terça-feira, 30 de junho de 2009

Câmara debate volta de rodeios em Sto. André

"A compaixão pelos animais está intimamente ligada a bondade de caráter, e pode ser seguramente afirmado que quem é cruel com os animais não pode ser um bom homem." (Arthur Schopenhauer)

Os rodeios foram proibidos de serem realizados em Santo André pela lei nº 6879, de autoria do ex-prefeito Celso Daniel (PT), em fevereiro de 1992.
Alemão defendeu o projeto "Para o pessoal que for contra, eu recomendo irem fazer um protesto lá em Barretos”. Já Juliano, acredita que as entidades “atrapalham” os rodeios. “Eu acho que deveria ser aprovado.O problema é que as entidades protetoras sempre atrapalham e sabotam os rodeios” , explicou o presidente da Câmara.
Placar*
Vereadores a favor da realização dos rodeios em Santo André-Sargento Juliano (PMDB)- Pinheirinho (DEM)- Bahia (DEM)- Geraldino Isqueiro (DEM)- Alemão do Cruzado (PSL) Por: Júlio Gardesani- Abcdmaior

segunda-feira, 29 de junho de 2009

Vereador Alemão do Cruzado apresenta Projeto em favor dos Rodeios em Santo André

Rodeios representam maus tratos aos animais!

MAUS TRATOS AOS ANIMAIS PODE SER APROVADO NA CÂMARA DE SANTO ANDRÉ

O vereador Alemão do Cruzado atendendo lobby de organizadores de rodeio vai tentar aprovar na Câmara de Santo André projeto da volta do rodeio na cidade. Há vários anos que a Câmara de Santo André proibiu essa prática na cidade.
Como todos sabem, os animais usados neste tipo de espetáculo são mansos e só pulam e corcoveiam na arena devido alguns incentivos, entre eles o uso do sedem, que é um cordão, por vezes com elementos pontiagudos dentro, que apertado comprime a virilha e o órgão genital do animal.Como podemos ver, sem esses incentivos não haveria rodeio e nem animal bravio. Outro aspecto a ser considerado é que essa não é uma cultura brasileira e sim texana, surgida nos Estados Unidos. No Brasil, o verdadeiro caipira, o homem da roça, não aprecia esse tipo de tortura empregado nos animais.

Nenhum animal deve ser explorado para divertimento do homem” Art. 10º da Declaração Universal dos Direitos dos Animais - da ONU.
Divertimento e alegria para pessoas insensíveis que só pensam em desfrutar do melhor da vida, esquecendo que a vida não se restringe apenas aos humanos, mas é ampla e abarca toda a vida animal que também sofre, sente dor, medo, tristeza e tudo mais que os humanos sentem. É o sofrimento dessas vidas esquecidas e massacradas pela violência que fará a alegria da festa. A cada cavalo que sai pulando de dor pela arena a multidão aplaude o peão que o monta com ares de herói. A grande multidão desconhece o sofrimento do cavalo e os que conhecem se fazem de esquecidos. Quando um bezerro com pouco tempo de vida dispara pela arena assustado, o grande herói da multidão, muito bem paramentado com roupas de couro, montado em um ágil cavalo, o persegue e o laça com rudeza e crueldade às vezes lhe causando a morte instantânea. Mesmo assim, esse grande herói é aplaudido como se tivesse realizado um grande feito. Essa é a grande expressão de covardia de todo um povo, causar sofrimentos aos animais por dinheiro, por orgulho, exibicionismo e falta de sentimentos mais nobres. A boca fala do que o coração sente. Se a boca grita e aplaude essas covardias, é porque o coração está cheio dessas mesmas misérias. Divertir-se a custa de sofrimentos é grau mais baixo que pode chegar o ser humano.
Fica difícil definir se o pior do rodeio é sua realização ou as leis que o apóiam e outras que não protegem os animais. É claro, como já foi dito, o rodeio no Brasil está alicerçado pelos poderosos; grandes empresários, a indústria da propaganda, dos shows e do turismo. Estes mesmos tem o poder de convencer mandatários políticos no sentido de serem favorecidos. Assim é praticamente impossível erradicar a indústria do rodeio. Os poucos que defendem os animais e que são contra o evento são tidos ou como loucos ou anti-sociais. Já nos tempos do governo Henrique Cardoso, o mesmo mudou o status do peão, para “atleta”. Então segundo esse ponto de vista atletismo é a prática de violência contra seres indefesos e inofensivos. Não bastasse a infelicidade do referido governo, o senado aprovou o uso de instrumentos de tortura nos rodeios.
Os animais sofrem para que os humanos se divirtam
Os animais não são agressivos, ao contrário, são dóceis e inocentes, mas através dos objetos de tortura são forçados a demonstrar um comportamento de defesa bravio e selvagem, que por natureza não é deles, tudo para que o peão pareça um herói corajoso e destemido diante do público. É, portanto um show realizado com base numa farsa e numa mentira para enganar a multidão. Os que defendem a farsa do rodeio alegam que o animal sofre apenas durante 8 segundos. Esquecem de mencionar o tempo antes e depois em que o animal fica com os instrumentos de tortura nem mencionam as incontáveis horas de treino do peão com o mesmo animal.
Modalidades principais usadas em rodeios dos Estados Unidos e do Brasil
Laçada do bezerro: (não usado no Brasil) Animais novos, alguns com poucos dias de vida. É perseguido pelo peão em alta velocidade, laçado e derrubado ao chão. Quando o animal é laçado o cavalo é freado bruscamente. O laço às vezes provoca a ruptura da medula ocasionando a morte instantânea. Outros sofrem rompimento parcial ou total da traquéia. Ao ser jogado com violência ao chão, causa fratura de vários órgãos internos provocando morte lenta e dolorosa.
Laço duplo: Dois peões saem em perseguição ao bezerro um deles laça a cabeça e o outro as pernas. Cada um vai para um lado esticando o animal o que lhe provoca distensões de ligamentos e tendões e músculos machucados.
Bulldog: Dois peões perseguem o animal em velocidade. Um deles o segura pelos chifres e o derruba torcendo seu pescoço.
Montaria em touros e cavalos: Tanto touros quanto cavalos são apertados com o sedém uma corda que áspera que passa pelos órgãos para provocar-lhes dor fazendo-os pular na tentativa de livrar-se.
Os equipamentos de tortura:
Sedém: É uma tira de couro ou crina que é amarrada em torno do animal passando pelo penis ou saco escrotal. Ao sair para a arena essa corda é puxada com força pelo peão comprimindo os canais que ligam os rins à bexiga o que faz o animal saltar desesperado procurando libertar-se da dor terrível, que a platéia entende como animal bravio. Além da dor, pode também provocar ruptura viscerais e internas. Dependendo do caso pode provocar a morte. Assim que o animal é liberto do sedém volta a ficar calmo e dócil, mas isto não é mostrado ao público.
Objetos pontiagudos: Pregos, pedras, alfinetes e arames em forma de anzol são colocados nos sedenhos ou sob a sela do animal.
Esporas: São aplicadas pelo peão no baixo ventre e às vezes no pescoço e na cabeça do animal.
Pimenta e outras substâncias: São introduzidos no animal para que este fique irritado e nervoso.
Peiteira e Sino: É uma faixa de couro amarrada ao redor do animal atrás da axila, causa imensa dor e lesões.
Fonte: Leonardo Bezerra (http://jornalanimais.blogspot.com)

quinta-feira, 25 de junho de 2009

Animais são vítimas das obras do Rodoanel

As obras do trecho Sul do Rodoanel causaram uma grande devastação nas áreas de mananciais, contribuíndo na destruição dos poucos remanescentes de Mata Atlântica que nos restaram.Os animais que tiveram o seu habitat destruído, agora estão morrendo aos poucos, pois em algumas áreas ficaram ilhados.Eles se tornaram presas facéis para seu predadores e também são vítimas de atropelamentos.Onde está a responsabilidade ambiental do Dersa?Permitindo que ocorra este verdadeiro massacre aos animais.
Bicho-preguiça é resgatado após 'fugir' de parque

"A grandeza de uma nação pode ser julgada pelo modo que seus animais são tratados."
Mahatma Gandhi
Um bicho-preguiça foi encontrado atravessando a estrada do Pedroso, em Santo André, na manhã desta quarta-feira. O animal foi resgatado por um munícipe e levado ao posto da Guarda Civil Municipal, em frente ao Parque do Pedroso.
De acordo com a Guarda Civil, animais silvestres são vistos com frequência na estrada desde o início das obras do Rodoanel. Somente neste ano, cinco preguiças foram resgatados com vida e um veado morreu atropelado. O animal encontrado hoje será devolvido ao parque.
Do Diário OnLine

A preguiça, ou bicho-preguiça, é um mamífero brasileiro da ordem Xenarthra (anteriormente chamada de Edentata ou Desdentada), a mesma dos tatus e tamanduás), pertencente à família Bradypodidae (preguiças com três dedos) ou Megalonychidae (preguiças com dois dedos).
Todos os dedos têm garras longas pelas quais a preguiça se pendura aos galhos das árvores, com o dorso para baixo. Seu nome advém do metabolismo muito lento do seu organismo, responsável pelos seus movimentos extremamente lentos. É um animal de pelos longos, que vive na copa das árvores de florestas tropicais desde a América Central até o norte da Argentina. Na Mata Atlântica, o animal se alimenta dos frutos da Cecropia (embaúba, conhecida por isto como árvore-da-preguiça)
De hábitos solitátios, a preguiça tem como defesa sua camuflagem, suas garras e os longos dentes. Herbívoro, tem hábitos alimentares restritos, o que torna difícil sua manutenção em cativeiro. Dorme cerca de 19 horas por dia, também pendurada nas árvores. Na reprodução dá apenas uma cria, e apenas a fêmea cuida do filhote. Reproduz-se, como tudo que faz, na copa das árvores. Raramente desce ao chão. O seu principal predador é a onça.
Fonte: pt.wikipedia.org

segunda-feira, 15 de junho de 2009

Enquanto em Santo André aguardamos uma decisão da justiça para barrar a devastação...

Justiça acata liminar que impede corte de árvores
A Justiça acatou na última quarta-feira (10) a liminar protocolada pela AASEAM (Associação Amigos da Saúde Emília Alfredo Manganotti), na quinta-feira passada (4), que impede a derrubada das árvores do canteiro central da avenida Tijucussu, no bairro Olímpico, para a construção do parque linear, semelhante ao da avenida Kennedy. Em seu despacho, o juiz Dagoberto Jerônimo do Nascimento proíbe o corte das árvores para a construção da pista de caminhada e ciclovia. O promotor de Justiça, Júlio Sérgio Abbud, acatou o requerimento formulado pela AASEAM e sugeriu ao juiz a cobrança de multa de R$ 50 mil reais para cada árvore suprimida. O pedido foi deferido pelo magistrado.
Ao elaborar a ação civil pública ambiental, o diretor de Meio Ambiente da AASEAM, Daniel Marcos Pastorin, verificou que a derrubada das árvores ofende a Constituição Federal e Estadual, o Estatuto da Cidade e, até mesmo, Plano Diretor Estratégico de São Caetano do Sul, lei 4.438/2006.
A AASEAM não é contra a construção do parque na avenida Tijucussu, mas se posiciona a favor da manutenção do canteiro central da forma em que está, intacto. A cidade já possui poucas áreas verdes e a derrubada das árvores deverá causar um dano irreversível ao meio ambiente de São Caetano.

Vejam as fotos do "Novo Projeto Paisagístico" em Santo André

Depois de praticamente três meses de seu início, visitamos algumas áreas que passaram pelo "Novo Projeto de Paisagismo", para verificar como elas se encontram.Estivemos na Praça Adhemar de Barros(Ipiranguinha) e também na Av.Prestes Maia.Vejam as imagens e tirem suas próprias conclusões.

Árvores retiradas de outros logradouros de Santo André que estão sendo replantadas na AV.Prestes Maia.A expectativa que elas sobrevivam é baixa, pois não estão sendo seguidas as técnicas corretas de replantio.

Praça Adhemar de Barros(Ipiranguinha)que tinha sua vegetação consolidada, ou seja necessitava de pouca manutenção e era formada de forrações,lírios, arbustos e árvores ornamentais, que foram retirados para dar lugar a grama.Agora esta entregue ao capim.


Acompanhamos e filmamos a retirada desta Paineira Vermelha do canteiro central da Av.Prestes Maia, tudo feito sem nenhum critério técnico.Tranformaram uma árvore bonita e saudável em um toco sem vida.

Será que nossa cidade não merece mudas melhores que esta?

sexta-feira, 5 de junho de 2009

Semana do Meio Ambiente em Santo André, Comemorar o que?

Árvores nativas e frutíferas que foram retiradas do Paço Municipal em fevereiro.

Não gostamos nenhum um pouco de ser pessimistas, mas a maneira como está sendo tratada a questão ambiental em nossa cidade e região nos causa extrema preocupação.Abaixo alguns pontos que demonstram esta triste realidade:

1-Represa Billings agonizando;
A cada dia que passa, verificamos que esta importante área de mananciais está com o seu potencial de abastecimento cada vez mais comprometido.A sua ocupação de forma irregular causou desmatamento no seu entorno e também o despejo de uma quantidade cada vez maior de detritos nas suas águas.Se tudo isto não bastasse, ela também sofreu um grande impacto com as obras do Rodoanel, que contribuíram para o seu assoreamento e até aterramento de seus braços, além de soterrar várias de suas nascentes.A Billings ainda corre o risco de receber as águas mortas do rio Pinheiros no processo da Flotação.

2-Aterro Sanitário comprometido;
Fechamento da Usina de Compostagem, falta de Educação Ambiental, redução da coleta seletiva e reciclagem.Sem dúvida estes pontos contribuíram para a saturação do Aterro Sanitário Municipal.Lembramos que cerca de 80% do lixo ou até mais pode ser reciclado e compostado.Outro problema no aterro é o vazamento de chorume que está sendo lançado no Córrego Cassaquera, um dos afluentes do Rio Tamanduateí.

3-Parque Ecológico do Guaraciaba e APA Chácara da Baronesa, abandonados e fechados à população;
O Parque do Guaraciaba, área que foi desapropriada e paga com o dinheiro público, com o objetivo de ser uma área ecológica onde os munícipes teriam contato com a natureza e lazer, funcionou por pouco tempo no início da década de 90.Atualmente ele se encontra abandonado e sempre corre o risco de virar uma extensão do Aterro Sanitário, apesar das leis que o protegem.
Outra área de extrema importância ambiental e histórica para a nossa cidade e região é a APA ( Área de Proteção Ambiental) Chácara da Baronesa declarada assim pelo Estado de São Paulo em 1987.Além de ser uma APA, ela também é tombada pelo Condephaat.Acontece que desde que foi legalizada pelo estado a área foi abandonada, sofrendo invasões e tendo seu patrimônio histórico deteriorado.Também o seu conselho gestor com a participação da sociedade não foi implementado.Agora corremos o risco de perder esta importante área verde, pois já foi anunciado pelo atual governo a construção de “Bairro Ecológico”.

4-Mudança de Paisagismo
Desde o começo do ano a nossa cidade vem sofrendo com o “Novo Projeto de Paisagismo”, que além de ser ilegal, está trazendo um enorme retrocesso ambiental.Ele é ilegal, pois desrespeita a Lei de Crimes Ambientais nº9.605 de 1998 no seu artigo 49.Mas o que mais nos preocupa é o retrocesso ambiental, fato este que irá ocasionar uma perda significativa nas nossas áreas verdes, que tem como função principal amenizar os efeitos nocivos da poluição na nossa saúde.
Acompanhamos a retirada de várias espécies de vegetação como: Lírios, bromélias, arbustos de espécies diferenciadas, árvores nativas, frutíferas e exóticas em pontos distintos da cidade.Somente no Paço Municipal cerca de 100 espécies arbóreas foram retiradas.Em substituição, foi plantada a grama que além de ser vulnerável a outras espécies, retém menos água, retira menos carbono da atmosfera e tem um custo de manutenção maior.Cabe ressaltar que estes absurdos foram licenciados pelo SEMASA, órgão que cuida da gestão ambiental em Santo André.
Estes são alguns pontos que demonstram que o meio ambiente em nossa cidade e região não vem tendo a merecida atenção por parte do poder público e também da sociedade em geral.Sem dúvida este desleixo terá um alto custo às futuras gerações.
A Preservação do Meio Ambiente não se alcança com discursos e propaganda, mas sim com ações sérias e responsáveis.
José Carlos Vieira
Associação Amigos do Parque Central

quarta-feira, 3 de junho de 2009

Ministério Público recorre ao TJ contra medidas de Aidan


03/06/2009 - AÇÃO CIVIL
Por: Renan Fonseca
Remodelamento paisagístico é alvo de ação da promotoria do Meio Ambiente da cidade
A promotoria do Meio Ambiente de Santo André recorreu ao TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) para conseguir uma liminar que pode cancelar o projeto de reforma paisagística posto em prática pela Administração do prefeito Aidan Ravin (PTB). O promotor responsável pelo caso, José Luiz Saikali, recorreu à corte maior depois que a Justiça municipal recusou a ação civil que pedia a medida. Caso o TJ-SP julgue favorável o recurso, a Prefeitura pode pagar até R$ 50 mil por dia por descumprimento de medida.
De acordo com o promotor, o parecer do Tribunal pode ser concedida nos próximos dias. “A ação está sendo avaliada pela Câmara Específica de Meio Ambiente. As ações que estão sendo feitas na cidade devem ser questionadas, por isso recorri ao Tribunal”, disse o promotor. A matéria de Saikali se baseia, principalmente, nas mudanças que foram feitas em 22 e 23 de fevereiro, quando árvores e arbustos foram retirados dos canteiros da praça 4º Centenário.
Desde então, a Administração vem retirando mata nativa das áreas verdes do município e trocando por vegetação rasteira, como grama. A Administração não quis comentar o assunto.