da Avenida Paulista neste domingo.
Licença para usina no Pará foi condedida na última semana pelo Ibama.
Dennis Barbosa
Do Globo Natureza, em São Paulo
Uma manifestação organizada por grupos ambientalistas e de defesa dos direitos dos animais ocupou algumas faixas da Avenida Paulista, em São Paulo, no sentido Consolação, na tarde deste domingo (5). Os presentes pediam a paralisação das obras da usina de Belo Monte e a não aprovação da reforma do Código Florestal, que atualmente está nas mão do Senado.
O protesto chegou a bloquear um sentido da avenida por alguns instantes, pouco antes das 16h, mas com a presença da polícia passou a se deslocar por apenas três pistas da via, seguindo do Masp em direção à Praça da República.

A PMSA se comprometeu a solucionar vários problemas, mas até agora nada...

Em resposta ao Ministério Público, a Prefeitura Municipal se comprometeu e deu prazo para resolver vários problemas do Parque Central, mas até o momento nenhum dos pontos foi cumprido.(Conforme documento de 25/08/2010).
-O DPAV já plantou no ano de 2009 até agosto de 2010 aproximadamente 600 árvores nativas e programou o plantio de mais 800 árvores até meados de 2011.Este ponto já não corresponde com a verdade.Se foram plantadas 300 árvores no Parque Central neste período descrito foi muito.
-Após a remoção da favela Gambôa, nos meses de Janeiro a Março de 2011, o DPAV destinará uma área para a compostagem do material roçado.
-Os lagos serão desassoreados após a avaliação orçamentária da Sosp.
-A roçagem segue um cronograma e o parque será roçado em intervalos de 2 a 3 meses até o final de 2010.
-Não realizamos capinas químicas na área do Parque e em nenhuma área do município de Santo André.
-As placas educativas encontram-se em fase final de elaboração e serão instaladas até o final de 2010.
-Os vestiários estão sendo orçados para a reforma com verba orçamentária do exercício de 2011.
-As lixeiras já estão sendo fabricadas(novos modelos)e até os meados de 2011 as mesmas serão instaladas.
-Na reunião de fevereiro de 2011 a direção do DPAV deixou claro que estamos abertos às sugestões.
-As mudas são plantadas conforme as recomendações do DPAV(Técnicos do DPAV.

Os frequentadores dos maiores parques municipais de Santo André não acreditam e desconhecem o decreto - em vigor desde 20 de maio - que normaliza o que pode ou não ser feito nos locais de lazer e descanso.Ainda desinformados pela administração municipal e sem qualquer placa informativa sobre as novas regras, como as que proíbem andar de bicicleta, skate, patins, com cachorros sem coleira e focinheira, entre outros atos.No Parque Central, os usuários ainda passeavam com os cães sem guia ou focinheira, e pescavam e pedalavam em locais proibidos. Ao serem informados pelo Diário das irregularidades que cometiam, a maioria ria e se dizia perplexa com a nova diretriz do governo municipal."Estou abismada com a falta de sensibilidade de quem fez isso, completamente fora do contexto. O que vou fazer com a minha cachorra, ficar dentro do apartamento?", afirmou a advogada Pérola Carmignani, que passeava com a inofensiva Marri, uma Lhasa Apso que estava sem os equipamentos exigidos pelo decreto.O autônomo Luiz Antonio Souza, 56 anos, era o único pescador na margem do lago no Central, na fria manhã de ontem, e indignado questionou o poder público. "Por que não proíbe ou fiscaliza as pessoas que usam drogas ou se prostituem aqui. Qual é o problema de pescar uns peixinhos?", disse Souza.
Empinar pipa, outra atividade de lazer popular, está na mira das autoridades. No Parque da Juventude, no Jardim Ipanema, a brincadeira não pode ser feita, mas na tarde de ontem, dezenas de pessoas brincavam com o seu papagaio. A maioria utilizava cerol na linha e disputava quem cortava mais."Acredito que vai ter vista grossa na fiscalização. Como será possível proibir uma das brincadeiras mais antigas? Acho que tem outras coisas para melhorar", comentou Roberval da Conceição Alves, que mora em Diadema e trouxe a mulher e o filho para brincar no local.No tradicional Ipiranguinha, na Vila Alzira, não havia queixas contra as novas determinações, primeiro porque poucas pessoas usavam o aparelho público e no portão de entrada havia placas antigas com as proibições no espaço.
A Secretaria de Obras e Serviços informou à reportagem que as placas serão instaladas nos próximos dias nos dez parque municipais. A Guarda Civil Municipal será a responsável pela fiscalização. Um GCM informou à equipe do Diário que sabia do decreto no Parque Central, mas que vai esperar a sinalização para começar a fiscalizar efetivamente.
DGABC