terça-feira, 12 de abril de 2011

Parque Central apesar dos problemas, um dos últimos refúgios para as aves da nossa região

Abandonado pela administração do Dr.Aidan e sofrendo de muitos problemas como: assoreamento e contaminação dos lagos,manejo que não respeita suas áreas naturais, caça e maus tratos as aves(por diversas vezes flagramos animais presos nos anzóis de pesca),falta de fiscalização e educação ambiental, mesmo assim o Parque Central é um dos últimos locais de abrigo para as aves da nossa região.

Maior área verde dentro do espaço urbano de Santo André, espaço se transformou em casa para várias espécies de aves Levantamento foi realizado nos últimos três anos por professores da Universidade Federal do ABC Projeto levou idosos ao parque para fotografar os animais Grupo quer estender programa para escolas e catalogar os tipos de pássaros encontrados Os 350 mil m² de verde do Parque Central, em Santo André, se transformaram em abrigo para 70 espécies de aves. Localizado na região central da cidade, o oásis verde foi a opção encontrada pelos pássaros expulsos pelos prédios.O levantamento é resultado de três anos de pesquisa dos professores da UFABC (Universidade Federa do ABC) André Eterovic e Gisele Ducati. Além do verde, os lagos do parque favorecem ao aparecimento de um número considerável de animais. “A área verde é uma ilha com grande oferta de comida e que permite a construção de ninhos. A concentração de aves no Parque Central é grande. Se considerarmos que em todo planeta há 9 mil espécies, em uma área como a de Santo André ter 70 é muita coisa”, disse Eterovic.Em um dos maiores viveiros do país, no Parque Municipal dos Pássaros de Rio das Ostras, Rio de Janeiro, há 40 espécies. O levantamento dos professores, que são freqüentadores da área de lazer, entrou neste mês em uma nova fase. O projeto foi aprovado como parte do curso de extensão universitária para o bacharelado em Biologia. O desafio agora é mapear a área em setores e catalogar as espécies em cada local com o auxílio da comunidade. Para isso, os estudantes criaram um manual com fotos sobre os tipos de pássaros já encontrados. No dia 3,professores e universitários levaram ao Parque Central um grupo de 20 idosas que participam de atividades no Sesi serviço Social da Indústria) Santo André. Elas receberam câmeras fotográficas e circularam pela área em busca dos pássaros. “Para nossos alunos, interessa o levantamento da biodiversidade.Para terceira idade, é uma boa oportunidade de se conhecer a beleza dos parques municipais”, disse Eterovic. O resultado da atividade está em fase de tabulação e as fotos serão apresentadas em uma exposição. O professor quer levar o projeto agora aos estudantes do ensino médio do Sesi.Maior área verde dentro do espaço urbano de Santo André, espaço se transformou em casa para várias espécies de aves Levantamento foi realizado nos últimos três anos por professores da Universidade Federal do ABC Projeto levou idosos ao parque para fotografar os animais Grupo quer estender programa para escolas e catalogar os tipos de pássaros encontrados no Parque Central
VANESSA SELICANI-Jornal Metro

Assim como São Paulo, Santo André também sofre com o descaso ao Meio Ambiente

Do G1 12/04/2011
Trânsito pesado, muito concreto e pouco verde são os responsáveis.
Raios de sol são absorvidos com mais intensidade.
Um conjunto de fatores – trânsito pesado, muito concreto e pouco verde – contribui para a formação da chamada ilha de calor, que é o que ocorre em São Paulo. Isso porque a vegetação foi substituída por asfalto e concreto.
A falta de verde permite que os raios de sol sejam absorvidos com mais intensidade e o ar em volta fique mais quente do que em lugares mais arborizados. A atmosfera contribui ainda mais para a concentração dos poluentes. Um prédio atrás do outro também impede que os ventos circulem. Por isso, a temperatura nesses locais chega a ser 3ºC ou 4ºC mais alta.
A poluição é um problema para todos os paulistanos, mas quem mora em área de pouco verde e com saneamento básico precário sofre mais. Um exemplo é o Itaim Paulista, no extremo da Zona Leste. Segundo a Prefeitura, o bairro é o que tem menos vegetação na cidade e isso influencia negativamente na qualidade do ar.
Pelas contas da prefeitura, cada morador da região tem menos de um metro quadrado de verde, quando o ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 12 metros quadrados por habitante.
No mapa da Secretaria do Verde e Meio Ambiente é possível identificar onde está concentrado o verde na cidade de São Paulo: no extremo sul – região de Parelheiros – e no norte – perto da Serra da Cantareira. O resto da cidade tem poucas áreas e a região Leste é a pior de todas.
A preocupação com a arborização das regiões tem sentido. As árvores influenciam na temperatura do ambiente que pode alterar a poluição do ar. Quanto mais quente o lugar, mais reações químicas. No ar paulistano, cheio de poluentes, a situação fica ainda pior.