segunda-feira, 28 de setembro de 2009

Moradores criam conselho para Chácara Baronesa










Entidade visa regulamentar as condições de famílias que vivem na área e preservar a vegetação
A Associação de Moradores do Haras São Bernardo, a ONG Amigos do Pq. Central e a ONG Movimento em Defesa da Chácara da Baronesa, junto com habitantes das redondezas do Córrego Taioca, divisa de Santo André com São Bernardo, fundaram na manhã do domingo (27/09) uma comissão gestora para resolver os impasses envolvendo o Pq. Estadual Chácara Baronesa, tombado em 1986 pelo Condephaat (Conselho de Defesa do Patrimônio Histórico, Arqueológico, Artístico e Turístico). De acordo com a comissão, aproximadamente 200 pessoas compareceram ao encontro e cerca de 30 indivíduos voluntariaram-se para integrar o comitê.
Em 1987, durante o governo Quércia, o local foi considerado como APA (Área de Proteção Ambiental) pela Lei Estadual 5.745. No entanto, todo e qualquer lugar com esta classificação precisa possuir uma organização composta por representantes da sociedade civil, do Estado e residentes, segundo a Lei Federal 9.985 de 2000, o que nunca aconteceu. Desde a década de 1970, a área de 350 mil m² aguarda providências públicas para que as ocupações irregulares sejam ordenadas e para que algum órgão assuma a administração do Parque.
“Nossas prioridades são preservar e construir infraestrutura para o parque e assegurar a construção de residências para a população em situação inapropriada”, disse o morador da região, Maurício Monteagudo. “O Governo do Estado concedeu direitos à Prefeitura para que administrasse a área, estamos reivindicando que a lei seja cumprida”.
O morador se refere aos seguintes fatos: em 2001, o espaço foi declarado como Parque Estadual Chácara da Baronesa e em 2003 mudou para Pq. Ecológico Chácara da Baronesa. Quatro anos depois, foi publicado no Diário Oficial que 282.681 m² (nova demarcação) do local seriam tombados e que os 10% restante seriam destinados à construção de moradias populares para as 337 famílias que se apropriaram indevidamente de parte do terreno.
“Nunca fomos contra a conservação do Parque, mas nós também queremos nos regularizar e estamos dispostos a pagar por esse serviço. Iremos manter a área congelada, sem mais nenhuma ocupação”, afirmou Fátima Soares Cruz residente da Chácara há 15 anos e líder comunitária.
Em 1976, depois da falência do Haras São Bernardo, a área foi adquirida pelo Inocoop (Instituto de Orientação às Cooperativas Habitacionais de São Paulo) para construir cerca de três mil moradias, mas, em 1978, a Prefeitura de Santo André impediu a utilização do espaço classificando-o como de utilização pública.
A doutora em geografia humana pela USP, Simone Scifone, acredita que a solução tem que ser tripartite. “Ao longo do processo de tombamento pelo Condephaat várias denúncias de que a ocupação vinha aumentando foram recebidas. Porém, o Inocoop não construiu moradias apropriadamente e os núcleos irregulares proliferaram. É preciso cobrar o Governo do Estado, a secretária do meio ambiente e a Prefeitura”.
Por: Caio Luiz (caio@abcdmaior.com.br)
Foto: Luciano Vicioni

domingo, 27 de setembro de 2009

Reunião na Chácara Baronesa Domingo 27 de Setembro de 2009

Cerca de duzentas pessoas estiveram presentes na reunião neste domingo na Chácara da Baronesa, demonstrando um grande interesse em participar das discussões sobre esta importante área verde.Na ocasião foram abordadas várias questões, destacando a grande importância da APA para a nossa região, dentre eles podemos citar:
A importância Ambiental e Histórica da área;
O estado de abandono em que ela se encontra;
A situação do Núcleo de Moradia da Chácara da Baronesa.
Também foi decidido pelos presentes a formação de uma Comissão da Sociedade Civil para daqui para frente discutir a situação com as autoridades municipais e estaduais.
Sem dúvida a nossa união poderá mudar a situação atual.
Parabéns a todos que participaram do encontro!

segunda-feira, 21 de setembro de 2009

Dia da Árvore


"Toda a natureza é um anseio de serviço.Serve a nuvem, serve o vento, serve o sulco.
Onde houver uma árvore para plantar, planta-a tu.
O servir não é próprio dos seres inferiores.Deus que nos dá o fruto e a luz,serve.E tem seus olhos fixos em nossas mãos e nos pergunta todos os dias:
Serviste hoje? A quem? A árvore, ao teu amigo, à tua mãe?"
Gabriela Mistral

sábado, 19 de setembro de 2009

Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra, não apresentaram projetos de arborização.










Região terá 48 mil novas árvores
Vegetação em Diadema: Administração promete fechar 2009 com 8 mil novas árvores plantadas. Foto: Luciano Vicioni
Plantio é feito em S.Bernardo, S.Caetano e Diadema; boa notícia para comemorar Dia da Árvore
O ABCD fechará 2009 com pelo menos 48 mil novas árvores, uma boa notícia para comemorar o Dia da Árvore, nesta segunda-feira (21/09). O plantio está sendo feito por três cidades da Região: São Bernardo, São Caetano e Diadema.
O plantio pode ajudar a região a alcançar a marca de 12 m² de área verde por habitante, número considerado por especialistas como o ideal para uma vida saudável. De acordo com o último censo realizado, em 2000 – o próximo será em 2010 – São Bernardo tem em seu perímetro urbano uma média de 0,25 m² de área verde por habitante. Já São Caetano tem 1,5 m² e Diadema, 10 m². As prefeituras dos três municípios informam que os dados estão defasados e que o próximo levantamento mostrará que a área verde por habitante nas cidades já é bem maior.
O maior programa é o de São Caetano, que promete terminar o plantio de 25 mil árvores até dezembro. Até agora, 20 mil mudas já podem ser vistas pela cidade, afirmou o secretário de Meio Ambiente de São Caetano, Osvaldo Ceoldo.
Diadema vai ganhar 8 mil novas árvores. Mutirões de plantio vem sendo feitos por meio de projetos como o “Viva Vida Verde”, compensação ambiental que conta com a participação de servidores municipais e outros voluntários. A Administração também articula o Plano Diretor de Arborização Urbana, para definir o manejo de plantio e retirada de vegetação na cidade.
Até dezembro, São Bernardo terá 14 mil novas árvores, sendo que 2 mil já foram plantadas. Além disso, o Departamento de Meio Ambiente está fazendo um levantamento arbóreo em algumas avenidas da cidade, em parceria com a Secretaria de Serviços Urbanos, para definir a rearborização da cidade. Isso porque muitas árvores não foram cuidadas nos últimos anos e já estão mortas. As espécies serão substituídas.
A arborização da Região também ganhou apoio da Metra, empresa concessionária de transporte intermunicipal, que plantou em agosto mil mudas no corredor de trólebus, que corta o ABCD, aumentando assim o Corredor Verde, projeto iniciado em 2008.
Procurados pelo ABCD MAIOR, os outros municípios (Santo André, Mauá, Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra) não apresentaram projetos de arborização.
A delegada da região Sudeste da SBAU (Sociedade Brasileira de Arborização Urbana), Eliane Guaraldo, explica que em cidades como as do ABCD, que são predominantemente industriais, houve dificuldade em implementar programas de arborização. “No Brasil, o interesse por jardins nasce somente no fim do século 18, com o objetivo de preservação e cultivo de espécies, influenciado pela Europa. Mas isso ocorreu somente nas grandes capitais. Em cidades que começaram a crescer no século 20, como é o caso das que ficam no ABCD, houve a passagem direta da fase rural para o super desenvolvimento econômico”, explicou.
Padrão
O pesquisador Francisco José Zorzenon, especialista em Entomologia Urbana do Instituto Biológico de São Paulo, explica que a OMS (Organização Mundial de Saúde) recomenda que as cidades tenham, no mínimo, 12 m² de área verde por habitante. “E esse é o padrão que indicamos”, afirmou. De acordo com Zorzeon, as árvores podem ser consideradas agentes antimicrobianos. “Agem ainda contra a poluição atmosférica, sonora e visual.”
Por: Paula Cristina (paula@abcdmaior.com.br)

sexta-feira, 11 de setembro de 2009

DEPAV ATUA DE MANEIRA ILEGAL!!!

Departamento que era para cuidar das áreas verdes, emite documento que autoriza poda de árvores no Parque Central, mas na verdade as corta com moto-serra.Conheça a sua nova técnica, a PODA DE LEVANTAMENTO.Vergonha!
Poda de Levantamento: Consiste no corte de galhos mais baixos e vergados, para dar novo visual e desenvolvimento a árvore.
Clique na imagem para ampliar.













terça-feira, 8 de setembro de 2009

Mais uma do Depav(Departamento de Podas e Agressão ao Verde)

Nem na Semana da Independência do Brasil o DEPAV(Departamento de Podas e Agressão ao Verde) para de destruir a vegetação de ornamentação das praças da cidade.
Desta vez foi a praça que fica em frente ao Colégio Américo Brasiliense que faz parte do Paço Municipal.Estão gastando o nosso dinheiro para destruir a vegetação destas áreas, realizando um serviço totalmente desnecessário, enquanto as praças da periferia encontram-se totalmente abandonadas.Veja as fotos e compare a Praça antes e depois.
Antes(Clique nas imagens para ampliar)






Depois...