quinta-feira, 9 de dezembro de 2010

Se a moda pega...


Nesta quarta-feira o Greenpeace entregou (literalmente) uma motosserra de ouro à senadora Katia Abreu (DEM-TO) durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em Cancún, México. Também presidente da Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Abreu tem sido uma das princípias defensoras de mudanças na legislação de proteção de florestas no Brasil. Em Cancún, ela participou da apresentação do projeto Biomas, uma parceria da CNA com a Embrapa e que visa recuperar áreas de preservação permanente em propriedades agrícolas ao redor do país.
Foto Greenpeace

Moradores querem embargo de obras na praça Kennedy


Foto: Antonio Ledes
Moradores acusam Prefeitura de fazer desmatamento sem estudo de impacto ambiental. Moradores da Vila Bastos, em Santo André, querem que a obra de revitalização da praça Kennedy seja interrompida. Os munícipes acusam a Prefeitura de arbitrariedade por não discutir o projeto com a comunidade. Levantamento feito pela ONG (Organização Não Governamental) Amigos do Parque Central catalogou mais de 350 plantas na praça.De acordo com o agenciador de turismo Kleyber Dantas, que há mais de 30 anos mora no bairro, grande parte da vegetação foi devastada sem que houvesse a preocupação de replantio. “Solicitamos que o projeto fosse mostrado para os moradores, para que pudéssemos dar opiniões. Isso foi há quase dois meses e até agora não nos foi apresentado”, afirmou. Mesmo durante a audiência pública, realizada na Câmara, os documentos não foram apresentados. “O que conseguimos averiguar até o momento é que a obra não possui estudo de impacto ambiental e de vizinhança. Estamos com processo no Ministério Público e faremos o possível para que a obra não tenha prosseguimento”, destacou Dantas. Um dos motivos que levaram a revitalização da praça foi o fato de que o local era conhecido como ponto de consumo de drogas. “É louvável que pensem nessa questão, mas seria mais eficiente se um posto da polícia fosse instalado nas proximidades. Economizaria verba pública e ajudaria na segurança da população”, afirmou o morador. Viário - Além da reforma da praça, outro ponto de discórdia entre moradores e Prefeitura são as alterações nas mãos de direção de algumas vias dos bairros Jardim, Valparaíso e Vila Bastos. A ideia é deixar a avenida Atlântica e a rua Atibaia, que são paralelas, em mão única, sendo que a primeira terá sentido avenida Lauro Gomes e a segunda, sentido Centro.
Para a operadora Roseli Neumitz, a mudança vai desvalorizar os imóveis da rua Atibaia, que não teria estrutura para receber tráfego intenso. “A via é estreita e tem muitas árvores. Não há espaço para que pontos de ônibus sejam instalados. Sem contar que não poderemos receber visitas. Onde essas pessoas poderão estacionar os carros”, questionou. Para tentar barrar as ações, os moradores estão legalizando uma comissão que reúne representantes dos três bairros, para que as próximas propostas sejam discutidas. “Ainda não desistimos de barrar o que a Prefeitura pretende fazer tanto no sistema viário quanto na praça”, afirmou Roseli. A reportagem do ABCD MAIOR entrou em contato com a assessoria de imprensa da Prefeitura de Santo André, mas não obteve retorno.
Por: Vladimir Ribeiro - ABCD Maior

quarta-feira, 8 de dezembro de 2010

Belo exemplo a ser seguido pelo nossos governantes


Foto:Blog Marcelo Cândia
Prefeito quer plantar 500 mil árvores em Porto Velho, uma para cada habitante
01/12/2010 - Fonte: Rondonoticias
O programa “Porto Velho mais Verde”, lançado pelo prefeito de Porto Velho, Roberto Sobrinho, no ano passado, inicia sua quarta etapa com a ambiciosa meta de produzir e plantar 500 mil mudas de espécies nativas em Porto Velho, com a execução do Projeto de Recuperação de Áreas de Preservação Permanente (APP) e Reservas Legais, apresentado aos produtores rurais do assentamento Joana D’arc I.
De acordo com o secretário municipal do Meio Ambiente, Agnaldo Ferreira, essa fase terá a duração de seis meses e contribuirá com o reflorestamento de 100 áreas degradadas localizadas na zona Rural da capital. “No total serão cinco mil mudas por propriedade, implantadas em cinco associações, viveiros de essências nativas e frutíferas com capacidade de produção de cem mil mudas cada, para distribuição entre os produtores rurais”, disse o secretário.
Para cumprir com a meta estabelecida, foi assinado um convênio com a organização não-governamental Raiz Nativa. A parceria visa também a sensibilização dos proprietários rurais quanto à necessidade de recuperação das áreas degradadas, das APPs e demais unidades de conservação, envolvendo-os como multiplicadores locais na ação, visando o comprometimento de todos com os trabalhos.
Cada entidade de agricultores envolvida no projeto receberá, além de insumos, suporte técnico e recursos financeiros para a implementação do viveiro, que serão repassados após a constatação da execução dos planos de trabalho mensal. O dinheiro poderá ser empregado no pagamento da mão-de-obra dos associados conveniados, podendo ainda a associação, por meio de votação e com a presença da maioria, mais um dos associados, optar pelo rodízio dos beneficiados.
Caso a produção das mudas fique acima do previsto, os produtores poderão vendê-las. Com isso, a prefeitura incentivará a reorganização e revitalização dessas entidades, contribuindo para a geração de emprego e renda dentro das comunidades rurais.
Para participar, as associações deverão estar constituídas pelo menos um ano, e apresentar todas as certidões relativas aos débitos com a união, estado e município, além do projeto para construção do viveiro com capacidade mínima de produção de 100 mil mudas por semestre.
“Para o prefeito Roberto Sobrinho, esta fase do programa é de fundamental importância para que nossa capital cumpra o pactuado na Agenda de Compromissos pela Redução do Desmatamento e das Queimadas, pela Valorização da Floresta e da Economia Local e pelo Fortalecimento da Cidadania, compromisso firmado por ele em junho deste ano, quando a ex-ministra e hoje presidente eleita Dilma Roussef, esteve em Rondônia realizando o Mutirão Arco Verde”, lembrou, o secretário do Meio Ambiente.

Pesquisa da Esalq confirma que legislação penal não é suficiente para proteger meio ambiente

Quantidade de processos sobre crime ambiental que chegam ao Poder Judiciário é baixa, mostra estudo da Esalq
Pesquisa desenvolvida na Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP revela que a quantidade de processos que chegam ao Poder Judiciário relacionados a crimes ambientais é consideravelmente baixa. Tal constatação demonstra a grande possibilidade de existirem “cifras negras” quando o assunto é meio ambiente, ou seja, situações de delitos que não chegam ao conhecimento das autoridades. Segundo o bacharel em Ciências Jurídicas André Camargo Tozadori, autor da pesquisa, isso demonstra que o Direito Penal pode não ser um instrumento tão eficaz na proteção do Meio Ambiente.
Orientado pela professora Silvia Maria Guerra Molina, do Departamento de Genética (LGN), da Esalq, Tozadori desenvolveu o trabalho em três frentes. Após levantamento teórico e bibliográfico sobre o tema, o pesquisador levantou dados junto ao Poder Judiciário, analisando cerca de 80 processos da área penal ambiental registrados em Piracicaba durante sete meses, no período entre outubro de 2007 e abril de 2008. Paralelamente, avaliou a percepção de 223 estudantes dos seis cursos de graduação da Esalq e de Direito da Universidade Metodista de Piracicaba (Unimep) sobre o tema.
Em sua dissertação Conservação do ambiente, criminalização e percepção da sociedade , o bacharel identificou que 42,3% das solicitações das ocorrências criminais ambientais ocorreram a partir de denúncia e 15,3% via patrulhamento de rotina da Polícia. Embora não existam dados concretos, presume-se que nem todos os delitos chegam ao conhecimento da autoridade competente.
Para uma cidade como Piracicaba, o número de processos analisados é muito baixo. Muito provável que existam ‘cifras negras’”, afirmou Tozadori. “Primeiro, por conta do baixo número de processos. Segundo, porque a Polícia Militar Ambiental solicita pneus, em um documento intitulado termo de propositura, como forma de proposta de transação penal. Portanto, se solicita pneus é porque faltam pneus para as viaturas e conseqüentemente necessita de uma estrutura melhor. Terceiro, porque quase ninguém é autuado em flagrante. Somando-se esses fatores conclui-se que existem cifras negras”, constata o pesquisador.
Por causa disso, ocorre uma seletividade e uma filtragem decorrente da falta de estrutura dos órgãos de fiscalização e proteção ambiental, razão pela qual nem todos os crimes ambientais cometidos no período analisado foram investigados e processados.
Segundo Tozadori,“Os dados do Poder Judiciário demonstraram que a maior parte dos processos criminais ambientais tiveram como resultado a aplicação de transação penal na modalidade de prestação pecuniária. Ou seja, para quem cometeu um crime ambiental foi proposta a aplicação imediata de prestação pecuniária em valores que variaram entre R$100 e R$2900,00. A média ficou em R$497,00”. Por meio do trabalho, foi possível observar que nenhuma transação penal foi na modalidade de prestação de serviço à comunidade. De acordo com o autor, “isso poderia surtir um efeito mais positivo do que a prestação pecuniária”.
É importante ressaltar que o meio ambiente ecologicamente equilibrado, um bem de uso do povo e essencial à qualidade de vida, é uma garantia constitucional, cabendo ao poder público e à coletividade sua conservação e proteção.
Percepção dos universitários
Ao abordar os estudantes, a pesquisa buscou avaliar como eles estão assumindo sua parcela de responsabilidade na defesa e preservação do meio ambiente. Segundo Tozadori, o estrato utilizado foi extremamente importante, pois foi constituído por alunos de cursos diretamente ligados a questões ambientais. “De maneira geral, os alunos acreditam que o direito penal deve ser utilizado na proteção do meio ambiente, mas depende de uma fiscalização efetiva”, afirma. De acordo com o trabalho, os estudantes também demonstraram ter a percepção de que a responsabilidade de proteção do meio ambiente é de todos e não apenas do Poder Público.
Com intenção de preservar o meio ambiente, os entrevistados declararam que mudariam seus hábitos e passariam, entre outros, a promover coleta seletiva de lixo, diminuir o consumo de água e energia, utilizar transportes alternativos, alterar consumo de produtos e reduzir a produção de resíduos. “Os alunos são conscientes quanto à necessidade de preservação para as futuras gerações e realizam ações individuais. Esse fato é de extrema importância já que com a grande conseqüência da intervenção humana na natureza, os fenômenos negativos como aquecimento global, entre outros, estão ocasionando grande preocupação ao menos em parte da sociedade humana com assuntos relacionados ao meio ambiente. Esses estudantes, no futuro, constituirão parte da sociedade civil que possivelmente estará trabalhando diretamente nas áreas social e ambiental em nosso país e é de extrema relevância que estejam sensibilizados com relação a esses assuntos”, conclui o pesquisador.
Reportagem de Caio Rodrigo Albuquerque, da Assessoria de Comunicação da Esalq / Agência USP de Notícias, publicada pelo EcoDebate, 07/12/2010

terça-feira, 23 de novembro de 2010

Existem compensações para obras como o Rodoanel e este Gasoduto?

Mesmo protegida por Lei e restando apenas cerca de 7% de sua área original, a Mata Atlântica continua sendo devastada, triste exemplo que mostra que o poder econômico não respeita o meio ambiente e a sustentabilidade.

Santo André embarga obra do gasoduto da Petrobras
Do Diário do Grande ABC
A Prefeitura de Santo André, por meio da Secretaria de Gestão de Recursos Naturais de Paranapiacaba e Parque Andreense, embargou a obra de construção da nova linha do gasoduto da Petrobras, chamada de Gasan 2, que corta a região administrada pela secretaria, que compreende a área de proteção de mananciais da cidade.
De acordo com o secretário Eduardo Sélio Mendes Junior, o embargo deveu-se ao fato de a empresa não cumprir as exigências legais para a realização da obra, que em Santo André compreende cerca de 8 km de dutos. No caso, a empresa responsável pela obra não possui o alvará de permissão de movimentação de terra, emitido pela Secretaria de Gestão de Recursos Naturais, que é imprescindível para a realização da obra, já que analisa diversos aspectos técnicos do projeto. A empresa possui apenas o alvará de serviços, emitido pela Sosp (Secretaria de Obras e Serviços Públicos), mas este documento, conforme legislação municipal, não autoriza a execução da obra toda.
O embargo, entregue à empresa na sexta-feira, determina a paralisação imediata da obra até que toda a documentação necessária e já solicitada à empresa seja providenciada. Vale destacar que a empresa já havia sido informada acerca da necessidade do referido alvará de movimentação de terra para execução da obra e, mesmo devidamente informada, não providenciou a documentação necessária. O desrespeito ao meio ambiente foi denunciado pelo Diário há duas semanas.

segunda-feira, 8 de novembro de 2010

Pássaro encontrado nas árvores da Praça Kennedy

Depois que começaram as obras na Praça Kennedy,encontramos este pássaro que é raramente avistado em Santo André.Ele estava se alimentando das pitangas que ainda se encontram na praça.


Anambé branco do rabo preto também conhecido como Araponguinha se alimenta de frutas e insetos.

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Protesto na Praça Kennedy


Ontem foi realizado um protesto contra as obras na Praça Kennedy, na ocasião participaram moradores de bairros vizinhos, comerciantes e integrantes da APC.
Para variar ficamos sabendo que as obras não tem licenciamento ambiental e nem sequer foi discutida no COMUGESAN(Conselho de Meio Ambiente de Santo André).
A nossa maior preocupação agora é com as árvores frutíferas que fazem parte da arborização da Praça, pois fomos informados pelos próprios funcionários do DEPAV,que elas seriam retiradas, sendo assim realizamos um levantamento onde constatamos mais de cem árvores frutíferas como; araçás, pitangueiras, cerejeiras e goiabeiras.

Araçá, árvore frutífera nativa da Mata Atlântica


















Mais uma vez questionamos a necessidade e também a legalidade desta obra degradante, que contraria a Lei Orgânica de Santo André em vários artigos como podemos ver abaixo:
Lei Orgânica Municipal
Capítulo VI Do Meio Ambiente
Art. l92 - Todos têm direito ao meio ambiente saudável e ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à adequada qualidade de vida, impondo-se a todos e, em especial, ao Poder Público e à coletividade, o dever de defendê-lo e preservá-lo para o benefício das gerações atuais e futuras.
Art. l98 - Compete ao Poder Público, através dos órgãos de administração direta, indireta e fundacional:
III - exigir, na forma da lei, para a instalação de obra pública, privada ou de atividade potencialmente causadora de significativa degradação do meio ambiente, estudo prévio de impacto ambiental, a que se dará publicidade, garantidas audiências públicas, nos seguintes casos:
a) em consonância com órgão federal ou estadual que tiver feito a mesma exigência;
b) caso não tenha sido exigido por órgãos da administração federal ou estadual;
VI - proteger o meio ambiente e combater a poluição em qualquer de suas formas, em comum com o Estado e a União;
X - estimular e contribuir para a recuperação da vegetação em áreas urbanas, com o plantio de árvores, preferencialmente frutíferas, objetivando a consecução de índices mínimos de cobertura vegetal;
DAS DISPOSlÇÕES TRANSlTÓRIAS
Art. 7º - O Poder Público tomará providências para que, no prazo de vinte anos, o Município tenha dezesseis metros quadrados de área verde por habitante.
Atualmente em Santo André, temos cerca de 1 metro quadrado de área verde por habitante no seu perímetro urbano, número este que podemos chamar de pífio, levando em consideração as altas taxas de poluição atmosférica da nossa região.

domingo, 17 de outubro de 2010

Administração do Dr.Aidan é inimiga do meio ambiente!


Foto:Mauricio Taboni Site PMSA
Desprezo pelo meio ambiente, gasto desnecessário do dinheiro público, passeio público sendo transformado em rua, falta de transparência, atitude ditatorial, este é mais exemplo da administração do Dr.Aidan em Santo André.
Como já sabemos do histórico de destruição das áreas verdes ocorridas desde o início da administração do dr.Aidan, fomos até a Praça Kennedy acompanhar as obras e documentamos até agora; a retirada de parte da vegetação de ornamentação, principalmente as bromélias imperiais, foram retiradas 4 palmeiras jerivás que foram replantadas em outro espaço da praça, devido a manifestação dos populares, sendo que a primeira já havia sido levada para outro local e também a destruição do passeio público para abertura de uma rua.
Infelizmente pelo que foi noticiado na imprensa e informado pelos próprios responsáveis pela obra, o mosaico vai ser retirado dando lugar ao concreto e as árvores frutíferas nativas também serão retiradas.
Nós contamos cerca de 100 árvores frutíferas na praça, entre elas Araçás, Goiabeiras, Pitangueiras e Cerejeiras, muitas delas com frutos, servindo de alimentação para várias espécies de pássaros como, Sabiás laranjeiras, Bem-te-vis, Sanhaços, Periquitos, Maritacas, Cambaçicas, João de Barro e outras.
Mesmo com tantas áreas verdes e praças abandonadas na cidade a administração do Dr.Aidan desperdiça os recursos públicos nesta obra totalmente desnecessária, pois poderia ser feita simplesmente uma manutenção e limpeza da Praça Kennedy.
A informação é que na Praça Kennedy será construída uma academia de ginástica ao ar livre, lembrando que ela fica localizada em um dos melhores bairros de Santo André com a população de classe média alta.Enquanto isso nas outras áreas e praças da cidade, principalmente na periferia o que vemos é só abandono!Na placa faltou o valor da obra:R$ 300 mil.

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

OBRAS NA PRAÇA KENNEDY REVOLTAM MORADORES




Prefeitura de Santo André inicia obras de remodelagem desmatando área pública. Ipês amarelos, pitangueiras, palmeiras imperiais, coqueiros... Tudo na mira da moto-serra da Prefeitura de Santo André. As obras de remodelagem da praça Kennedy, na Vila Bastos, começaram na manhã desta quinta-feira (14/10), sob protesto de moradores. A remodelação da praça, feita pela Secretaria de Obras, Sosp ( Serviços Públicos) e pelos departamentos de Segurança de Trânsito e de Parques e Áreas Verdes ganhou repúdio de moradores e comerciantes do local, que se uniram para questionar a intervenção. Kleyber Dantas, morador da rua Eduardo Monteiro há mais de 30 anos, organizou um abaixo-assinado e em menos de duas horas conseguiu mais de 100 assinaturas de moradores solicitando o embargo da obra. "Foi um atitude absolutamente autoritária por parte da Prefeitura de Santo André. Se o motivo era melhorar o trânsito e a segurança, acredito em outras soluções, como aumentar a iluminação e a fiscalização, e não vindo aqui arrancar árvores que muitos de nós ajudamos a plantar", disse. Dantas informou que os moradores planejam um protesto nos próximos dias, quando devem "abraçar" a praça em repúdio às obras. Para José Carlos Vieira, coordenador da ONG Amigos do Parque Central, o corte das árvores é uma tentativa truculenta da atual administração apagar vestígios da última. O local foi nomeado boulevard pelo então prefeito Celso Daniel. " Onde fica a transparência? Quando nos demos conta, as máquinas já estavam aqui operando. Quando o prefeito esteve aqui não havia moradores apoiando, só a turma dele é que aplaudia. Ninguém concorda com isso", afirmou. Um senhora passou mal quando uma palmeira era retirada e precisou ser socorrida por outros moradores. A Polícia Ambietal foi acionada e os policiais afirmaram que uma averiguação será feita para garantir se a obra tem autorização de órgãos competentes. Procurada, a assessoria de imprensa da Prefeitura de Santo André ainda não se posicionou. Por: Marina Bastos-ABCD Maior
A Prefeitura de Santo André investirá cerca de R$ 300 mil na execução da obra. A ideia é retirar arbustos altos e colocar somente vegetação rasteira.(Como não há arbustos altos na praça e sim árvores frutíferas como pitangueiras, araças,goiabeiras,pata de vaca,bromélias etc, entendemos que as mesmas serão retiradas).O projeto é do vereador Paulinho Serra.


















Conheça a Praça Kennedy antes da reforma paisagística.

segunda-feira, 11 de outubro de 2010

Após denúncia da APC, a PMSA suspende a prática da capina química em Santo André

A APC já vem denunciando a prática da capina química desde 2008, finalmente ela foi suspensa no município após as investigações da Anvisa e do Ministério Público.











Assista o vídeo que mostra a utilização da prática da capina química pela PMSA.

terça-feira, 21 de setembro de 2010

No Dia Mundial da Árvore, indignação no Parque da Água Branca.Clique e acesse o blog!




















Sem dúvida este alerta serve para todos aqueles que zelam pelas áreas verdes das nossas cidades, as poucas que nos restaram estarão sempre na mira do poder econômico e dos nossos gloriosos "administradores públicos".

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

Revisão do Código Florestal pode levar a perdas irreversíveis na biodiversidade

Agência Fapesp
SÃO PAULO - Se for aprovada em sua forma atual, a revisão do Código Florestal brasileiro, em votação no Congresso Nacional, poderá levar a perdas irreversíveis na biodiversidade tropical, alertam cientistas em carta publicada na atual edição da revista Science.
Intitulada "Perda de biodiversidade sem volta", o documento tem autoria de Fernanda Michalski, professora do Programa de Pós-Graduação em Biodiversidade Tropical da Universidade Federal do Amapá (Unifap); Darren Norris, do Departamento de Ecologia da Universidade Estadual Paulista (Unesp); e Carlos Peres, da Universidade de East Anglia, no Reino Unido.
No texto, os pesquisadores apontam que as propriedades privadas correspondem a 39% do território brasileiro e representam um componente essencial para a conservação da biodiversidade florestal, à parte das áreas protegidas formalmente.
Mas os “interesses de curto prazo de poderosos grupos econômicos, influentes proprietários de terra e políticos, ao diluir o Código Florestal, ignoram o valor das florestas privadas para a conservação”, segundo eles.
De acordo com Fernanda, a manifestação é um complemento à carta publicada na Science em 16 de julho por pesquisadores ligados ao Programa Biota-Fapesp, com o título "Legislação brasileira: retrocesso em velocidade máxima?". Segundo ela, o objetivo foi colocar em evidência a modificação do código relacionada à redução das Áreas de Proteção Permanente (APP).
“A Science abre espaço para que possamos reforçar comentários de edições anteriores. Quisemos fazer isso para enfatizar um pouco mais o problema diretamente ligado à redução das APPs, que está sendo levantado na proposta de reforma do Código Florestal”, afirma a docente da Unifap.
Professora do Departamento de Ecologia da Unesp até o fim do primeiro semestre de 2010, Fernanda concluiu seu doutorado em 2007, na Universidade de East Anglia, sob orientação de Peres, e realizou pós-doutorado na Universidade de São Paulo (USP), com Bolsa da Fapesp.
“Parte do meu pós-doutorado correspondeu exatamente à avaliação do uso de APPs por vertebrados de médio e grande portes. A partir dos dados obtidos nessa pesquisa, achamos relevante destacar esse tópico no contexto da reforma do Código Florestal”, destaca.
A carta enviada em julho pelos pesquisadores do Biota-Fapesp apontava que as novas regras do Código Florestal reduziriam a restauração obrigatória de vegetação nativa ilegalmente desmatada desde 1965. Com isso, as emissões de dióxido de carbono poderão aumentar substancialmente e, a partir de simples análises da relação espécies-área, “é possível prever a extinção de mais de 100 mil espécies, uma perda massiva que invalidará qualquer comprometimento com a conservação da biodiversidade”.
O texto também foi assinado por Jean Paul Metzger, do Instituto de Biociências da USP; Thomas Lewinsohn, do Departamento de Biologia Animal da Universidade Estadual de Campinas (Unicamp); Luciano Verdade e Luiz Antonio Martinelli, do Centro de Energia Nuclear na Agricultura (Cena) da USP; Ricardo Ribeiro Rodrigues, do Departamento de Ciências Biológicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Esalq) da USP; e Carlos Alfredo Joly, do Instituto de Biologia da Unicamp.
Efeito de borda
O documento publicado na atual edição da revista científica americana afirma que a reforma da legislação brasileira vai “efetivamente condenar remanescentes florestais e a rebrota em terras privadas no maior país tropical da Terra”.
Segundo Fernanda, a carta reforça uma questão levantada na manifestação anterior, relacionada a um possível aumento do “efeito de borda” - uma alteração na estrutura, na composição ou na abundância de espécies na parte marginal de um fragmento florestal que acaba tendo impactos sobre a fauna e flora de toda a região.
“O efeito de borda se manifesta à medida que a permeabilidade da matriz aumenta, e cria uma série de efeitos adversos para a flora e para a fauna. Mas, além disso, nossas pesquisas revelaram um outro dado importante que merecia ser destacado: quando a área de proteção é reduzida a menos de 50 metros de cada lado da APP, o resultado é um aumento considerável na mortalidade das árvores”, afirma.
Os cientistas brasileiros alertam que, com as modificações propostas na legislação, a redução das áreas de proteção deverá provocar mudanças nas características da paisagem que reduzirão a capacidade da floresta para reter e conectar espécies, ou para manter a qualidade dos corpos d’água.
Segundo o texto, os proprietários rurais que cumprirem a nova legislação vão ampliar a fragmentação da paisagem e reduzir o valor de suas propriedades, por conta da erosão do solo e pela má regulação de captação de água nas bacias hidrográficas.
Mas ainda é possível ter esperança: “A comunidade científica e ambiental, as organizações não governamentais e o Ministério do Meio Ambiente ainda podem se conciliar com os defensores da reforma do Código Florestal”, ressaltam os autores.
“Para isso, será preciso melhorar a comunicação entre os segmentos da sociedade, desenvolvendo alternativas de gestão inteligente do uso do solo na matriz agropecuária existente e evitando, com isso, a expansão de novas fronteiras de desmatamento”, completam.




quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Billings tem 8 vezes mais chumbo que o tolerável


Foto Adriano Sacchi
O braço Rio Grande da represa Billings, de onde é captada a maior parte da água que abastece a região,possui concentração oito vezes maior de chumbo que o tolerável por institutos internacionais, como a ACMA (Agência Canadense do Meio Ambiente).A toxidade foi verificada em pesquisa do Instituto de Biociências da USP.Além do chumbo, os pesquisadores constataram alta concentração de metais pesados como cobre(30 vezes mais que o tolerável),cádmio (9), cromo (5) e níquel (8).O contato direto a essas substâncias em altas concentrações traz riscos graves à saúde, como câncer e a nemia. A água que chega até as casas é tratada e, de acordo com a Sabesp (Companhia de Saneamento Básico do Estado de São Paulo),obedece critérios de avaliação que não permitem os metais pesados. Mas, para o pesquisador Marcelo Pompêo, o problema é grave e precisa da atenção do poder público.“Metais não são degradados pelo meio ambiente, e podem ser incorporados por organismos e acumulados nos tecidos de peixes,
por exemplo. Além do mais, caso os metais não sejam retidos pelas estações de tratamento de água, mesmo que em chances remotas, sempre há possibilidade de problemas à saúde”, disse. De acordo com o professor, o esgoto jogado na represa e o uso de algicidas (substância para combater algas) são as principais fontes dos metais pesados. “Se o Código Florestal fosse aplicado (respeitando a faixa de proteção ambiental no entorno da represa) e houvesse saneamento básico, o problema seria remediado”,afirmou.Pesquisa do Instituto de Biociências da USP mostra alta concentração de metais pesados nos sedimentos da represa Despejo de esgoto e algicidas são principais causadores do problema “A concentração de metais está em níveis que oferecem perigo aos seres vivos. Há necessidade de preocupação e contínuo monitoramento.”MARCELO POMPÊO, PESQUISADOR DO INSTITUTO DE BIOCIÊNCIAS DA USP
VANESSA.SELICANI
Jornal METROABC
Billings :: Histórico
A área ocupada atualmente pela Represa Billings foi inundada a partir de 1927, com a construção da Barragem de Pedreira, no curso do Rio Grande, também denominado Rio Jurubatuba. O projeto foi implementado pela antiga Light - "The São Paulo Tramway, Light and Power Company, Limited", hoje Eletropaulo, com o intuito de aproveitar as águas da Bacia do Alto Tietê para gerar energia elétrica na Usina Hidrelétrica (UHE) de Henry Borden, em Cubatão, aproveitando-se do desnível da Serra do Mar.No início dos anos 40, iniciou-se o desvio de parte da água do Rio Tietê e seus afluentes para o reservatório Billings, a fim de aumentar a vazão da represa e, conseqüentemente, ampliar a capacidade de geração de energia elétrica na UHE Henry Borden. Este processo foi viabilizado graças à reversão do curso do rio Pinheiros, através da construção das Usinas Elevatórias de Pedreira e Traição, ambas em seu leito. Esta operação, que objetivava o aumento da produção de energia elétrica, também mostrou-se útil para as ações de controle das enchentes e de afastamento dos efluentes industriais e do esgoto gerado pela cidade em crescimento.O bombeamento das águas do Tietê para a Billings, no entanto, começou a mostrar suas graves conseqüências ambientais poucos anos depois. O crescimento da cidade de São Paulo e a falta de coleta e tratamento de esgotos levou à intensificação da poluição do Tietê e seus afluentes que, por sua vez, passaram a comprometer a qualidade da água da Billings. Nos primeiros anos da década de 70 a Cetesb - Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental - é obrigada a iniciar as operações de remoção da mancha anaeróbica presente na Represa.Em 1982, devido à grande quantidade de esgotos, que resultaram em sérios problemas de contaminação por algas cianofíceas, algumas potencialmente tóxicas, surge a necessidade de interceptação total do Braço do Rio Grande, através da construção da Barragem Anchieta, para garantir o abastecimento de água do ABC, iniciado em 1958.

Fonte:De olho nos mananciais

quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Medição de qualidade do ar está ultrapassada em São Paulo

Há 20 anos, São Paulo usa os mesmos parâmetros para classificar a qualidade do ar, mas índices mais atuais, como os da OMS (Organização Mundial da Saúde), indicam que os paulistanos respiram um ar muito mais prejudicial do que indicam os dados oficiais. A baixa umidade do ar, que chegou a 12% em agosto, teria uma classificação bem mais baixa nos EUA ou na Europa, segundo reportgem do jornal “Folha de S.Paulo”.
Os critérios utilizados amenizam a péssima qualidade do ar, como ocorreu no mês passado. Agosto foi o segundo mês mais seco desde 1940, mas as autoridades declararam que tudo estava dentro da normalidade.
Na capital, o número de internações por doenças respiratórias subiu 30%.
Segundo especialistas, os padrões de medida estão defasados e precisam mudar o mais breve possível.
A Cetesb, companhia ambiental do Estado, já analisa a mudança, mas não existe prazo. Os dados das 21 estações da Cetesb mostram que, em 2008 e 2009, não houve medição de ar considerada grave. Porém, segundo a OMS, todas as estações estiveram acima do padrão internacional.
Fonte:METRO

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

Construção de 38 km de gasodutos ameaça áreas de preservação ambiental do ABC


Obra começou há cerca de um mês e já destruiu milhares de árvores em São Bernardo.
Ambientalistas apresentaram projeto que desviava dutos da mata Atlântica, mas não foi aprovado.A construção de dois gasodutos da Petrobrás abriu um grande corte no que resta de mata Atlântica da região. Há cerca de um mês, caminhões, tratores e guindastes destroem árvores e plantas nativas para dar lugar ao Gasan 2 e Gaspal 2. Os dutos possuem 22” de diâmetro (cerca de 55 cm) e, em seus 38 km de extensão, cortarão Ribeirão Pires, Rio Grande da Serra, Mauá, Santo André, São Bernardo e capital. O trajeto passa, em sua maior parte, por áreas de preservação ambiental das cidades. A destruição começou em São Bernardo, nas margens da rodovia Caminho do Mar. Em poucos dias de obras, o resultado já impressiona pelo cenário de destruição da natureza. Apesar das pilhas de árvores nativas cortadas, a obra possui licença ambiental, que demorou 18 meses para ser liberada pela Secretaria de Meio Ambiente do Estado. A aprovação veio, porém, sob os protestos de ambientalistas da região. O presidente do MDV (Movimento em Defesa à Vida), Virgílio Alcides de Farias, participou das audiências públicas realizadas em 2008 na região representando o Consema (Conselho Estadual do Meio Ambiente). O ecologista afirma ter apresentado à Petrobrás outro trajeto para os gasodutos, que desviava da reserva ambiental. “O projeto, porém, exigiria desapropriações. Não acompanhei todo o processo, mas a licença ambiental acabou sendo dada para a proposta que passava pela mata
Atlântica”, disse.

Prefeituras desconhecem compensações:Dos cinco municípios do ABC por onde passarão os gasodutos da Petrobras, apenas Ribeirão Pires soube informar quais as compensações ambientais previstas para a destruição das áreas de preservação ambiental. De acordo com a prefeitura do município, a empresa estatal fará o plantio de 1,8 mil espécies arbóreas em área a ser indicada, irá repor a cobertura vegetal de 12 mil m² na área degradada e mapeará as áreas de preservação ambiental permanente de Ribeirão Pires. As compensações abrangem ainda o aterro de inertes (entulhos) da cidade, que receberá poços de monitoramento de águas subterrâneas e plantio de vegetação destinado a cerca viva, para o isolamento da área do aterro.Apesar de a obra já ter começado na cidade, a Secretaria de Gestão Ambiental de São Bernardo disse que realiza um levantamento sobre os danos e de que maneira eles poderão ser recompensados. De acordo com o município, o licenciamento é estadual e não foi discutido com o município previamente. Santo André afirma ter encaminhado propostas de compensações em APRM (Área de Proteção e Recuperação de Mananciais) à Câmara de Compensação da Secretaria do Meio Ambiente de São Paulo, porém ainda não obteve resposta. Mauá e Rio Grande da Serra não responderam às solicitações da reportagem.O procurou na sexta-feira (27) também a Petrobrás e a Secretaria de Meio Ambiente do Estado para esclarecer o processo de implantação do Gasan 2 e Gaspal 2. Mas, nenhum dos dois respondeu à reportagem até o fechamento da edição. O Ministério Público do Estado afirmou, por meio da assessoria de imprensa, que irá interferir na construção apenas se houver denúncias de irregularidades, o que não aconteceu. A obra da Petrobras possui licença ambiental da Secretaria de Meio Ambiente.A construção dos gasodutos é, em menos de três anos, a segunda obra de grande porte que destrói áreas de preservação ambiental do ABC. O Trecho Sul do Rodoanel, construído de 2007 a 2010, suprimiu área verde em zonas de proteção de manancial em Santo André, São Bernardo, Mauá e Ribeirão Pires. Em toda sua extensão,foram cortadas 339 mil árvores dos mais variados tipos e um total de 212 hectares de verde. A Dersa (Desenvolvimento Rodoviário S.A.), responsável pela obra, terá de replantar 3,5 milhões de mudas para compensar esses cortes.“O Estado foi o maior desmatador das zonas de proteção nos últimos anos. O poder público sempre aprovará os projetos, já que é o principal interessado. E para quem o cidadão vai reclamar?”, disse o presidente do MDV (Movimento em Defesa à Vida) Virgílio Alcides de Farias.A Petrobras espalhou diversas placas no Jardim Colina, em São Bernardo, alertando os moradores quanto ao perigo de se aproximar das obras dos gasodutos. Os vizinhos foram procurados por técnicos da empresa na semana passada. “Eles vieram pedir para não deixar as crianças se aproximarem da construção, porque é perigoso”, disse o porteiro Reinaldo da Silva, 47 anos. O Jardim Colina possui cerca de 300 moradores, e está a poucos metros dos gasodutos. Morador há 11 anos do bairro, Silva afirma que a construção e o fluxo de caminhões não alteraram os hábitos do local, mas lamenta o corte de árvores. “É triste ver desmatando tudo. Tem muito bicho por aqui. A gente percebe que o número de pássaros já diminuiu bastante depois da obra”, afirmou. Um técnico da construção que não quis se identificar disse que os animais encontrados durante a obra são levados por biólogos para outros lugares. “Tem sempre um técnico da flora e um da fauna nos acompanhando. Mas os bichos costumam fugir quando já escutam as máquinas. Não há problema”.


















O Gaspal 2 e o Gasan 2 têm o objetivo de ampliar a distribuição de gás no Estado. A expectativa é de que estejam prontos em 2011.Eles terão capacidade para transportar 7 milhões de m3 por dia da estação de controle de gás de Mauá até São Bernardo. O consumo no Estado de São Paulo hoje é de 17 milhões de m3 de gás natural por dia. Com os gasodutos, a meta é chegar a até 25 milhões de m3 por dia.
Fonte: VANESSA SELICANI -Jornal Metro ABC

domingo, 29 de agosto de 2010

COMO PODEREMOS SER SÃOS VIVENDO EM CIDADES DOENTES?

Falta de investimentos em transporte público, carência de áreas verdes, incentivo ao uso do automóvel, cidades cada vez mais impermeabilizadas, o que poderíamos esperar...
Nesta matéria novamente fica claro quanto a nossa sociedade está omissa em relação as questões ambientais e a sua própria qualidade de vida, estamos reféns dos grandes interesses econômicos, que a todo momento só visam o lucro!
FOLHA DE S.PAULO - 29/08/2010
Editoriais
DESERTO PAULISTA
Uma sequência inédita de dias com baixa umidade do ar levou várias cidades de São Paulo a ingressar na faixa considerada de emergência pela Organização Mundial de Saúde -abaixo de 12%. Na capital, a combinação de clima excepcionalmente seco e níveis de poluição acima do normal provocou desconforto generalizado e aumento da incidência de doenças respiratórias, com reflexo nas filas dos prontos-socorros.
Ao sexto dia seguido de umidade do ar abaixo dos 30% -o ideal é que o índice supere os 60%-, a cidade de São Paulo registrou, na sexta-feira, 12%. Nesse patamar, crescem os riscos de manifestação de alergias, pneumonias, arritmias cardíacas e até enfartes.
A massa de ar seco estacionada na região centro-sul do país inibiu a formação de nuvens e bloqueou frentes frias. A decorrente falta de chuvas e as diferenças de pressão acarretaram uma "capa" de poluição sobre São Paulo. O fenômeno é característico desta época do ano, mas atingiu níveis incomuns na última semana.
Na quinta-feira, após sete dias de alta poluição em alguns pontos da cidade, a agência ambiental do Estado (Cetesb) recomendou que a população restringisse o uso de veículos automotores.
Também o prefeito Gilberto Kassab (DEM) veio a público afirmar que a administração municipal contava com um plano de contingência e que não descartava a ampliação do rodízio de carros na capital. A medida já vinha sendo pedida por especialistas em saúde. "São Paulo paga o preço por nunca ter priorizado o transporte público", sintetizou o médico Paulo Saldiva, da USP.
Prevê-se que a situação melhore a partir de hoje. Caso isso não ocorra, a persistência do clima de deserto poderá levar a prefeitura, finalmente, a limitar o trânsito de carros. Ao evitar a medida, o poder municipal certamente terá levado em conta eventuais transtornos e desgaste político.
Se a tivesse adotado, no entanto, teria amenizado o problema nos últimos dias. Entre a saúde pública e os automóveis, é de esperar que o prefeito Gilberto Kassab não hesite em escolher a primeira se for preciso enfrentar um estado de emergência.

terça-feira, 24 de agosto de 2010

Mais uma do DEPAV, dá para engolir...

Se não bastasse as degradantes e destruidoras mudanças de paisagismo iniciadas no começo da gestão do Dr.Aidan, o abandono dos parques e áreas verdes, como é o caso do Parque Central, o Parque Guaraciaba e a Chácara da Baronesa, a gradativa e constante destruição da arborização urbana de Santo André, agora o DEPAV(Departamento de Podas e Agressão ao Verde)pratica outra barbaridade ambiental, pois além de utilizar o Parque Guaraciaba para triturar as árvores retiradas de várias áreas da cidade, também está queimando com frequência as sobras destas árvores, desrespeitando as suas Áreas de Preservação Permanente.
Quem será responsabilizado por tamanha irresponsabilidade, para não falar em crime?
Os bombeiros que poderiam estar atendendo outras ocorrências, prestando seu importante serviço a sociedade, tiveram que comparecer ao Parque Guaraciaba para combater um incêndio provocado direta ou indiretamente por quem exatamente deveria cuidar das nossas áreas verdes.
Somos solidários a nossa amiga Ivone Arruda de Carvalho, que luta há vários anos pela preservação desta importante área verde e também denunciamos mais este absurdo praticado pela Prefeitura Municipal de Santo André.




Amigos e amigas,
Na noite de ontem o próprio DEPAV órgão responsável pelos Parques da cidade, colocou fogo nos troncos de arvores que eles estão triturando em torno da Lagoa do Parque Guaraciaba, e pior o bombeiro para chegar ao local para atender nossas denuncias, teve que pular o muro para entrar.
Ocorrência do Bombeiro nº521
Denuncia do fato foi feita á Defesa Civil nº 0134861 às 19 horas da noite, sequer estiveram no local para abrir o portão.
Se levarmos em conta que ontem foi o pior dia para região metropolitana e que nos estávamos com uma qualidade péssima do ar, os moradores do entorno do Parque foram agraciados com um cheiro insuportável durante toda a noite toda e até agora pela fumaça que sai do local.
Alguém merece um órgão como o DEPAV na cidade de Santo André.
Denuncie, põe a boca no trombone, ligue para seu vereador na Câmara, para ver o que ele pode fazer para que o Parque Guaraciaba e sua Lagoa tenha o devido respeito como APA.
Agir ambientalmente corretamente e tomar atitude na hora certa em defesa do meio ambiente são um dever de todos munícipes.
Estou mandando anexo que mandei para o Semasa.
Ivone Arruda de Carvalho
Vice Presidente do MDV
Ao Senhor Superintendente do,
Semasa – Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André
Ilmo. Sr. Ângelo Luiz Pavin
Venho através desta, denunciar o incêndio provocado pelo DEPAV, na noite de ontem dentro do Parque Guaraciaba, no local onde é feita a trituração de árvores, que legalmente já é proibido por Leis Ambientais nesse local.
A queixa chegou a mim, por diversos moradores, á 18:00 minutos do dia 23 de agosto de 2010, liguei para os bombeiros ocorrência - n. 521 e para Defesa Civil- n 0134861.
Os bombeiros me informaram depois, que grandes troncos de árvores estavam sendo queimados, e grandes valas foram feitas no entorno para impedir o fogo de andar. Perguntei ao bombeiro se em área como essa do Parque Guaraciaba onde há vegetação, poderia estar tendo aquela atividade. Resposta não, a não ser que estivesse sendo acompanhada pelo órgão de meio ambiente responsável .
Resultado os moradores do entorno estão até agora de manhã agüentando um cheiro forte da queima, o fogo está apagando agora de manhã, e se caso tivesse ventado a noite poderia ter se alastrar para a mata.
Pior de tudo isso, foi ter eu comunicado a Defesa Civil, e esta nada fez, pelo menos poderia ter comunicado a Prefeitura para que abrisse os portões para o Bombeiro entrar, pois tiveram que pular o muro para chegar no local.
Que adianta fechar o acesso ao Parque para população local, que toma conta da área mesmo de fora, e deixar tais funcionários irresponsáveis colocar fogo lá.
Peço como Conselheira do COMUGESAN medidas urgentes de averiguação a quem deve ser responsabilizado por tal agressão no local, e que medidas efetivas poderão a partir de agora serem feitas em proteção a Lagoa e seu entorno, já que é considerada área de preservação.
Estou mandando esse oficio para tomar ciência ao Vereador Almir Cicote e ao Vereador Thiago Nogueira, da Câmara Municipal de Santo André, para que possam ler em plenária, para que os demais vereadores a ocorrência, e como esta sendo tratado o Parque Guaraciaba, pelo DEPAV, órgão que no momento atual é responsável, em cuidar do bem estar do local.
Ivone Arruda de Carvalho
Vice Presidente do MDV
Conselheira Titular
Do COMUGESAN

segunda-feira, 23 de agosto de 2010

Que fim levaram as flores do Parque Central?

Este filme mostra um pouco do "Novo Projeto de Paisagismo" que foi implantado pela administração do Dr Aidan em Santo André.
A manutenção dos canteiros de flores do Parque Central e de outras áreas da cidade foi abandonada, além da retirada de árvores, arbustos e bromélias.
Parabéns Dr. Aidan, em apenas um ano você conseguiu destruir o paisagismo de Santo André-SP.

domingo, 22 de agosto de 2010

Avaliação feita nos playgrounds da região


Descascados e com brinquedos faltando. Esse é o cenário que os familiares encontram ao levarem as crianças na maioria dos playgrounds dos parques e praças da região. A periodicidade da manutenção não é tão regular quanto o ideal para que os equipamentos estivessem sempre em boas condições. A manutenção é feita apenas de forma esporádica.O Diário percorreu 14 parques e algumas praças da região e avaliou os playgrounds. Apenas São Bernardo apresentou equipamentos em ótimo estado. Os demais precisam de reparos e a reposição de alguns itens que estão faltando. "Os brinquedos estão feios, precisam de pintura. O espaço fica largado", disse a professora Luiza Maria Fernandes, 32 anos, sobre o Chico Mendes, em São Caetano.
Todas as Prefeituras vistoriam os locais com parquinhos pelo menos uma vez ao ano, mas a maioria não tem rotina definida, realizam os consertos de acordo com fiscalizações esporádicas nas praças ou comunicações das administrações dos parques. Em Mauá, é realizada a revista a cada seis meses, mas por bimestre o Departamento de Serviços Urbanos checa se algum brinquedo oferece risco. Em Diadema, a vistoria é realizada durante o programa municipal ‘Pé na Rua'' e passa em cada bairro duas vezes por ano. Em Santo André, São Bernardo e São Caetano a inspeção ocorre quando as Administrações dos parques comunicam os problemas ou quando algum funcionário ou munícipe avisam a necessidade de reparos. Ribeirão Pires e Rio Grande da Serra não informaram a frequência. A população pode ligar no telefone 156 de cada município para reclamar de algum problema nos equipamentos públicos.
O presidente da Comissão de Fiscalização da Qualidade de Serviços Públicos da Ordem dos Advogados do Brasil de São Paulo, Anis Kfouri Junior, afirmou que o papel da população é essencial para cobrar os municípios. "Está na Constituição Federal, o princípio da Administração pública, que deve zelar pelo patrimônio. Tem que haver uma periodicidade na manutenção que varia de acordo com cada Prefeitura. A população tem o dever de notificar o órgão quando um equipamento público está ruim e tem direito de saber o motivo da demora no reparo."
Michelly Cyrillo
Do Diário do Grande ABC

Banheiro Parque Central-Foto APC

sábado, 21 de agosto de 2010

MP faz protesto contra o novo Código Florestal

O ESTADO DE S.PAULO - 19 de agosto de 2010
Ato terminou com entrega de moção contra a aprovação do projeto de Aldo Rebelo
Andrea Vialli e Isis Brum - O Estado de S. Paulo
Entidades jurídicas, representantes do Ministério Público (MP) e ONGs promoveram ontem ato público na Câmara dos Deputados contra as alterações no Código Florestal, propostas pelo deputado federal Aldo Rebelo (PCdoB-SP).
O ato foi coordenado pela Associação Brasileira do Ministério Público de Meio Ambiente (Abrampa) e Associação Nacional dos Procuradores da República (ANPR). Participaram membros do Greenpeace e SOS Mata Atlântica e deputados federais.
Segundo o presidente da ANPR, Antonio Carlos Bigonha, o objetivo do ato é abrir o diálogo. “Queremos colocar à disposição desta Casa a larga experiência dos procuradores da República nesta matéria."
O ato terminou com a entrega de moção contra a aprovação do projeto de Aldo Rebelo e nota técnica ao vice-presidente da Câmara dos Deputados, Marcos Maia (PT-RS).

sexta-feira, 13 de agosto de 2010

Matéria do Jornal ABCD Maior sobre a denúncia da APC

Sobre as justificativas da PMSA:
Fato da Moréia ser exótica:
A grama esmeralda que está sendo plantada pelo DEPAV também é exótica e não é produzida pelo viveiro municipal, sendo assim o seu custo está sendo altíssimo, além dos gastos com manutenção, tendo de ser roçada constantemente.
Vegetação acumula lixo:
O que vocês acham deste argumento inventado pela PMSA?Primeiro as árvores e arbustos eram esconderijo de ladrões, agora a vegetação mais baixa é responsável pelo acúmulo de lixo...com este tipo de gestão, brevemente em Santo André só restará o cinza do concreto!
Santo André retira moréias de praças e parques
Por: Camila Galvez (camila@abcdmaior.com.br)
Ong Amigos do Parque Central aponta crime ambiental; Prefeitura defende que planta não é vegetação nativa da cidade
As simpáticas moréias, florzinhas geralmente brancas que crescem em canteiros espalhados por Santo André, estão sendo retiradas pela Prefeitura. A Administração justifica a iniciativa afirmando que a planta não faz parte da vegetação nativa que compõe a cidade e que, por isso, está sendo removida.
A Ong (Organização Não-Governamental) Amigos do Parque Central vê a questão como crime ambiental. De acordo com o presidente da Ong, José Carlos Vieira, a vegetação não poderia ser retirada. “As áreas próximas aos lagos do parque são consideradas de proteção ambiental”, explicou.
No entanto, esse não é o único impedimento para a remoção, na avaliação de Vieira. O ativista resolveu fazer a denúncia porque os canteiros de moréias foram plantados com dinheiro público, e a retirada das plantas representa mais gastos para a Prefeitura. “Essa atitude demonstra o descaso da Administração com as questões ambientais e com o gasto de dinheiro público”, protestou.
As flores da moréia se formam o ano todo, mas com maior intensidade nos meses mais quentes. São plantas rústicas, fáceis de cultivar e que requerem baixa manutenção. “No caso de Santo André, seriam perfeitas, já que a Prefeitura não realiza a manutenção dos parques como deveria”, alfinetou Vieira.
De acordo com nota enviada pela assessoria de imprensa da Prefeitura, as moreias, por conta de sua morfologia, acumulam lixo e atraem roedores, além de darem um aspecto de abandono às áreas verdes. Por isso, a Secretaria de Obras e Serviços Públicos está trocando essa espécie por outros tipos de forrações mais rasteira, tais como: diferentes tipos de gramas e forrações com floradas de variadas cores.

quarta-feira, 11 de agosto de 2010

Parque Central; além do abandono, a destruição!

Se não bastasse o atual estado de abandono em que se encontra o Parque Central, constantemente denunciado pela APC, novamente o DEPAV está destruíndo a vegetação de ornamentação no parque central e em outras áreas verdes de Santo André.A vítima desta vez é a Moréia, planta conhecida pela sua facilidade de cultivo e baixa manutenção.Este sem dúvida é mais um ponto negativo para a administração do Dr.Aidan, que mais uma vez demonstra o descaso com as questões ambientais e com os gastos com o dinheiro público.


As flores se formam o ano todo, mas com maior intensidade nos meses mais quentes. Sua utilização paisagística é ampla, combinando com diversos estilos de jardins. Pode ser cultivada isolada, em grupos, maciços ou como bordadura.


Planta muito rústica e ornamental, a moréia tornou-se muito popular nos últimos anos em função da sua facilidade de cultivo e baixa manutenção. Vistosa, sua folhagem é bastante resistente. As folhas são eretas, planas e rígidas.

A vegetação está sendo retirada com picaretas e roçadeiras.(Foto tirada próximo ao parquinho)

Mais uma vez fica a pergunta:Por que retirar uma vegetação que tem facilidade de cultivo e precisa de baixa manutenção?
Certamente este tipo de ação, além de degradante, só está gerando um custo desnecessário e desperdiçando mão de obra.

segunda-feira, 9 de agosto de 2010

O desastre no Golfo do México: uma chaga no mundo.Leia mais

Cientistas do governo estimam que quantidade equivalente a um petroleiro Valdez de petróleo vaza, a cada quatro dias, nas águas do Golfo do México. O prognóstico é ainda pior, se se considera o vazamento de 1991, na Guerra do Golfo, quando se estima que 11 milhões de barris de petróleo foram lançados no Golfo Persa – até agora, o maior vazamento jamais ocorrido. A comparação não é perfeita, porque se limpou área tão pequena, mas estudo feito 12 anos depois do desastre do Golfo Persa mostrou que cerca de 90% da vegetação litorânea e de mangue ainda exibia sinais de envenenamento.

terça-feira, 27 de julho de 2010

Assista este vídeo que demonstra a realidade da "Compensação Ambiental"Clique e assista!

Com o crescimento desordenado das nossas cidades, motivados pelo poder econômico que beneficia a poucos, constantemente assistimos a destruição das poucas áreas verdes públicas e privadas que nos restaram.Uma das formas que os interessados encontraram para justificar estas irreparáveis perdas para a sociedade é com a promessa da "Compensação Ambiental".Acontece que como podemos observar, este é mais um grande engôdo que está sendo desmascarado pela sociedade.Como o dito popular já diz:
A mentira tem perna curta!

As florestas e o clima

FOLHA DE S.PAULO - 12/07/2010
RICARDO YOUNG
Honrado com o convite para assinar esta coluna semanal, começo minha participação com um tema polêmico, que preocupa todos os envolvidos com a causa ambiental. Pouco mais de seis meses atrás, em Copenhague, o mundo se reuniu para debater a construção de política global de combate às mudanças climáticas.
O Brasil se adiantou e chegou à COP 15 com uma das mais avançadas metas entre todos os participantes, a redução de emissões de CO2 entre 36,1% a 38,9% das emissões projetadas até 2020.
Estas metas se refletiram na promulgação da Lei de Mudanças Climáticas, no final de 2009, que, mesmo precisando de regulamentações, mostrou o reconhecimento do Estado de que há um problema, e seu compromisso em agir.
Agora, de forma açodada, um grupo de parlamentares em fim de mandato decide propor desastrosa reforma no Código Florestal. As propostas apresentadas pelo deputado Aldo Rebelo estão afinadas com o que há de mais atrasado na gestão do território rural e na manutenção de serviços ambientais fundamentais.
Além disso, vai contra a capacidade do país de cumprir seus compromissos internacionais em relação às mudanças climáticas e à própria lei sancionada pelo presidente Lula. A proposta da Comissão Especial da Câmara praticamente revoga a legislação brasileira de combate às mudanças climáticas.
Eliminação de áreas de proteção permanente, redução de matas ciliares que preservam cursos d'água e nascentes e anistia a desmatadores contumazes vão comprometer ainda mais a capacidade do país em cumprir suas metas de redução de emissões.
E devemos ter em conta que o Brasil está entre os cinco maiores emissores de CO2 do mundo, um pouco mais que 50% desses gases têm origem no desmatamento e em atividades relacionadas ao uso do solo.
Por sorte, a proposta sobre o Código Florestal não deverá ir a plenário na Câmara neste ano. Vai pousar nas mesas dos futuros congressistas, que poderão retomar os debates e aprimorar a construção de uma lei que permita ao Brasil exercer sua legítima liderança global em segurança ambiental, além de estabelecer regras claras para as fundamentais atividades do agronegócio e da agricultura familiar, que garantem alimentos, riquezas e bioenergias para o Brasil.
Este é um dos muitos desafios que Câmara e Senado deverão enfrentar. Paira, ainda, sobre as cabeças e corações dos futuros legisladores a missão de fazer a reforma política, que tem na Lei da Ficha Limpa o elemento norteador, e regulamentar vários artigos da Lei de Mudanças Climáticas para estabelecer como o Brasil vai cumprir suas metas de emissões e levar o país a um futuro de desenvolvimento econômico e social justo.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Alerta da APC: Os Lagos do Parque Central estão morrendo devido a omissão e falta de interesse da Administração Pública de Santo André!

Assista mais este capítulo da novela que virou a contaminação dos lagos do Parque Central.
Os lagos do Parque Central que são extremamente importantes, tanto na questão ambiental como paisagística, estão sendo tratados com descaso pela administração pública da nossa cidade, eles estão cada vez mais assoreados e contaminados, ou seja, eles estão morrendo.
O assoreamento reduz a quantidade de água nos lagos e a descarga de poluentes contribue para a sua má qualidade, juntos estes dois fatores estão sendo responsáveis pela constante mortalidade de peixes que foram registradas pela nossa associação.Com a morte dos peixes, as aves vão embora pois não tem o que comer, isto sem contar o mal cheiro que emana das lagoas.
Estamos assistindo a tudo isto sem ver nenhuma atitude por parte do DEPAV e nem pelo SEMASA, órgão de gestão ambiental do nosso município.Só nos resta fazer uma pergunta:Até quando vamos ter que engolir tamanha omissão e descaso com o Parque Central?Uma das principais áreas verdes de Santo André e da nossa região!

terça-feira, 6 de julho de 2010

A situação dos lagos do Parque Central está cada vez pior..


Está somente no papel:
Lei Orgânica do Município de Santo André - 1990 - Atualizado em 2004
Título VII Art.8º - "No prazo de três anos , a contar da promulgação desta Lei Orgânica,fica o Município obrigado a tomar medidas eficazes para impedir o lançamento de efluentes e esgotos industriais em qualquer corpo d'água, sem o devido tratamento." Efluentes são geralmente produtos líquidos ou gasosos produzidos por indústrias ou resultante dos esgotos domésticos urbanos, que são lançados no meio ambiente.

domingo, 27 de junho de 2010

Será que o Parque Central, um dos cartões postais de Santo André vai ficar conhecido pela sua degradação?










Foto:Amanda Perobelli
Contaminação mata peixes do Parque Central ABCD Maior - 26/06/2010
Por: Camila Galvez (camila@abcdmaior.com.br)
Ong alerta para assoreamento e contaminação dos lagos, motivada por capina química, da área de lazer de Santo André
Os peixes do Parque Central, em Santo André, estão morrendo. A constatação é da Ong Amigos do Parque Central, que alerta que a contaminação das águas está provocando o problema.
O presidente da Ong, José Carlos Vieira, explicou que os peixes morreram logo após a capina química feita no entorno do parque e denunciada em reportagem do ABCD MAIOR em maio. De acordo com a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), a capina química em áreas urbanas expõe a população a risco de intoxicação, além de contaminar a fauna e a flora.
Para a Prefeitura, a aplicação do produto não é proibida, apenas não recomendada. “O fato é que encontramos os peixes mortos logo após a aplicação do agrotóxico. São, em sua maioria, cascudos, animais bioindicadores de problemas de contaminação na água”, ressaltou Vieira.
A mortandade não parou por aí. Nesta semana, frequentadores do parque voltaram a encontrar peixes mortos nos lagos. “Pegamos mais cascudos, tilápias e até mesmo uma tartaruga. Recolhemos os bichos para analisar o que está causando as mortes”, disse o presidente da Ong.
O número de pescadores do parque diminuiu após a morte dos peixes, mas muitos continuam pescando. De acordo com Vieira, a prática traz riscos para a saúde pública, já que as águas são poluídas: “Além disso, muitas aves se enroscam nos anzóis. Um dos frequentadores registrou a morte de um frango d’água recentemente”.
Mais problemas
De forma geral, Vieira acredita que o parque foi abandonado pelo poder público. Até mesmo os canteiros de flores, que antes tinham um vivo colorido, estão sem manutenção.
A degradação ambiental do parque foi parar no MP (Ministério Público) da cidade. A situação dos lagos foi denunciada à Promotoria de Meio Ambiente de Santo André, de acordo com Vieira. A reportagem tentou entrar em contato com o promotor José Luiz Saicali, responsável pelo caso, mas foi informada de que ele está de licença.
A Prefeitura de Santo André foi procurada para esclarecer os problemas denunciados, mas não respondeu até o fechamento desta reportagem.

sábado, 26 de junho de 2010

Defensoria Pública promove Ação Civil para formação do Conselho Gestor da APA Chácara da Baronesa


A Defensoria Pública do Estado de São Paulo, através do Núcleo de Direitos Humanos e Cidadania promove Ação Civil Pública para que o Estado de São Paulo cumpra a lei e crie o Conselho Gestor da Área de Proteção Ambiental Chácara da Baronesa.

Você que também está indignado com esta situação, clique aqui e deixe seu comentário na matéria!


Nem a tartaruga conseguiu sobreviver nos contaminados lagos do Parque Central
ONG denuncia morte de aves e peixes no Central
Evandro Enoshita Do Diário do Grande ABC
O aumento na mortandade de aves e peixes no Parque Central, em Santo André, preocupa a ONG (Organização não-governamental) Amigos do Parque Central. A entidade acredita que a pesca e a má qualidade da água nos lagos são os causadores do problema.
"O problema acontece há dois meses. A situação no parque está bem crítica. Pela manhã, é bem comum encontrarmos peixes mortos nas margens dos dois lagos maiores, devido a má qualidade da água, que está bem suja. Ontem (quarta-feira), encontramos uma tartaruga morta", disse o presidente da ONG, José Carlos Vieira.
Ainda segundo o ambientalista, a pesca nos lagos estaria provocando a morte de muitas aves. "Os anzóis estão causando ferimentos. A pesca deveria ser proibida", completou Vieira.
Frequentador do parque e membro da associação, o vendedor Francisco Vieira, 45 anos, afirma que por diversas vezes a associação procurou a Prefeitura para alertar sobre os problemas. "Já fizemos várias reclamações, mas não vemos mudanças. É tudo em vão."
Por meio de nota, a Prefeitura admitiu a existência dos problemas, e informou que aguarda os resultados de um laudo de análise da água dos lagos.
Em relação à pesca no local, a Prefeitura informou que "não existe legislação no município que proíba (...) Entretanto, ciente dos problemas enfrentados, o Dpav (Departamento de Parques e Áreas Verdes) está elaborando estudos para regulamentar a pesca".
PROBLEMA ANTIGO
Há três anos, o Diário já havia relatado o problema no parque. Na ocasião, a Prefeitura afirmou não ter estatísticas sobre o índice de peixes mortos no local. Por meio de nota, a administração garantiu que os lagos passam por limpeza frequente. Ainda assim, assumiu a existência de um problema da falta de oxigenação da água.

quinta-feira, 24 de junho de 2010


Certa vez uma professora levou seus alunos até os jardins do colégio para lhes falar sobre a natureza.
Aproximou-se de um flamboyants, cheinho de flores, e perguntou aos alunos que árvore era aquela.
Alguns, disseram que era uma árvore, apenas.Outros, que aquela árvore era um flamboyants simplesmente.
Uma menina falou que os flamboyants só servem para fazer sujeira na calçada, quando derrubam as flores.
Um garoto disse que seu pai havia cortado um, recentemente, pois suas raízes racharam o muro de seu quintal.
Mas Pedrinho, menino de alma sensível, começou dizendo que via ali muito mais que uma árvore.
Disse:
Vejo flores, belíssimas
...sinto até seu suave perfume... sinto a seiva correndo em seu caule e galhos
...sinto que a vida flui.... magnificamente... Percebo a sombra generosa que as folhas nos propiciam.
Imagino ainda, algumas até podemos ver, as muitas vidas que encontram guarida neste flamboyants, como liquens, musgos, pequenas bromélias, insetos, pássaros
...e outras tantas formas de vida que nem podemos ver...
"Eis o que percebo, professora"
falou Pedro, com a espontaneidade de um pequeno-grande poeta.
A educadora, ainda embevecida com a aula que acabara de receber, falou:
você tem razão, Pedro.
"Definir este pequeno universo simplesmente como uma árvore,
é matar toda a sua grandeza e majestade."
É esta também a minha conclusão, existem pessoas que não percebem
os flamboyants floridos em praças, bosques certamente são pessoas muito ocupadas e vêem no observar a natureza, algo que as fazem perder tempo...
...creditam a esta introspecção... algo como sem importância.
Tem pessoas que definem flores e folhas suas sementes apenas como sujeira indesejável.
Outras preferem cortar árvores de dezenas de anos, para que não rachem seus muros e calçadas de cimento.
Existem também aquelas para as quais os flamboyants representam algum lucro...
Cortados, poderiam oferecer madeira para lenha ou se transformar em belos móveis.
E há aquelas pessoas, como o pequeno Pedro, que vêem muito mais que uma simples árvore.
...Vêem Deus... seu Criador, na majestosa obra da natureza. ...Sinto-me parte da natureza...e nela...procuro passar a maior parte de minhas horas...e cada árvore que encontro, cada flor...
eu agradeço a Deus a ventura de tê-las conhecido.
Blog Zinas Flowers.

quarta-feira, 23 de junho de 2010

Ave extinta do Parque Central pela caça e pesca

"Primeiro foi necessário civilizar o homem em relação ao próprio homem. Agora é necessário civilizar o homem em relação a natureza e aos animais."
( Victor Hugo )

Marreca Ananaí:encontrada morta no Parque Central
É uma das marrecas menos exigentes quanto ao seu habitat, ocorrendo em praticamente qualquer local onde haja água, desde grandes rios amazônicos até chafarizes e pequenos lagos artificiais, mesmo os poluídos.Alimenta-se de sementes e brotos de plantas aquáticas e palustres e eventualmente de insetos aquáticos e alevinos de peixes ou girinos que captura junto à vegetação.Assim como outros anatídeos troca as penas das asas em bloco, ou seja, de uma só vez, perdendo a capacidade de voar por alguns dias. Durante esse período a ave torna-se mais silenciosa e se esconde em locais de vegetação mais densa.
Os filhotes, que podem chegar a 12 em uma só ninhada, já nascem quase independentes e seguem os pais alimentando-se por conta própria.
Pode ser localmente migratória, mas suas rotas de migração ainda não estão
esclarecidas.