segunda-feira, 6 de junho de 2011

Manifestantes protestam contra Belo Monte e Código Florestal em SP

Protesto chegou a bloquear um sentido da Avenida Paulista neste domingo.
Licença para usina no Pará foi condedida na última semana pelo Ibama.
Dennis Barbosa
Do Globo Natureza, em São Paulo
Uma manifestação organizada por grupos ambientalistas e de defesa dos direitos dos animais ocupou algumas faixas da Avenida Paulista, em São Paulo, no sentido Consolação, na tarde deste domingo (5). Os presentes pediam a paralisação das obras da usina de Belo Monte e a não aprovação da reforma do Código Florestal, que atualmente está nas mão do Senado.
O protesto chegou a bloquear um sentido da avenida por alguns instantes, pouco antes das 16h, mas com a presença da polícia passou a se deslocar por apenas três pistas da via, seguindo do Masp em direção à Praça da República.

A PMSA se comprometeu a solucionar vários problemas, mas até agora nada...

Em resposta ao Ministério Público, a Prefeitura Municipal se comprometeu e deu prazo para resolver vários problemas do Parque Central, mas até o momento nenhum dos pontos foi cumprido.(Conforme documento de 25/08/2010).
-O DPAV já plantou no ano de 2009 até agosto de 2010 aproximadamente 600 árvores nativas e programou o plantio de mais 800 árvores até meados de 2011.Este ponto já não corresponde com a verdade.Se foram plantadas 300 árvores no Parque Central neste período descrito foi muito.
-Após a remoção da favela Gambôa, nos meses de Janeiro a Março de 2011, o DPAV destinará uma área para a compostagem do material roçado.
-Os lagos serão desassoreados após a avaliação orçamentária da Sosp.
-A roçagem segue um cronograma e o parque será roçado em intervalos de 2 a 3 meses até o final de 2010.
-Não realizamos capinas químicas na área do Parque e em nenhuma área do município de Santo André.
-As placas educativas encontram-se em fase final de elaboração e serão instaladas até o final de 2010.
-Os vestiários estão sendo orçados para a reforma com verba orçamentária do exercício de 2011.
-As lixeiras já estão sendo fabricadas(novos modelos)e até os meados de 2011 as mesmas serão instaladas.
-Na reunião de fevereiro de 2011 a direção do DPAV deixou claro que estamos abertos às sugestões.
-As mudas são plantadas conforme as recomendações do DPAV(Técnicos do DPAV.

Os frequentadores dos maiores parques municipais de Santo André não acreditam e desconhecem o decreto - em vigor desde 20 de maio - que normaliza o que pode ou não ser feito nos locais de lazer e descanso.Ainda desinformados pela administração municipal e sem qualquer placa informativa sobre as novas regras, como as que proíbem andar de bicicleta, skate, patins, com cachorros sem coleira e focinheira, entre outros atos.No Parque Central, os usuários ainda passeavam com os cães sem guia ou focinheira, e pescavam e pedalavam em locais proibidos. Ao serem informados pelo Diário das irregularidades que cometiam, a maioria ria e se dizia perplexa com a nova diretriz do governo municipal."Estou abismada com a falta de sensibilidade de quem fez isso, completamente fora do contexto. O que vou fazer com a minha cachorra, ficar dentro do apartamento?", afirmou a advogada Pérola Carmignani, que passeava com a inofensiva Marri, uma Lhasa Apso que estava sem os equipamentos exigidos pelo decreto.O autônomo Luiz Antonio Souza, 56 anos, era o único pescador na margem do lago no Central, na fria manhã de ontem, e indignado questionou o poder público. "Por que não proíbe ou fiscaliza as pessoas que usam drogas ou se prostituem aqui. Qual é o problema de pescar uns peixinhos?", disse Souza.
Empinar pipa, outra atividade de lazer popular, está na mira das autoridades. No Parque da Juventude, no Jardim Ipanema, a brincadeira não pode ser feita, mas na tarde de ontem, dezenas de pessoas brincavam com o seu papagaio. A maioria utilizava cerol na linha e disputava quem cortava mais."Acredito que vai ter vista grossa na fiscalização. Como será possível proibir uma das brincadeiras mais antigas? Acho que tem outras coisas para melhorar", comentou Roberval da Conceição Alves, que mora em Diadema e trouxe a mulher e o filho para brincar no local.No tradicional Ipiranguinha, na Vila Alzira, não havia queixas contra as novas determinações, primeiro porque poucas pessoas usavam o aparelho público e no portão de entrada havia placas antigas com as proibições no espaço.
A Secretaria de Obras e Serviços informou à reportagem que as placas serão instaladas nos próximos dias nos dez parque municipais. A Guarda Civil Municipal será a responsável pela fiscalização. Um GCM informou à equipe do Diário que sabia do decreto no Parque Central, mas que vai esperar a sinalização para começar a fiscalizar efetivamente.
DGABC