terça-feira, 27 de julho de 2010

Assista este vídeo que demonstra a realidade da "Compensação Ambiental"Clique e assista!

Com o crescimento desordenado das nossas cidades, motivados pelo poder econômico que beneficia a poucos, constantemente assistimos a destruição das poucas áreas verdes públicas e privadas que nos restaram.Uma das formas que os interessados encontraram para justificar estas irreparáveis perdas para a sociedade é com a promessa da "Compensação Ambiental".Acontece que como podemos observar, este é mais um grande engôdo que está sendo desmascarado pela sociedade.Como o dito popular já diz:
A mentira tem perna curta!

As florestas e o clima

FOLHA DE S.PAULO - 12/07/2010
RICARDO YOUNG
Honrado com o convite para assinar esta coluna semanal, começo minha participação com um tema polêmico, que preocupa todos os envolvidos com a causa ambiental. Pouco mais de seis meses atrás, em Copenhague, o mundo se reuniu para debater a construção de política global de combate às mudanças climáticas.
O Brasil se adiantou e chegou à COP 15 com uma das mais avançadas metas entre todos os participantes, a redução de emissões de CO2 entre 36,1% a 38,9% das emissões projetadas até 2020.
Estas metas se refletiram na promulgação da Lei de Mudanças Climáticas, no final de 2009, que, mesmo precisando de regulamentações, mostrou o reconhecimento do Estado de que há um problema, e seu compromisso em agir.
Agora, de forma açodada, um grupo de parlamentares em fim de mandato decide propor desastrosa reforma no Código Florestal. As propostas apresentadas pelo deputado Aldo Rebelo estão afinadas com o que há de mais atrasado na gestão do território rural e na manutenção de serviços ambientais fundamentais.
Além disso, vai contra a capacidade do país de cumprir seus compromissos internacionais em relação às mudanças climáticas e à própria lei sancionada pelo presidente Lula. A proposta da Comissão Especial da Câmara praticamente revoga a legislação brasileira de combate às mudanças climáticas.
Eliminação de áreas de proteção permanente, redução de matas ciliares que preservam cursos d'água e nascentes e anistia a desmatadores contumazes vão comprometer ainda mais a capacidade do país em cumprir suas metas de redução de emissões.
E devemos ter em conta que o Brasil está entre os cinco maiores emissores de CO2 do mundo, um pouco mais que 50% desses gases têm origem no desmatamento e em atividades relacionadas ao uso do solo.
Por sorte, a proposta sobre o Código Florestal não deverá ir a plenário na Câmara neste ano. Vai pousar nas mesas dos futuros congressistas, que poderão retomar os debates e aprimorar a construção de uma lei que permita ao Brasil exercer sua legítima liderança global em segurança ambiental, além de estabelecer regras claras para as fundamentais atividades do agronegócio e da agricultura familiar, que garantem alimentos, riquezas e bioenergias para o Brasil.
Este é um dos muitos desafios que Câmara e Senado deverão enfrentar. Paira, ainda, sobre as cabeças e corações dos futuros legisladores a missão de fazer a reforma política, que tem na Lei da Ficha Limpa o elemento norteador, e regulamentar vários artigos da Lei de Mudanças Climáticas para estabelecer como o Brasil vai cumprir suas metas de emissões e levar o país a um futuro de desenvolvimento econômico e social justo.

sexta-feira, 16 de julho de 2010

Alerta da APC: Os Lagos do Parque Central estão morrendo devido a omissão e falta de interesse da Administração Pública de Santo André!

Assista mais este capítulo da novela que virou a contaminação dos lagos do Parque Central.
Os lagos do Parque Central que são extremamente importantes, tanto na questão ambiental como paisagística, estão sendo tratados com descaso pela administração pública da nossa cidade, eles estão cada vez mais assoreados e contaminados, ou seja, eles estão morrendo.
O assoreamento reduz a quantidade de água nos lagos e a descarga de poluentes contribue para a sua má qualidade, juntos estes dois fatores estão sendo responsáveis pela constante mortalidade de peixes que foram registradas pela nossa associação.Com a morte dos peixes, as aves vão embora pois não tem o que comer, isto sem contar o mal cheiro que emana das lagoas.
Estamos assistindo a tudo isto sem ver nenhuma atitude por parte do DEPAV e nem pelo SEMASA, órgão de gestão ambiental do nosso município.Só nos resta fazer uma pergunta:Até quando vamos ter que engolir tamanha omissão e descaso com o Parque Central?Uma das principais áreas verdes de Santo André e da nossa região!

terça-feira, 6 de julho de 2010

A situação dos lagos do Parque Central está cada vez pior..


Está somente no papel:
Lei Orgânica do Município de Santo André - 1990 - Atualizado em 2004
Título VII Art.8º - "No prazo de três anos , a contar da promulgação desta Lei Orgânica,fica o Município obrigado a tomar medidas eficazes para impedir o lançamento de efluentes e esgotos industriais em qualquer corpo d'água, sem o devido tratamento." Efluentes são geralmente produtos líquidos ou gasosos produzidos por indústrias ou resultante dos esgotos domésticos urbanos, que são lançados no meio ambiente.