Do G1 12/04/2011
Trânsito pesado, muito concreto e pouco verde são os responsáveis.
Raios de sol são absorvidos com mais intensidade.
Um conjunto de fatores – trânsito pesado, muito concreto e pouco verde – contribui para a formação da chamada ilha de calor, que é o que ocorre em São Paulo. Isso porque a vegetação foi substituída por asfalto e concreto.
A falta de verde permite que os raios de sol sejam absorvidos com mais intensidade e o ar em volta fique mais quente do que em lugares mais arborizados. A atmosfera contribui ainda mais para a concentração dos poluentes. Um prédio atrás do outro também impede que os ventos circulem. Por isso, a temperatura nesses locais chega a ser 3ºC ou 4ºC mais alta.
A poluição é um problema para todos os paulistanos, mas quem mora em área de pouco verde e com saneamento básico precário sofre mais. Um exemplo é o Itaim Paulista, no extremo da Zona Leste. Segundo a Prefeitura, o bairro é o que tem menos vegetação na cidade e isso influencia negativamente na qualidade do ar.
Pelas contas da prefeitura, cada morador da região tem menos de um metro quadrado de verde, quando o ideal, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), é de 12 metros quadrados por habitante.
No mapa da Secretaria do Verde e Meio Ambiente é possível identificar onde está concentrado o verde na cidade de São Paulo: no extremo sul – região de Parelheiros – e no norte – perto da Serra da Cantareira. O resto da cidade tem poucas áreas e a região Leste é a pior de todas.
A preocupação com a arborização das regiões tem sentido. As árvores influenciam na temperatura do ambiente que pode alterar a poluição do ar. Quanto mais quente o lugar, mais reações químicas. No ar paulistano, cheio de poluentes, a situação fica ainda pior.
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