quarta-feira, 24 de julho de 2013

A Preocupante situação da Arborização Urbana em Santo André

Novamente as imagens além de mostrarem a constante destruição da Arborização Urbana em Santo André,também nos mostram falta de consciência ambiental, falta de respeito pela cidadania e pela legislação pertinente do nosso munícipio. Como já mostramos e vamos continuar mostrando as árvores estão sendo retiradas dos logradouros públicos por diversos motivos e também de maneira ilegal. O principal motivo desta nossa denúncia é o fato de só observarmos a retirada das árvores dos logradouros públicos, nenhuma muda é plantada em substituição. Como já vem acontecendo há anos o DEPAV(Departamento de Parques e Áreas Verdes)Subordinado a SOSP(Secretaria de Obras e Serviços Públicos)atualmente sob o comando do ex vereador Paulinho Serra só faz a retirada da arborização, mas não obedece a lei que determina a reposição das árvores retiradas o mais próximo possível do local removido e no menor prazo possível como podemos observar a seguir: Lei nº 7733 de 14 de outubro de 1998 de Santo André que obriga o seguinte: DISPÕE SOBRE POLÍTICA MUNICIPAL DE GESTÃO E SANEAMENTO AMBIENTAL E DÁ OUTRAS PROVIDÊNCIAS SEÇÃO II DA VEGETAÇÃO PÚBLICA URBANA Art. 56 - O manejo da vegetação de porte arbóreo das áreas públicas será gerenciado pelo Departamento de Parques e Áreas Verdes. § 1º - A poda ou remoção da vegetação de porte arbóreo de que trata o "caput" deste Artigo será permitida de forma a garantir a sanidade vegetal, a segurança da população e o interesse público, de acordo com orientação técnica do Departamento de Parques e Áreas Verdes. § 3º - A vegetação de porte arbóreo removida, deverá ser reposta em área pública adequada, o mais próximo possível do local removido e respeitando as características da vegetação arbórea, no menor prazo possível. Este é mais um motivo que torna a situação ambiental do nosso município cada vez mais preocupante.

terça-feira, 23 de julho de 2013

INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS X COLETA SELETIVA E RECICLAGEM

Virgílio Alcides de Farias
Dentre os princípios da Política Nacional de Resíduos Sólidos, encontram-se a visão sistêmica, na gestão dos resíduos sólidos, que considere as variáveis ambiental, social, cultural, econômica, tecnológica e de saúde pública, e princípio da ecoeficiência que englobam o princípio do desenvolvimento sustentável, mediante a compatibilização entre o fornecimento, a preços competitivos, de bens e serviços qualificados que satisfaçam as necessidades humanas e tragam qualidade de vida e a redução do impacto ambiental e do consumo de recursos naturais a um nível, no mínimo, equivalente à capacidade de sustentação estimada do planeta, incidindo que os recursos naturais são “finitos” e sua extração deve ser limitada a capacidade que a natureza tem de recomposição. Posto a visão sistêmica e de ecoeficiência apresentadas, resta entender o que significa a incineração.
Convenção de Estocolmo/2001 (ONU) combate os poluentes orgânicos persistentes por terem propriedades tóxicas resistentes á degradação, se bioacumularem, serem transportados pelo ar, pela água e pelas espécies migratórias e depositados distantes do local de sua liberação, onde se acumulam em ecossistemas terrestres e aquáticos. Afirma que tais poluentes causam problemas de saúde, especialmente nos países em desenvolvimento, resultantes da exposição local, em especial os efeitos nas mulheres e, por meio delas, nas futuras gerações. Referida Convenção indica em seu anexo “C”, letra “a”, os incineradores como formadores dos poluentes orgânicos persistentes, Convenção que foi ratificada pelo Brasil em 2004, passando a compor a legislação brasileira.
A incineração, ao queimar os resíduos reutilizáveis e recicláveis, fomenta maior extração de recursos naturais “finitos”, é incompatível com o desenvolvimento sustentável, é sucata tecnológica poluidora do século 20 que, em pleno século 21, o Brasil não deve recepcionar, pois, é um insulto à legislação ambiental e de saúde do nosso País.
Ante o exposto, a meu sentir, apoiar os catadores contra a incineração e defender a coleta seletiva e reciclagem é dever de cidadania do povo brasileiro, pois, os catadores, efetivamente, exercem atividade de relevante interesse socioambiental, a ecoeficiência e a sustentabilidade.
* Virgílio Alcides de Farias Advogado especialista em direito ambiental Pós-Graduado em Meio Ambiente, Desenvolvimento Sustentável e Questões Globais – FAAP Professor universitário de direito ambiental e educação ambiental Presidente da Comissão do Meio Ambiente da Ordem dos Advogados do Brasil, 62ª Subseção Diadema/SP Secretário Geral do Movimento em Defesa da Vida do Grande ABC

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Teatro Nos Parques Dia 21/07(Domingo), às 15h, no Parque Central.Compareça e traga a sua família!!!

Teatro Nos Parques apresenta: "A Farsa do Advogado Pathelin" do Grupo Rosa dos Ventos Sinopse:Um espetáculo de Teatro de Rua que propõe uma saborosa fusão entre o circo e teatro. Um trabalho instigante, atual e curioso que utiliza o jogo do palhaço, acrobacia, malabarismo, pernas de pau e música ao vivo para contar a história do Advogado Pathelin, um grande trapaceiro.Censura livre | Duração: 70 minutos | FICHA TÉCNICA: Direção: Roberto Rosa. Elenco: Antônio Sobreira, Fernando Ávila, Gabriel Mungo, Luís Valente, Robson Toma, Tiago Munhoz obs.- O crédito de todas as fotos é: Antônio Sobreira. TEATRO NOS PARQUES reúne 36 apresentações gratuitas entre julho e agosto. Os parques respirarão teatro tornando-se palcos de espetáculos de qualidade, com o objetivo de difundir a cultura para toda a população, descentralizando o acesso e valorizando os parques da capital e de cidades da grande São Paulo. Confira a programação no site www.teatronosparques.com.br

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Usinas de incineração do “lixo” urbano, na contramão da sustentabilidade.

O lixo é uma riqueza pública.Explorá-lo com inteligência e respeito à vida e ao meio ambiente é dever de todos nós.” "Minha experiência ao longo de anos, tendo como atividade profissional a reciclagem e compostagem, com a transformação de resíduos em fertilizantes orgânicos, aliada à participação em seminários e congressos ligados à preservação do meio ambiente, incluindo o Fórum Mundial de Sustentabilidade, permite-me colocar as observações, alicerçadas também em depoimentos de técnicos e profissionais de envergadura na área. Os itens seguintes são oferecidos para a discussão das autoridades e da população. 1. Os projetos são dispendiosos, não se sabe seus verdadeiros custos e nem o valor que será pago pela queima do lixo. 2. Não existem dados que comprovem a viabilidade econômico-financeira do projeto. 3. Essas usinas têm tecnologias obsoletas e estão sendo desativadas em países europeus. Em 1958, o Brasil desativou a usina de incineração em Manaus- Amazonas. 4. Não geram empregos, aliás, causam o desemprego das pessoas envolvidas com o processo de coleta e reciclagem. 5. Não há segurança em relação à eliminação dos gases – altamente cancerígenos – e as cinzas tóxicas. As dioxinas e furanos são altamente tóxicos e acumulativos. Eles são prejudiciais ao meio ambiente e aos seres humanos pela inalação e também pela contaminação das plantações alimentícias, e das águas de nossos córregos e rios, em outras palavras, entram na cadeia alimentar. 6. Entidades que lutam em favor do meio ambiente e pela melhoria da qualidade de vida são totalmente contra esses projetos, incluindo autoridades do Ministério Público e a própria ministra do Meio Ambiente, Izabella Teixeira. 7. As usinas nucleares, termoelétricas ou simples incineradoras, têm sido notícia na imprensa, constantemente, pelos vazamentos. Na implantação foram “vendidas” como de alta segurança. 8. Em 2003, a Companhia Energética de São Paulo, a Cesp, tentou implantar uma termoelétrica em Mogi Mirim/SP, projeto abortado por um único motivo: perigo de contaminação, através de gases tóxicos, formadores da chuva ácida. 9. Na Convenção de Estocolmo, em 2004, do qual o Brasil foi signatário, há a recomendação para a eliminação gradativa dos incineradores de lixo. “Transformar resíduos recicláveis em lixo e fumaça tóxica é crime ambiental, social, econômico e humano.” Ulisses Girardi Diretor do Grupo Visafértil

quinta-feira, 11 de julho de 2013

Assistam estes vídeos educativos e comparem o que é melhor:Reciclar ou Queimar os resíduos, ou seja queimar dinheiro.

Vídeos educativos do Engenheiro Gert Roland Fischer mostram os benefícios da reciclagem e o alto custo e os perigos de uma Usina de Incineração que pode lançar poluentes perigosos na atmosfera. Tenha paciência e assista estes vídeos, aprenda mais sobre os benefícios da reciclagem de resíduos e os perigos de uma Usina de Incineração.

Reciclagem não dá dinheiro para Campanhas Políticas...

Santo André e Mauá se unem para construção de usina de lixo
Será que os Prefeitos Grana e Donizete não sabem que a maior parte do lixo pode ser reciclado?E até gera um bom lucro,ou compensa mais "gastar" no mínimo 500 milhões?
Os prefeitos petistas Carlos Grana (Santo André) e Donisete Braga (Mauá) assinaram, na tarde desta quinta (10/07), um Termo de Cooperação Técnico-Operacional com vistas à construção de uma usina para destinação, tratamento de resíduos sólidos e geração de energia. Orçada inicialmente em R$ 500 milhões, a unidade deve ser erguida no raio de até 1 km de distância do Polo Petroquímico do ABC, pois um dos objetivos com o projeto é fornecer vapor ao complexo industrial. Para evitar o dispêndio de recursos com o estudo, a partir da assinatura, uma equipe com especialistas dos dois Paços será formada e, dentro do prazo de 180 dias, deve detalhar a proposta, que pode ser apresentada a cidades vizinhas como Rio Grande da Serra, Ribeirão Pires e São Caetano. De acordo com Braga, o projeto é um avanço em relação à implantação do Polo Petroquímico na região. O petista ressaltou que ajudou a dar vida ao projeto, ao lado de Grana, quando ambos eram deputados e membros da comissão de Meio Ambiente da Assembleia Legislativa de São Paulo. "Escolher Santo André como cidade parceira prioritária nessa matéria é significativo e coerente com nossas ações. Estamos fazendo estudos embrionários, mas acreditamos na busca por uma melhor tecnologia que garanta, ao mesmo tempo, o fornecimento de energia ao Polo e o fim da preocupação iminente com a destinação de resíduos sólidos aos aterros locais", comentou. Segundo dados apresentados durante a assinatura da parceria, Santo André produz, hoje, cerca de 700 toneladas de lixo por dia. O índice em Mauá é de aproximadamente 320 toneladas, diariamente. "Somamos mais de mil toneladas de lixo produzido. Essa escala justifica o desenvolvimento do projeto", comentou Grana. Na avaliação do prefeito, é fundamental para o ABC ter alternativas aos aterros sanitários, campos que possuem vida útil relativamente curta. "O aterro Lara recebe o lixo da região e da Baixada Santista, mas se ele não existisse, a opção mais próxima seria o aterro de Itaquaquecetuba", pontuou. Para Donisete, a proposta, que funcionará nos moldes de uma Parceria Público-Privada, pode ser atrativa para outras cidades da região. "Ribeirão e Rio Grande da Serra estão localizadas 100% em áreas de mananciais. Nossos argumentos dão segurança não apenas à economia, mas à questão da sustentabilidade", justificou. Os petistas não cogitaram, no entanto, levar o projeto para ser debatido no âmbito do Consórcio Intermunicipal Grande ABC. Em entrevista ao RD, o coordenador do GT Meio Ambiente, João Ricardo Guimarães, afirmou que a entidade trabalha para conquistar recursos externos para a elaboração do Plano Regional de Resíduos Sólidos. "Por enquanto, é uma parceria unilateral entre Santo André e Mauá", frisou Grana. De acordo com o secretário de Planejamento Urbano de Mauá, José Afonso Pereira, as obras da usina podem levar até 24 meses para serem concluídas. "No mais tardar, no início do próximo ano contratamos o projeto e, em até dois anos a partir daí, a usina estará em funcionamento", garantiu. Quando concluído, o projeto passará pelo crivo dos vereadores das duas cidades. Aterro de Santo André será reativado em outubro Para o chefe do Paço andreense, Carlos grana, a usina - segunda a ser projetada no ABC, logo atrás da unidade anunciada pelo prefeito de São Bernardo, Luiz Marinho (PT), para meados de 2015 - funcionará como uma alternativa ao problema da capacidade limitada de operação do Aterro Municipal de Santo André, localizado na Cidade São Jorge. A unidade está inativa há quatro anos, mas será reaberta, de acordo com o petista, em outubro. Na estimativa do Paço, a medida provocará redução significativa nos gastos com a destinação final dos resíduos sólidos, hoje encaminhados ao aterro Lara, em Mauá. Só no ano passado, o serviço custou aos cofres andreenses aproximadamente R$ 25 milhões. "Hoje, o Lara cobra R$ 78 pela tonelada de lixo. Sem o convênio, o preço fica em R$ 30", projetou o prefeito. Para garantir que o espaço funcione por mais sete anos, pelo menos, o Semasa (Serviço de Saneamento Ambiental de Santo André) assumirá a ampliação do aterro, em área de 40 mil metros quadrados. De acordo com o superintendente Sebastião Ney Vaz, a autarquia despenderá cerca de R$ 7 milhões com as obras. "Vamos cobrir esse custo com os recursos próprios do Semasa", disse o titular.

segunda-feira, 8 de julho de 2013