sexta-feira, 27 de abril de 2007

Protesto

AOS MORADORES DAS ADJACÊNCIAS
E
USUÁRIOS DO PARQUE CENTRAL

Se você mora nas proximidades ou é usuário do Parque Central, saiba que a prefeitura de Santo André quer acabar com uma área de aproximadamente 2.500m2 dentro do parque, uma das poucas áreas verdes existentes, descumprindo uma promessa de campanha que era de preservação da mata existente e consequentemente os animais que nela habitam.
Nós moradores e usuários não podemos aceitar esta situação e vamos realizar um protesto no dia 05/05/2007 sábado as 10:30 hs.
Vamos defender o pouco de verde que resta no Parque Central.
Nossa concentração será feita próximo as quadras.
Visite e deixe seu comentário no Blog :
No Orkut a comunidade:
Amigos do Parque Central

segunda-feira, 23 de abril de 2007

Parque Central (foto aérea)


Sete milhões de árvores purificariam ar

Bruno Ribeiro do Diário do Grande ABC (11/02/2007)

Somada a quantidade de CO² (dióxido de carbono) emitida por todos os veículos do Grande ABC, a região precisaria plantar pelo menos 7 milhões de árvores novas para absorver o gás. O cálculo foi feito pela consultoria Max Ambiental, parceira da ONG (Organização Não-Governamental) SOS Mata Atlântica, a pedido do Diário, baseado na frota emplacada na região. Essa área corresponde a aproximadamente 35 km² de vegetação. No total, os carros da região lançam em média 1.582.173 toneladas de CO² por ano.
Quase metade do território do Grande ABC é formado por áreas remanescentes da Mata Atlântica. São 296 km² de florestas virgens.
Entretanto, segundo a MaxAmbiental, a mata original tem níveis de absorção variáveis. A floresta é antiga. Se ela fosse a única opção para absorver o CO² do Grande ABC, estima-se que a área devesse ser até três vezes maior para compensar a poluição no ar. Mesmo assim, a região tem de ser preservada – a ausência da área provocaria aumento ainda maior da tempetura, segundo o Inmet.
Cerca de 60% do combustível vendido no Grande ABC é gasolina. A queima do produto pelos carros emite, anualmente, cerca de 601.944 toneladas de CO² na atmosfera. "A gasolina tem um agravante. Além do CO², a queima desse combustível emite outros gases poluentes, como enxofre e ozônio", explica o coordenador do curso de engenharia química da FEI (Fundação Educacional Inaciana), Luiz Carlos Bertevello. Esses gases são altamente nocivos, causando doenças respiratórias e até alterações genéticas .
O professor explica que os outros combustíveis usados nos carros, o álcool e o GNV (Gás Natural Veicular), também emitem grandes quantidades de CO², mas não emitem outros poluentes. Eles contribuem para o efeito estufa, mas atrapalham menos os índices de qualidade do ar. Por ano, os carros movidos a álcool emitem 351.134 toneladas de CO² e os a GNV, 50.162 toneladas.
"Outro dado importante é que a cada quilômetro rodado, um carro a álcool retira 10 metros cúbicos de oxigênio da atmosfera para realizar a combustão interna no motor. Um movido a gasolina tira até 40 metros cúblicos de ar", afirma Bertevello.
O professor afirmou que um ônibus, sozinho, emite oito toneladas de CO² na atmosfera. Por ano, a frota da região chega a lançar 32.168 toneladas do gás no ar. Entretanto, o coletivo é uma alternativa ecologicamente mais correta, uma vez que leva mais passageiros que um carro ou uma moto.
Segundo a MaxAmbiental, o Brasil é o quarto país no ranking dos que mais liberam gases causadores do efeito estufa. Cada cidadão produz, em média, 22 toneladas anuais de CO². A principal fonte de emissão desse gás no país, entretanto, vem das queimadas realizadas na agricultura.
Calcule sua emissão anual de gases de efeito estufa e veja a quantidade de árvores a serem plantadas no site www.carbononeutro.com.br.