quinta-feira, 28 de julho de 2011

Quantidade de árvores é baixíssima na região



Fotos APC: Árvores "podadas" pela PMSA na Rua Cambuquira Jd.Bela Vista
A matéria abaixo do Jornal Repórter Diário é um exemplo do que está acontecendo com a arborização em Santo André.O poder público da nossa cidade trata com desprezo a arborização, a maior parte dos nossos vereadores encaminham solicitações para a retirada de árvores, onde as vezes até alegam fatos inverídicos como justificativa.O interesse é claro, agradar o eleitor, menosprezando a importância das árvores para a cidade, fica claro o interesse individual acima do coletivo.
Chega a causar surpresa e indignação a elaboração de projeto pela PMSA, apresentado à Câmara de Vereadores e ao Ministério Público prevendo a retirada de 30 por cento da arborização exótica de Santo André.Pelo que estamos observando este projeto já está em prática, pois acompanhamos a retirada de árvores sadias das calçadas da cidade, inclusive árvores nativas como a Sibipiruna.Infelizmente por omissão, egoísmo e desconhecimento da nossa sociedade e desprezo e atitude criminosa pelo poder público de Santo André, a arborização pública está sendo dizimada.
Abaixo matéria do Jornal Repórter Diário
Embora representem qualidade de vida para a população, o controle e manutenção das áreas verdes estão longe do planejamento urbano das prefeituras do ABC. Dos sete municípios, apenas Santo André, São Bernardo e São Caetano têm números relativos à quantidade de áreas verdes e árvores. No total, as três cidades possuem 197 mil árvores, o que representa uma média de uma árvore para cada 8 habitantes, enquanto a proporção ideal seria de pelo menos uma árvore por pessoa, segundo a professora Dagmar Santos Roveratti, especialista em árvores e plantas da Fundação Santo André.
A região conta com 35 parques e somente Santo André, São Bernardo e Diadema concentram 1,4 mil praças. Mesmo assim, especialistas acreditam que ainda não é o ideal. De acordo com Murilo Andrade Valle, coordenador do curso de Engenharia Ambiental também da Fundação, a quantidade de árvores na região é “absurdamente” mal distribuída. “A região é muito carente de área verde. Faltam políticas públicas consistentes e orgânicas em relação ao plantio de árvores na região”, reclama.
A OMS (Organização Mundial da Saúde) recomenda 12 m² de área verde por habitante. A maioria dos municípios da região não possui dados precisos quanto à quantidade total de área verde. Apenas São Bernardo informou ter atualmente 2 m² por habitantes, enquanto Ribeirão Pires possui 200 m² por habitante.Como forma de ação, algumas prefeituras incluíram no planejamento de 2011 a plantação de mudas. Ao todo, serão cerca de 24 mil novas árvores inseridas nos espaços urbanos, mas o professor Murilo Valle alerta que o problema vai muito além do plantio. “Plantar é fácil, o difícil é manter. O primeiro passo seria investir em infraestrutura e pessoal qualificado para identificar as deficiências, depois a ação de plantar mais”, critica.
Precisa envolver a população, diz professora,A professora Dagmar também diz que a quantidade de áreas verdes na região está muito abaixo do ideal e acredita que algumas espécies são mal conduzidas nas ações de plantio. “As prefeituras não planejam nem monitoram o plantio. Também não existe um trabalho junto à população para informar sobre a importância da manutenção e permanência das árvores”, reclama.
O coordenador do curso de Engenharia Ambiental lembra que o corte de árvores é requerimento constantemente presente nas plenárias das câmaras de vereadores do ABC. “O munícipe reclama e o vereador vai lá e defende a retirada sem saber se a ação é devida ou não. É preciso chegar ao entendimento de que uma arborização regular traz o benefício da estética, melhoria da saúde pública, redução de eventuais gastos públicos, como na questão das enchentes”, afirma Murilo Valle. Os demais municípios da região não possuem dados a respeito.Projeto de corredor verde engatinha no ABC.A implantação do chamado corredor verde (ruas e avenidas com árvores de grande porte plantadas em sequência, em calçadas ou canteiros centrais de vias) ainda é apenas teoria no ABC. Embora a discussão integre sazonalmente a pauta regional, o assunto ainda carece de ações efetivas.“Não existe vontade política. Os gestores estão mais preocupados com a implementação e recapeamento de vias do que com o meio ambiente”, critica o ambientalista Fábio Vital, vice-presidente do Subcomitê de Bacias Billings-Tamanduateí.O primeiro passo para alavancar o reduto verde, segundo Vital, seria por meio da integração do plano diretor dos sete municípios. O traçado ambiental seria concebido inicialmente com a ligação entre os parques que são os pequenos bolsões verdes.A reportagem ouviu vários especialistas e nenhum deles soube informar se a região possui estudo específico que aponte qual seria a extensão ideal desse corredor. O Consórcio Intermunicipal chegou a discutir o tema durante reunião dos prefeitos em agosto do ano passado. Porém, a temática não ganhou corpo. O corredor verde, defendido pelo ex-prefeito de Diadema, José de Filippi Jr, prevê faixa da rodovia dos Imigrantes ligando o Parque do Estado à área de Proteção da Represa Billings. São Paulo, por exemplo, tem pesquisa, feita pela USP, que aponta a necessidade de pelo menos 48,5 km de corredores verdes urbanos no município. A malha proposta no estudo iria do Parque Villa-Lobos, em Pinheiros, zona Oeste, até o Tatuapé, na zona Leste. Pelo levantamento, os bairros paulistanos com mais urgência no plantio de árvores (espécies como sibipiruna – de até 25 metros de altura) são Água Rasa, Mooca e Bela Vista.Municípios oferecem 35 parques e 1,4 mil praças.O ABC tem hoje 35 parques, distribuídos entre Santo André (12), São Caetano (5), São Bernardo (5), Diadema (7), Mauá (2), Ribeirão Pires (2) e Rio Grande da Serra (1). Os locais chegam a receber quase 400 mil frequentadores por mês, atraídos por pistas de caminhada e de skate, quadras poliesportivas, ciclovias, brinquedos e até mesmo academias ao ar livre.Em Santo André, os 12 parques recebem média 65 mil visitantes por mês, que desejam praticar atividades físicas, andar de skate ou se exercitar. Possui, ainda, cerca de 700 outras áreas verdes, entre praças, canteiros, ilhas e ilhotas. Sem projetos para novos parques e informação sobre o total de investimentos na área, a cidade tem duas praças em fase de construção: Anibal Guedes (bairro Curuçá) e Elis Regina (bairro Capuava).São Bernardo possui cinco parques, que recebem até 192,7 mil pessoas por mês. Além do Estoril, que passa por melhorias até 2012, há a Cidade da Criança, reaberta ao público em dezembro. O município conta com 523 praças, 327 delas pavimentadas, 256 iluminadas, 238 com bancos e 105 com quadras. A Prefeitura investiu R$ 2 milhões em 2010 e cerca de R$ 14 milhões em 2011 nestes espaços.Borboletário.Sete parques, com média mensal de 28,7 mil visitantes, é o que oferece Diadema. Para os interessados em quiosques com churrasqueiras e quadras poliesportivas, o Parque do Paço, em revitalização, é uma dica. Quem busca encontro com a natureza o ideal é o Jardim Botânico, com o Borboletário Tropical Conservacionista Laerte Brittes. Diadema possui cerca de 180 praças, com playground, áreas de descanso e quadras poliesportivas, e estuda a construção de mais espaços.
Mauá oferece dois parques: Natural do Jardim Guapituba e Natural Gruta de Santa Luzia, responsáveis por atrair cerca de 19,4 mil pessoas por mês. Em Ribeirão Pires, os parques Milton Marinho de Moraes e Pérola da Serra, que recebem a cada mês 1,6 mil visitantes. O primeiro proporciona vista da represa Billings e da Mata Atlântica enquanto o Pérola da Serra é o endereço certo para quem gosta de tranquilidade e ar puro.Dos seis parques de São Caetano, o Espaço Verde Chico Mendes é o mais badalado, com 600 visitantes/dia, atraídos por espaço para caminhada e corrida, e pelo playground e três lagos. Três obras estão em andamento: instalação de totens para uso de Internet nas praças públicas, instalação de playgrounds no Chico Mendes, 3ª Idade Moacyr Rodrigues e avenida Kennedy, além da revitalização e remodelação da praça Morais Sarmento. Confira no site do Repórter Diário – www.reporterdiario.com.br - os endereços dos parques e praças.
Falta de áreas verdes agrava doenças
Os benefícios das árvores vão muito além da preservação e perpetuação da fauna e da flora. As áreas verdes também são responsáveis por proporcionar bem-estar e auxiliar na manutenção dos seres vivos. É o que defende Rogério Alvarenga, professor de Saúde Ambiental da Faculdade de Medicina do ABC.Alvarenga diz que a presença de árvores afeta nossa realidade de duas maneiras, uma delas na saúde psicológica. Diz que quando nos deparamos com um parque, uma praça arborizada ou até mesmo um bonito jardim, somos levados a uma sensação de tranquilidade, pois aquilo é um local mais calmo do que o meio da rua ou o escritório. Apesar disso, muitas vezes não damos o valor necessário a uma avenida bem arborizada.Já do ponto de vista da saúde física, os aspectos positivos passam pelo controle do microclima, retenção de material particulado do ar, absorção da radiação solar e contribuição para a umidade do ar. Afirma que tudo isso nos traz conforto térmico e, consequentemente, nos faz sentir melhor. É por isso, diz, que a falta de áreas verdes é um agravante para as doenças já existentes. O professor conta que de uns 15 anos para cá o poder público começou a entender que praças e parques são muito mais que local para lazer, mas espaço destinado à saúde da população. A região é um exemplo disso, diz.Em casa
Portanto, a dica do professor para quem sente necessidade de maior aproximação com a natureza, mas que não tem praça, parque ou rua arborizada perto de casa é investir em jardins e vasos. “Tudo isso ajuda. A presença da natureza, por mais que seja um vaso de flor dentro de casa, já é benéfico, pois deixa o ambiente mais agradável”, completa.Opinião:“Os parques do ABC são, de longe, bem melhores do que os de São Paulo. Sempre frequento estes locais com meus filhos e acho a infraestrutura muito boa”. Eu gosto.Dikson Hein, autônomo, de São Caetano.
“Acho que as áreas verdes e parques públicos da região são suficientes. Sempre levo meus filhos para passear. Só a praça dos Meninos, que está abandonada”.
Luciana Henicka, dona de casa e moradora de São Bernardo.
“Sempre faço caminhada na praça dos Meninos, aqui em São Bernardo, e ela não recebe manutenção, o local está sempre sujo. A Prefeitura precisa cuidar deste espaço”.
Manuel Hernandez, aposentado, de São Bernardo.
“Não tenho tempo de ir aos parques do município. As únicas vezes que eu fui eles estavam praticamente abandonados e não recebiam nenhum tipo de manutenção”.
Santina Jora, doméstica, de Santo André.
“As áreas verdes são suficientes e a infraestrutura muito boa também, porém infelizmente ainda falta espaço reservado para as bicicletas. A gente não tem onde deixar”.
Selma Sampaio, cabeleireira, de São Bernardo.
“Precisamos de mais áreas verdes. Perto da minha casa, em Capuava, tem só um parque e ainda abandonado, os bancos estão quebrados e o espaço sem manutenção”.
Silene Gonçalves, representante de atendimento, de Santo André. Repórter Diário

quarta-feira, 27 de julho de 2011

Parque Central-Santo André :Compare o antes e depois

Veja como era esta área antes:
Fotos:APC
“As helicônias com cerca de 40 espécies ocorrem naturalmente em nosso país e são conhecidas por vários nomes, conforme a região: bananeira-de-jardim, bananeirinha-de-jardim, bico-de-guará, falsa-ave-do-paraíso e paquevira, entre outros. As flores da helicônia são apreciadas pelos beija-flores pois são ricas em néctar.
Extraído:"Jardim de Flores”
E como está agora:Observe que as plantas ormanentais(tratadas como lixo),foram retiradas pela administração, mas o colchão continua no local.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Decreto que proibia a caça e pesca no Parque Central foi revogado pelo prefeito

Durou somente 50 dias(mesmo que só no papel, pois neste período não houve fiscalização), o decreto que proibia dentre outras coisas a pesca nos lagos do Parque Central.Liberando para que a prática continue mutilando e matando as aves do parque.
Fotos APC
Santo André cancela restrições em parques
Renan Fonseca
Do Diário do Grande ABC
Andar de skate, pescar, empinar pipa e andar de bicicleta, entre outras atividades, exigiam respeito às regras em parques de Santo André. A Prefeitura impôs as restrições há cerca de 50 dias, mas decidiu revogar o decreto, investir na educação ambiental da população e, aí sim, retomar as restrições.A informação foi dada ontem pelo secretário de Obras e Serviços Públicos, Alberto Rodrigues Casalinho. "Primeiro, vamos oferecer educação ambiental para a população. Depois, vamos estudar o retorno do decreto", afirmou o gestor.A lista proibitiva foi publicada no dia 29 de maio. A Prefeitura até pretendia colocar placas informativas em cada espaço público de lazer com as normas. Mas nem chegou a fazer isso.
Com as proibições, cabia à Guarda Civil Municipal fazer cumprir as restrições e até mesmo multar ou encaminhar o transgressor a uma delegacia.
No Parque Central, por exemplo, estava proibido andar de skate, uma vez que a cidade possui espaço adequado para a prática do esporte, no Parque da Juventude. Agora, os guardas vão apenas orientar. Pescar, nadar, andar de patins, instalar rede nas árvores, consumir bebidas alcoólicas, comércio de ambulantes, panfletagem, plantar ou retirar árvores sem autorização e passear com cães sem coleira e fucinheira. Tudo estava proibido, e agora estará liberado, mas o secretário prefere acreditar que os usuários que levarem os cães saberão respeitar os outros frequentadores.
"Vamos contar com o bom-senso das pessoas", disse Casalinho. Noções de educação ambiental serão oferecidas em cada parque por funcionários do Departamento de Parques e Áreas Verdes, para ajudar na orientação. Práticas como arrancar flores, depredação e pichação continuam vetadas.
As noções de educação ambiental, segundo o secretário, serão ministradas durante o programa Parque do Mês, realizado no último domingo. Funcionários da Prefeitura vão oferecer um dia de atividades educativas em cada parque.
"Os funcionários do Depav vão aproveitar para ministrar noções ambientais e também escutar das pessoas o que cada parque necessita", acrescentou Casalinho. Dessa forma, acredita o secretário, aos poucos os usuários vão aprender a desfrutar dos espaços sem fazer degradação.
Porém, tudo indica que a revogação é produto de força política. Nas últimas semanas, algumas pessoas têm se postado nas entradas dos parques para distribuir panfletos com críticas às restrições.

Promessas de campanha do Dr.Aidan que não foram cumpridas...

As promessas de campanha do Dr.Aidan, estão longe de serem cumpridas.Vejam algumas que dizem respeito ao meio ambiente.(matéria publicada pe DGABC, em Agosto/2008).
"Aidan também propõe estudo de viabilidade de investimentos em equipamentos para aterro sanitário; usina de compostagem e reciclagem, que, segundo o vereador-prefeiturável, estão sucateados. "A vida útil do aterro é limitada. No máximo três anos", afirmou, ao acrescentar que falta hoje um planejamento estruturado.Outra meta do petebista, caso eleito, é atingir 100% de coleta seletiva."
ABC produz 2,3 mil toneladas de lixo por dia, mas recicla só 1%.
Gastos com coleta, transporte e armazenamento de material recolhido estão na casa de R$ 90,5 milhões anuais (Foto: Divulgação/Semasa)
A produção de resíduos sólidos urbanos no ABC atingiu a marca de 2,3 mil toneladas por dia em 2010. Entre os maiores produtores estão São Bernardo e Santo André, com média de 273,7 mil e 332,4 mil toneladas em 2010, respectivamente. Os gastos com coleta, transporte e armazenamento de material recolhido estão na casa de R$ 90,5 milhões anuais na região.Apesar disso, apenas 1% de todo o lixo produzido no ABC vai para cooperativas de reciclagem. Como meio de diminuir o problema do espaço ocupado pelos resíduos, as duas maiores produtoras de lixo da região planejam usinas de incineração, apesar de especialistas divergirem em relação aos benefícios da medida. Em São Bernardo o equipamento deve sair em 2014. Já Santo André estuda a viabilidade.
Em São Bernardo, cada um dos 765,4 mil munícipes descarta cerca de 890 gramas de lixo por dia, volume que gera custo anual de R$ 42 milhões, sendo R$ 24 milhões com coleta, R$ 18 milhões com o aterro sanitário Lara, em Mauá, e R$ 1,5 milhão com a operação ‘cata bagulho’.Santo André paga R$ 64,80 por tonelada de lixo produzido e encaminha cerca de 2,7 mil toneladas de resíduos para o aterro municipal mensalmente. Quinze estações de coleta espalhadas pela cidade cuidam do recolhimento de entulhos.Os 386 mil moradores de Diadema produzem 9 mil toneladas de lixo por mês, o que gera gasto de R$ 15,2 milhões por ano com coleta, transbordo, transporte e destinação final para o aterro sanitário Lara, em Mauá. O município tem o programa Pé na Rua, que recolhe entulhos pela cidade, no entanto, não consegue especificar o gasto com a ação.A produção de lixo em Mauá em 2010 foi de 91 mil toneladas, com gasto de R$ 6,7 milhões com transporte do lixo e R$ 6,7 milhões com o aterro. Já São Caetano produz média diária de 1,1 kg de lixo por pessoa, volume de 60 toneladas em 2010, com gasto médio de R$ 500 mil por ano.
Três municípios puxam queda na coleta
Enquanto o volume de lixo coletado no Brasil teve alta de 7,7% na comparação entre 2009 e 2010, em Santo André, São Bernardo e Diadema a quantidade resíduos sólidos armazenado caiu 12,7% neste período, segundo levantamento da Abrelpe (Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais). A quantidade coletada nas três cidades caiu de 1,9 mil toneladas por dia em 2009 para 1,7 mil um ano depois.O dado causa estranheza a Adriana Garcia Ferreira, coordenadora do departamento técnico da Abrelpe. “Não saberíamos explicar ao certo porque o volume de lixo coletado caiu no ABC, já que a tendência é universalização do serviço no Brasil e a coleta tem que funcionar”, comenta.
Semasa quer aterro completo em 2012
O Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) quer começar 2012 com 40 mil metros do aterro sanitário em operação. Segundo Elídio Moreira, diretor de Resíduos Sólidos, no início de agosto a autarquia irá protocolar pedido de licença de intervenção na Cetesb (Companhia Ambiental do Estado de São Paulo). “Com a licença aprovada e em mãos teremos de quatro a seis meses de obras”, explica. “Essa é a nossa prioridade número um”, sustenta.Em fevereiro deste ano, a Cetesb liberou a operação na área de 6 mil metros quadrados, impossibilitada desde maio de 2010 devido a irregularidades. Mesmo com o sinal verde para a área menor, o Semasa envia ao local apenas 10% dos resíduos sólidos da cidade. A quantia, segundo Moreira, é uma forma de prolongar até fevereiro de 2012 a sobrevida do atual espaço. Por mês, Santo André gera 27,7 mil toneladas de resíduos sólidos, dos quais 25 mil são destinados ao aterro Lara, em Mauá. Pela migração do lixo, são despendidos mensalmente R$ 1,6 milhão (R$ 65,80 por tonelada).Se toda a projeção for ratificada, a cidade terá, a partir de 2012, uma área de 46 mil metros para o aterro sanitário, o que daria uma sobrevida de 13 anos. As últimas exigências da Cetesb para o espaço maior visam a implantação do sistema de drenagem de águas pluviais, instalação de drenos horizontais nas camadas de resíduos e a elaboração do programa de monitoramento geotécnico para a estabilidade do atual maciço. Segundo informações do portal do governo do Estado, a licença de operação, concedida a título precário, no início deste ano, é exclusiva para o recebimento de até 66.514 m³ de resíduos na porção oeste. A CETESB, segundo o texto, continua analisando o pedido feito pelo Semasa para concessão da Licença de Instalação referente à ampliação do aterro a uma segunda área de 39.805 m² contígua ao atual maciço.Coleta seletiva é insuficiente
Todo mês a região destina para a reciclagem cerca de 760 toneladas de resíduos sólidos, ou seja, cerca de 1% de tudo que é produzido na região. A coleta seletiva na maioria dos municípios é realizada em trabalho conjunto com as cooperativas de triagem de recicláveis. Santo André é a cidade que mais se destaca em quantidade de resíduos coletados: 400 toneladas por mês.A coleta seletiva está presente em 100% do município desde o ano 2000. Atualmente o Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental) desenvolve um projeto para a instalação de um condomínio da reciclagem ao lado do aterro municipal. O objetivo é destinar ao espaço os resíduos reunidos nas mais de 500 PEVs (Postos de Entrega Voluntária) espalhadas pela cidade.
O incentivo para os munícipes realizarem a triagem voluntariamente é uma das principais ferramentas dos municípios. Mauá possui 150 pontos de coleta, onde são recolhidos por mês 60 toneladas de lixo reciclável. Para a representante da Cooperma (Cooperativa de Reciclagem de Materiais de Mauá), Idinéia Bruno Ferreira, a conscientização existe, mas ainda é necessário mais responsabilidade referente ao assunto.“As famílias estão cada vez mais conscientes, mas o problema vem de cima para baixo. As prefeituras e as empresas acabam misturando o lixo, o que dificulta cada vez mais o nosso trabalho”, denuncia. Para realizar uma triagem mais precisa, o município de São Caetano está em processo de implantação da coleta seletiva porta a porta nos bairros. O serviço é realizado uma vez por semana, acompanhado de orientação aos munícipes, em seis dos 15 bairros da cidade. Por mês, são coletadas 90 toneladas de resíduos recicláveis.A coleta seletiva em Ribeirão Pires também é realizada através da coleta porta a porta, com arrecadação de 30 toneladas por mês. Embora seja o maior entre os municípios, São Bernardo recicla atualmente apenas 1% do lixo coletado (cerca de 180 toneladas por mês), no entanto, planeja implantar um novo sistema de coleta com o objetivo de atingir 10% até 2016.
Usina de incineração divide opiniões
O ABC terá, a partir de 2014, a primeira usina de incineração de resíduos sólidos. Instalado em São Bernardo, o equipamento poderá produzir 30 MW/h de energia, suficiente para iluminar todas as ruas e prédios públicos do município. Enquanto isso, a vizinha Santo André aguarda resultado de estudo feito por agência americana para instalar também usina.Apesar da movimentação dos governos locais, a proposta gera debates e divide opiniões. Para o engenheiro Eleusis Di Creddo, conselheiro da ABLP (Associação Brasileira de Resíduos Sólidos e Limpeza Pública), diversos países utilizam a incineração para diminuir os problemas ocasionados pela produção de resíduos sólidos e, consequentemente, gerar energia. “O aproveitamento energético dos resíduos apresenta algumas vantagens em relação à tecnologia do aterro sanitário, pois usinas podem ser implantadas mais próximas dos centros geradores de resíduos, permitem a redução significativa de peso e volume do lixo, alem de não emitirem gases do efeito estufa e não prejudicarem o meio ambiente”, afirma.
Segundo Di Creddo, apesar de benéfica, a usina se torna muitas vezes inviável devido ao alto custo. “São instalações de alto custo de implantação e operação. Precisam de grandes quantidades de resíduos e de uma complexa conjunção de valores de venda de energia para que se viabilizem”, completa. A estimativa é que a usina de São Bernardo receba aporte de R$ R$ 3,6 bilhões por meio de PPP (parceria público privada).
Ledo engano
Já a professora de Educação Ambiental e Meio Ambiente do Centro Universitário da Fundação Santo André, Angela Martins Baeder, integrante do comitê executivo do Projeto Brasil-Canadá (programa de cooperação entre os dois países para buscar soluções na questão de resíduos sólidos), as usinas não apresentam aspectos positivos. “Falar que a usina resolve o problema de destinação final do lixo é um ledo engano. Quando o lixo é incinerado ele não poderá mais se tornar matéria-prima da cadeia produtiva, um problema. Falar que o que for reciclável não será incinerado é mentira, pois o plástico e a borracha são as principais fontes de energia desta usinas”, explica.Para Angela, a solução está no investimento público. “A incineração não vai acabar com o lixo. Ele apenas será esquecido, pois ocupará menos espaço. O que é necessário é investimento público em campanhas de educação ambiental para fazer com que as pessoas participem mais da coleta seletiva e diminuam o consumo de produtos que não podem ser reciclados”, completa.
População dá exemplo de sustentabilidade
“A reciclagem gera emprego para todos. Antes apenas reciclávamos garrafas de plástico, agora fazemos varal deste produto e o próximo passo é fabricar vassouras com o mesmo material. Além de ajudar o meio ambiente, a ação gera mais emprego e renda”, revela Antônio Sérgio Almeida, ex-catador e agora motorista da fábrica de varal pet, em Diadema.“O trabalho de coleta é um dos únicos que hoje não exige escolaridade. Mas não se pode deixar o catador só esperando o lixo chegar. Tem de incentivar para que a pessoa não fique dependendo apenas da cooperativa”., diz Claudinei Lima, integrante do Projeto Rede Gerando Renda - Catadores do ABC e coordenador de fábrica de varal pet, que emprega 6 pessoas em Diadema.
“Fundamos a empresa Vertas em 2009 e desde lá percebi que muito material eletrônico pode ser recuperado, com isso aproveitamos os recursos e evitamos desperdício. Conseguimos recuperar pelo menos 98% do material”., comenta Walmir Cristino, químico e proprietário da empresa de reciclagem de equipamentos eletrônicos Vertas, em Santo André.“Trabalho com reciclagem há nove meses e hoje acredito que é possível viver do reaproveitamento dos materiais, como o plástico. Além de aprender como reaproveitar garrafas de plástico também faço a coleta seletiva em casa e trago os resíduos sólidos para a cooperativa”., conta Nelson Souza Matos, funcionário da fábrica de varal pet, em Diadema.
Jornal Repórter Diário 22/07/2011

terça-feira, 19 de julho de 2011

Na administração do Dr.Aidan é mais fácil destruir do que plantar...




Árvores motosseradas no Parque Central-Santo André,em 19/07/2011.
A administração do Dr.Aidan Ravin em Santo André, está destruindo a arborização urbana .Nem nos parques as árvores são respeitadas.
“As árvores estão aí! Na realidade, sempre estiveram. A humanidade é que só agora começa a percebê-las melhor. Elas cobriram com um imenso manto verde a Terra desde os seus primórdios e a colocaram em ressonância direta com a vida cósmica. Foi assim que a prepararam para receber a vida humana.Temos diante dos olhos o resultado da nossa alienação. O grave desequilíbrio ambiental que o planeta vive hoje tem suas raízes no nosso egoísmo e ignorância, no desconhecimento das leis básicas que regem a manifestação da vida. Não reconhecemos que somos uma Vida Una, que fazemos parte de uma grande malha viva na qual todos os seres são interdependentes. Nossa cegueira está nos levando a destruir, implacavelmente, as florestas remanescentes do planeta. E há árvores ainda aí para nos dar os últimos sinais de alerta, antes que seja tarde demais! Algo ainda pode e deve ser resgatado, com urgência, dentro e fora de nós.
O Chamado das Árvores, Dorothy Maclean
Sibipiruna motoserrada na Rua Visconde de Mauá-Vila Assunção-Santo André-SP.Não estava doente e não estava em frente de garagem.
Sibipiruna motoserrada na Rua Javri-Vila Assunção-Santo André-SP.Não estava doente e não estava em frente de garagem.

terça-feira, 5 de julho de 2011

Novo horário de funcionamento do Parque Central


Mais uma prova da incompetência da administração do Dr.Aidan Ravin, o Parque Central a partir do dia 10 de Julho fechará mais cedo por falta de segurança.O horário de fechamento que era às 20:00 h passará a ser às 18:00 h.Ruim para quem caminhava ou corria após um dia de trabalho.Como sempre, não foi colocada nenhuma placa avisando os usuários do parque sobre a alteração.

Parque Central-Santo André: Você teria coragem de utilizar os banheiros do parque?