quinta-feira, 31 de março de 2011

Veja no vídeo como as alterações no Código Florestal poderão reduzir drasticamente as áreas naturais protegidas de nosso país, prejudicando o meio ambiente e a sociedade civil.

Os verdadeiros interesses que estão por trás da alteração no Código Florestal

Segundo diversas pessoas consultadas sobre a gravidade da situação política brasileira, é fácil entender os projetos e os votações de nossos vereadores, deputados e senadores, basta ver quem patrocinou suas campanhas. Desculpe me esqueci dos prefeitos, governadores, presidentes, juízes do supremo, etc.As megaempresas, o Código Florestal e as doações de campanha a Aldo e PC do B.Depois de uma pesquisa na página do TSE:http://spce2010.tse.gov.br/spceweb.consulta.receitasdespesas2010
/abrirTelaReceitasCandidato.action [1]), no que se refere ao Dep. Aldo Rebelo, relator da mudança no Código Florestal Federal e seu partido (em anexo), poderemos verificar que:1) Aldo Rebelo teve receitas de R$ 2.177.724,19, sendo que, tirando as verbas do Comitê de campanha, recebeu praticamente 2 milhões de doações, a maior parte de empresas. Chama a atenção a presença de grandes empreiteiras (também
concessionárias) como a Camargo Correa, bem como a indústria Usiminas, várias
empresas farmaceuticas, bancos, e de cafeicultores, pecuaristas e citricultores, que
são contra a atual proteção de APPs e Reservas legais.2) O Comitê do PC do B do Brasil teve uma receita de R$ 6.610.000,00. Chama a atenção a doação de R$ 300 mil de Eike Baptista, além de mineradoras, bancos,empreiteiras como a Queiroz Galvão (1 milhão de reais), a construtora OAS (R$ 750 mil), entre outras. As usinas de álcool aparecem com fartas doações, sendo a Cridasa doou 500 mil reais.3) O Comitê do PC do B de São Paulo recebeu R$ 2.878.687,00, com recursos inclusive da Bunge (R$ 70.000,00) transnacional do agronegócio com sede nos EUA.Também receberam centenas de milhares de reais de várias Usinas de alcool (que provavelmente não devem querer RL nem APPs em suas terras). As industrias de celulose e papel, como a Suzano e a Klabin, estão presentes com um total oficial de R$ 75 mil. As mineradoras não ficam muito atrás nas "contribuições" partidárias. É supreendente a aceitação de candidatura e de doação do vereador/cantor /apresentador do SBT, Netinho (PC do B) que é acusado em bater em mulheres e estar envolvido em irregularidades com repasses a ONGs que seriam fantasmas.4) O Comitê do PC do B do RS recebeu da Braskem R$ 80.000,00 e da Fibria (empresa de Celulose, resultante da fusão da Votorantim e Aracruz) R$ 100.000,00.Ficam no ar muitas perguntas, sem falar na enorme contradição com a suposta linha programática do partido, mas vamos limitar a somente cinco:
a) que interesse estas empresas, principalmente as que afetam diretamente o meio
ambiente, têm em "doar" recursos eleitorais e até onde isso poderia comprometer o
processo de licenças ambientais da SEMA (secretaria na mão do PC do B)?
b) Com que moral o dep. Aldo Rebelo pode criticar as "ONGs estrangeiras que
querem travar o agronegócio brasileiro", se a Bunge é uma das maiores
transnacionais estrangeiras do agronegócio e financia o PC do B?
c) Como Aldo Rebelo pode dizer que "não tem relação a doação dos cafeicultores"
(que plantam em APPs), se as próprias entidades afirmam que ajudaram a financiar
sua campanha para fazer frente ao Código Florestal atual?
d) Que outros partidos e outros recursos de empresas que degradam o meio ambiente
entram nos partidos e nas contas dos candidatos?
e) Onde isso vai parar? Quando a população brasileira vai se rebelar em relação a
esse processo perverso de financiamento privado de campanha, encabeçado por
empresas (inclusive concessionárias!)? Não seria o caso de se fazer uma "Lista suja"
dos candidatos, partidos e empresas envolvidas em irregularidades e em destruição
ambiental? mais detalhes, inclusive a outros partidos e candidatos, em:
http://spce2010.tse.gov.br/spceweb.consulta.receitasdespesas2010
/abrirTelaReceitasCandidato.action
Em Porto Alegre a bonitinha recebeu ajuda da Brasken e da Gerdau. Isto é um PC do
B de fachada. Nela a turma gosta mais de ajudar a fachada de trás.
Fonte: WikiLeaksBrasil-A Verdade Nua e Crua de nossa Sociedade

quinta-feira, 24 de março de 2011

Torres de alta tensão comprometem a saúde de seus vizinhos

Foto APC-Torre de Alta Tensão-Parque Central/Comunidade Gamboa-Santo André-SP
Perigo invisível, silencioso e permanente, as torres de alta-tensão exercem influência nociva particularmente em quem vive ou trabalha num raio de 40m de seus cabos.Quem vive ou trabalha muito próximo das torres de alta tensão, ou de qualquer outra antena transmissora, está incluído na lista de receptores inocentes. Os problemas causados por esse tipo de energia são graves e já motivaram congressos que reuniram cientistas de várias partes do mundo.Segundo a Fundação José Barbosa Marcondes de Estudos e Pesquisas de Efeitos de Radiações Geopatogênicas e Eletromagnéticas (Feperge) e o Cepran (Centro de Estudos e Pesquisas Contra Radiações Nocivas), é muito importante ter consciência do perigo que essas torres com suas emissões ou linhas de força representam.Tal preocupação já existe no Primeiro Mundo há mais de 50 anos, mas tem sido praticamente ignorada no Brasil. Após longo período de estudos que envolveram cientistas de quase todo o mundo, chegou-se à conclusão de que, em média e a longo prazos as radiações nocivas tornam as pessoas mais suscetíveis a doenças físicas e mentais, afetando também animais, plantas e até mesmo máquinas, que passam a apresentar defeitos constantes, e ainda construções: aquelas em que nenhum empreendimento tem êxito.O perigo é tão grande que vem sendo combatido em nível governamental em vários países do Primeiro Mundo. Ali, por exemplo já faz parte do trabalho dos engenheiros e arquitetos orientar a construção das casas de acordo com a localização das fontes de radiação antes mesmo de se verificar a boa e incidência de luz na futura moradia. Junto com os proprietários eles buscam o melhor posicionamento da construção e a distribuição ideal dos cômodos.Em regiões dos EUA, os cabos de força só podem ser instalados dentro de limites de segurança para que suas radiações eletromagnéticas não afetem a população. Na Suíça e no Canadá o governo determinou que todas as antenas transmissoras ficassem juntas, possibilitando à população morar e trabalhar longe delas.No Brasil, porém, não há nenhuma preocupação oficial com os efeitos dessas radiações. Nossas autoridades não dedicam atenção a esse tipo de problema relacionado à saúde pública. Desse modo, em geral se ignora o assunto, enquanto os mais informados infelizmente o negligenciam; ou encontram grande dificuldade em se fazer ouvir: ainda não há consciência social nesse sentido. Muitas pessoas expostas a tais radiações adoecem e não serão definitivamente curadas enquanto não se afastarem da origem do problema. Existem hoje numerosos trabalhos e investigações que advertem sobre tal perigo.Influência nociva na vida silvestre.Existem também fazendas e sítios onde as plantas não crescem, as frutas ficam bichadas e os animais adoecem com muita facilidade. São em geral lugares próximos a fios de alta tensão ou de torres transmissoras, ou então sob influências geopatogênicas; já se desenvolvem no Brasil, inclusive na Serra da Cantareira, estudos e pesquisas sobre a influência nociva de antenas transmissoras e de repetidoras de celular na fauna e na flora. Já se constatou que interferem no metabolismo dos animais e, sem dúvida, a flora também é atingida, mas ainda não se sabe quanto. A influência das energias negativas revelam-se em sintomas como: mal-estar, insônia, cansaço, stress, irritabilidade, neurastenia, queda de cabelo, perda de memória, impotência. Com o decorrer do tempo e devido à exposição mais prolongada, surgem doenças graves como câncer e, entre suas formas, a leucemia. Pessoas expostas a essas radiações terão dificuldade na recuperação não só de doenças graves como também das mais simples, pois não adianta tratá-las sem que se elimine ou se solucione sua causa.Nas crianças, a influência das energias negativas provocada sobretudo pela proximidade das torres manifesta-se na dificuldade de assimilação e em comportamento fora do normal, como dislexia, insônia, agressividade; em doenças como disritmia e mongolismo. Há casos de bebês que morrem logo nos primeiros meses sem explicação aparente; em gestantes manifestam-se sérios distúrbios que afetam a formação e desenvolvimento do feto em virtude da alteração do DNA, além de hemorragias e mesmo aborto.Enfim, devido à gravidade do assunto e de posse dessas informações, é importante estar atento a possíveis problemas, sobretudo para quem reside ou trabalha muito próximo a torres de alta tensão ou torres transmissoras e cujas influência negativa ninguém gosta de alardear. Não é de interesse das empresas envolvidas e, muitas vezes, nem do próprio governo, que tenhamos consciência do risco que corremos. Empresas de energia como Cesp e Furnas são com freqüência acionadas judicialmente por esse motivo, e as causas são em quase sua totalidade ganhas pelos reclamantes. Sabem o mal que provocam. Por isso, tentam rapidamente se livrar desse "desconforto" jurídico para que as conseqüências não venham a público.
por Isabel Raposo-Jornal da Serra da Cantareira

Prefeitura terá de limpar fios no Parque Central



















Foto APC
A Prefeitura de Santo André terá de limpar o varal de objetos improvisado nos fios de alta tensão do Parque Central. O Metro ABC mostrou em reportagem do dia 15 o descaso no parque com a limpeza. Na ocasião, a administração municipal afirmou que a manutenção dos fios era de responsabilidade da AES Eletropaulo.A concessionária de energia elétrica, porém, afirmou que por estar dentro de um parque, a manutenção é de responsalidade da Prefeitura de Santo André. A administração municipal afirma agora que a retirada dos objetos dos fios de alta tensão está em fase de programação de data e hora.O serviço depende do desligamento temporário da energia elétrica na região por percorrer tensão aproximada de 13.800 volts.
METRO ABC

quarta-feira, 23 de março de 2011

Objetos em rede elétrica viram atração no Parque Central


Os visitantes do Parque Central, em Santo André, se deparam com uma imagem inusitada na fiação elétrica que sai do espaço de lazer em direção à comunidade habitacional Gamboa. São vários objetos dependurados, como brinquedos, calçados, utensílios de plástico, fazendo uma perigosa decoração no local.De acordo com Maria Aparecida Vieira, usuária do parque, há quase dois meses foi feita reclamação à AES Eletropaulo sobre a situação de vandalismo. “Inicialmente, procurei a prefeitura, mas orientaram que era de responsabilidade da Eletropaulo. No primeiro contato com a empresa foi dito que em até 20 dias o problema seria averiguado e solucionado. Como não vi resultado, liguei novamente e eles pediram mais dez dias, mas até o momento não houve a retirada dos objetos.”A munícipe ainda acrescenta temer um acidente. “Não sei se aqueles objetos podem contribuir para um curto circuito e colocar em risco os visitantes do parque e da comunidade.”Fase de programação
Em resposta ao questionamento, a AES Eletropaulo informou que a manutenção dos fios em questão não é de responsabilidade da distribuidora, por estarem localizados dentro do Parque Central.A Prefeitura de Santo André informou que após vistoria no local, a retirada dos objetos mencionados está em fase de programação de data e hora, pois a rede de alta tensão necessita de desligamento temporário por percorrer tensão aproximada de 13.800 volts.
SOLANGE BORGES-DIÁRIO REGIONAL

Em quatro anos a região pode ficar sem água


A região metropolitana de São Paulo precisa receber investimentos de R$ 4 bilhões para evitar problemas de abastecimento de água até 2015.O montante representa 75% dos recursos a serem investidos no Estado,na ordem de R$ 5,4 bilhões. Os dados constam no Atlas Brasil – Abastecimento Urbano de Água, publicação inédita no país, coordenada pela Agência Nacional de Águas (ANA).No documento estão reunidas informações detalhadas sobre a situação dos 5.565 municípios brasileiros com relação às demandas urbanas, à disponibilidade hídrica dos mananciais, à capacidade dos sistemas de produção de água e dos serviços de coleta e tratamento de esgotos.
A região metropolitana, incluindo o ABC, concentra mais de 30 milhões de habitantes que correm o risco de desabastecimento nos próximos quatro anos, caso não se façam os investimentos apontados pelo estudo. Cidades como Santo André, São Caetano e São Bernardo são listadas como locais com necessidade de novo manancial. Estudos hidrológicos constataram que a quantidade de água em período de estiagem é ou será insuficiente para atender à demanda atual ou futura dessas localidades.Reúso ä
De acordo com o ambientalista Virgilio Alcides de Farias, o problema de abastecimento de água na região já é crítico. “A Grande São Paulo carece de 65 mil litros de água por segundo para os 39 municípios. No entanto, 42,7% desse recurso é importado da bacia hidrográfica de Piracicaba, com nascentes em Minas Gerais. Isso é a demonstração da escassez do produto na própria região”, afirmou.Farias argumentou que o ciclo de tratamento da água se tornou vicioso pela redução das nascentes de reservatórios, como os da represa Billings, que dispõe atualmente de apenas 3 mil. “Hoje consumimos água de reúso. A produção de esgoto é maior que a de água limpa. Na década de 20, quando foi construída a represa, eram produzidos cerca de 33 mil litros de água por segundo, hoje caiu para 14 mil por conta da ocupação desordenada dos mananciais, desmatamento e destruição de nascentes”, pontuou.
O doutor em hidrologia e coordenador de Engenharia Ambiental da Fundação Santo André, Murilo Andrade Valle, não analisa como problemático o consumo de água de reúso. “Na Austrália já é praticado com segurança. Hoje temos técnicas avançadas de tratamento para garantir a qualidade” destacou.Valle ressaltou que os problemas que envolvem o abastecimento de água na região devem ser tratados pelo Consorcio Intermunicipal do ABC. “A instituição precisa voltar para sua origem, sendo mais técnica e menos política. A região precisa de planejamento estratégico para prevenir os problemas futuros nesse segmento. Sem atuação conjunta, dificilmente o ABC não sofrerá com falta de água nos próximos anos”, ressaltou.
SOLANGE BORGES-DIÁRIO REGIONAL

terça-feira, 22 de março de 2011

Dia Mundial da Água

ANDRÉ AMERICO/METRO ABC
Hoje é o Dia Mundial da Água, mas não há o que comemorar no ABC: rios e córregos têm índices alarmantes de coliformes fecais. Segundo a USCS (Universidade de São Caetano) número é dez vezes maior que o limite.No Dia Mundial da Água, comemorado hoje,os rios do ABC colecionam pesquisas que denunciam a transformação dos corpos d’água em esgoto a céu aberto.O rio Tamanduateí, um dos maiores e mais importantes da região, é monitorado por dois centros universitários da região, a USCS (Universidade Municipal de São Caetano) e Centro Universitário Santo André.A universidade de São Caetano coleta amostras no rio desde novembro. A concentração de coliformes fecais encontrada é até dez vezes maior que a permitida por órgãos como o Conama (Conselho Nacional do Meio Ambiente). “Isto indica a grande quantidade de esgoto jogado no rio sem tratamento”, disse a coordenadora do projeto, Marta Ângela Marcondes. A situação é preocupante também no Ribeirão dos Meninos e córregos Utinga e dos Moinhos.“Atualmente, a principal função dos rios no ABC é escoar o esgoto das casas e indústrias”, afirmou Marta.A pesquisa da Fundação Santo André coletou amostras da água do Tamanduateí desde a nascente. Os coliformes foram encontrados já na nascente do rio, em Mauá. A poluição aparece nos primeiros 300 metros do curso d’ água. O centro universitário analisou também a qualidade das águas no ribeirão dos Meninos. Os pesquisadores mapearam as indústrias próximas ao rio e calcularam a quantidade de poluição limite liberada pelo Conama para ser despejada no rio. “Se todas as indústrias jogassem o permitido, o rio continuaria com índices altos de poluição. A legislação precisa ser mudada”, disse o coordenador de engenharia ambiental na Fundação, Murilo Andrade Valle. A Cetesb (Companhia de Tecnologia de Saneamento Ambiental) também realiza análises nos rios da região.De acordo com o relatório da companhia, o Tamanduateí e Ribeirão dos Meninos têm qualidade péssima durante as seis coletas realizadas ao ano.
Tratamento:
Confira quanto se coleta de esgoto na região e quanto disso vai para a ETE-ABC.
Santo André: coleta 96% do esgoto produzido e trata 40% do coletado
São Bernardo: coleta 78% e trata 27%
São Caetano: coleta e trata 100%
Diadema: coleta 94,4% e trata 13%
Mauá: coleta 85% e trata 3%
Ribeirão Pires: coleta 62% e trata 70%
Rio Grande da Serra: coleta 32% e trata: 85%
VANESSA.SELICANI
@METROABC.COM.BR

Falta d’água vai afetar metade das cidades



















Segundo Atlas Brasil, que será lançado hoje, problema ocorrerá até 2015.O Brasil deverá enfrentar um grave problema de abastecimento de água nos próximos anos. Se
nada for feito, até 2015,cerca de 55% dos municípios vão ser afetados, de acordo com dados do Atlas Brasil, que será lançado hoje,em comemoração ao Dia Mundial da Água. O documento traz um estudo feito pela ANA (Agência Nacional de Águas) sobre a oferta de água no país.A análise foi feita em 5.565 cidades. Juntas, elas somam mais de 70% do consumo de água brasileiro. De acordo com “O Estado de S.Paulo”, o estudo diz que será preciso investir ao menos R$ 70 bilhões para que seja garantida água de qualidade em todo o país até 2025.A maior parte do investimento teria de ser destinada à coleta e ao tratamento de esgotos, visando proteger as fontes de abastecimento (rios e lagos). Nesse serviço seriam consumidos em torno de R$ 48 milhões.E a região do país que demanda o maior investimento é a do rio Paraná.
Mas, levando-se em conta o crescimento da população,são as regiões Sudeste
(com mais aglomerados populacionais)e Nordeste (com mais cidades que já têm problemas de abastecimento)que vão concentrar a maior demanda por água do país no ano de 2025: 71%. O relatório da ANA sugere obras em 3.027 municípios,que reúnem 71% da população.
Jornal Metro

sábado, 19 de março de 2011

Para o Dr.Aidan promessa não é dívida...



















Antes da sua eleição as promessas:
Aidan tem como mote preservar
Preocupado com o passivo ambiental existente em Santo André, o vereador e candidato ao Executivo pelo PTB, Aidan Ravin, se eleito, introduzirá o Sistema Municipal de Preservação de Áreas Verdes na região urbana. A comunidade seria diretamente beneficiada.De acordo com Aidan, um dos objetivos é viabilizar o acesso da população para as atividades de lazer, esportivas e culturais dentro dos parques já existentes e de novos que serão construídos na cidade. "Há necessidade da criação de um modelo de gestão dos parques para preservação dessas áreas. Ao mesmo tempo temos de montar infra-estrutura de apoio para o desenvolvimento dessas ações", afirmou o petebista.
O projeto, no entanto, só terá sucesso com parcerias entre a Prefeitura e as empresas da iniciativa privada. "A proposta é que a administração municipal tenha papel mais focado para ser um realizador de tudo, além de fiscalizar se os contratos estão sendo cumpridos", disse.Na defesa de sua proposta, o petebista reforça que a iniciativa privada terá a oportunidade de contribuir para a comunidade com projetos sustentáveis de responsabilidade social.Quanto a contribuição para diminuir o passivo ambiental, Aidan disse que a proposta é melhorar o que já existe e criar novos parques com o mesmo modelo nas áreas mais próximas aos mananciais.
Outra proposta é a criação de Áreas de Interesse Ambiental, que visam recuperar ou preservar áreas com características naturais. "Temos de criar soluções e procedimentos para a prevenção e minimização dos riscos ambientais", afirmou o vereador-candidato.Aidan também propõe estudo de viabilidade de investimentos em equipamentos para aterro sanitário; usina de compostagem e reciclagem, que, segundo o vereador-prefeiturável, estão sucateados. "A vida útil do aterro é limitada. No máximo três anos", afirmou, ao acrescentar que falta hoje um planejamento estruturado.Outra meta do petebista, caso eleito, é atingir 100% de coleta seletiva.
Elaine Granconato-Especial para o Diário 23 de agosto de 2008
Agora a realidade:
Mudança também acaba com Eixo-Tamanduatey
Além de extinguir as HISs (Habitações de Interesse Social), a revisão do Plano Diretor de Aidan ainda suprime dois importantes pontos para a Santo André: a regulamentação do Sistema Municipal de Áreas Verdes e o projeto do Eixo-Tamanduatey. Com tantos cortes, a votação do Plano está agendada para daqui a duas semanas.A regulamentação das áreas verdes, que pode ser extinta, prevê a manutenção e a distribuição dos locais destinados à preservação e ao lazer, o tratamento e os critérios para definição da vegetação empregada no paisagismo urbano.No início de seu mandato, Aidan resolveu fazer mudanças no paisagismo de Santo André, promovendo cortes em árvores pela cidade, o que rendeu duras críticas dos movimentos ambientais. À época, o Ministério Público ingressou com ação contra a Prefeitura por conta do programa de mudança. A ação foi assinada pelo 12º promotor de Justiça de Meio Ambiente, José Luiz Saikali, que ainda tentou obter uma liminar para que a Prefeitura interrompesse as ações de mudança de paisagismo. Já o Eixo-Tamanduatey, projeto idealizado pelo ex-prefeito Celso Daniel, que acabou praticamente esquecido desde a sua morte, pretendia transformar a avenida dos Estados em um grande eixo metropolitano, voltado para o desenvolvimento regional. Quando proposto, o Eixo-Tamanduateí foi considerado a maior intervenção urbanística no Brasil. (JG)
Por: JÚLIO GARDESANI -ABCD Maior

quinta-feira, 17 de março de 2011

Insegurança nos parques de Sto.André


O que era para ser um passeio de feriado virou decepção para o administrador de empresas Carlos Sapata, 43 anos. Ele e um amigo levaram os filhos de 10 anos para andar de bicicleta no Parque Central, na Vila Assunção, em Santo André, na terça-feira. Após um momento de distração, as crianças apareceram chorando: as bicicletas foram roubadas por um grupo de meninos mais velhos.A equipe do Diário visitou o parque ontem e constatou que os GCMs (Guardas Civis Municipais), responsáveis pelo patrulhamento de áreas verdes da cidade, concentram-se apenas na entrada principal.
Frequentadores relatam que as rondas são feitas ao longo do dia, dentro das viaturas. "Eles deveriam percorrer a pé ou de bicicleta, e permanecer nos lugares mais escondidos do parque", opinou Sapata.Mesma opinião tem a analista fiscal Márcia Aparecida da Silva, 49. "Conheço várias pessoas que tiveram celular e carteira furtados aqui no Parque Central. Como moro nas proximidades, procuro frequentar em horários de maior movimento para evitar esse tipo de problema", afirmou.O motorista Valter José de Azevedo, 48, passeava com o filho na manhã de ontem e também reclamou da falta de segurança. "Vi dois jovens fumando na Concha Acústica, nem quis chegar perto para ver o que era", relatou. A equipe do Diário se aproximou e constatou que dois jovens consumiam maconha sem serem incomodados.Sapata garantiu que não foi a primeira vez que se sentiu inseguro em um parque da cidade. "Frequento o (parque) Celso Daniel todas as terças e quintas à noite com um grupo de amigos para correr. As coisas que vemos são absurdas. O estacionamento se transformou num verdadeiro motel, além do uso indiscriminado de drogas e álcool por adolescentes."
Camila Galvez - DGABC

terça-feira, 8 de março de 2011

No Ano Internacional das Florestas, deputados ameaçam detonar o Código Florestal Brasileiro.Clique e leia mais

ISA, Julio Cezar Garcia
25/02/2011 14:35
No momento em que a Organização das Nações Unidas (ONU) anuncia 2011 como o Ano Internacional das Florestas, a discussão sobre o Código Florestal Brasileiro gira em torno de propostas como anistia a desmatadores, redução nas áreas de preservação permanente, ocupação de encostas e topos de morros, entre outras agressões à legislação ambiental em vigor...

Criada Câmara de Negociações para debater o Código Florestal.Clique e leia mais

Em reunião realizada nesta quarta-feira (02/03) foi definida a composição da Câmara de Negociações do Código Florestal, que debaterá mudanças no relatório do deputado Aldo Rebelo, aprovado no ano passado em comissão especial. Serão quatro parlamentares que representam a agricultura, quatro para o meio ambiente, dois para a liderança do governo e dois para a Minoria...

segunda-feira, 7 de março de 2011

Após denúncia aos órgãos competentes, inclusive em nosso blog, para variar...

Polícia Ambiental embarga obra na av. dos Estados
Por: Claudia Mayara (mayara@abcdmaior.com.br)









Montes de terra próximo a área da várzea do Tamanduateí Foto:Andris Bovo
Empresa tinha autorização do Semasa para realizar a movimentação de terra, mas transformou terreno em um lixão
A Polícia Militar Ambiental embargou obra na altura do 8.000 da avenida dos Estados, em Santo André, na última quinta-feira (03/03), após denúncia de ambientalistas. A desconfiança surgiu devido às montanhas de terra acumuladas no local, próximo à área de várzea do Tamanduateí, mas o que causou a paralisação da intervenção foi o fato de a área ser usada como depósito de lixo e entulho.
A tenente Paola Wolmrath Mele explicou que a empresa tinha apenas autorização do Semasa (Serviço Municipal de Saneamento Ambiental de Santo André) para realizar a movimentação de terra, mas não para fazer da área um lixão a céu aberto. Antes do B.O., a Polícia Civil exigiu que uma perícia fosse feito no terreno, pelo Instituto de Criminalística. O caso foi registrado no 2º DP.
Desconfiados de uma possível irregularidade e de o local ser uma APP (Área de Preservação Permanente), o presidente do MDV (Movimento de Defesa da Vida) do ABCD, Virgilio Alcides de Faria, e o vereador Paulinho Serra (PSDB) aguardavam explicações do Semasa sobre as emissões das licenças ambientais para a área. “O Código Florestal define que as faixas situadas ao longo dos rios são consideradas APPs. Mas o setor imobiliário manda no governo, que acaba loteando tudo isso”, criticou Virgílio.
De acordo com o ambientalista, o terreno está sendo aterrado para a construção de prédios residenciais. Um dos funcionários do local confirmou a informação e disse que as montanhas de terras servirão n a fundação do terreno para a construção de 70 prédios.
O Semasa garantiu que a obra está fora da APP de 50 metros do Tamanduateí e que notificou a empresa, na última quarta-feira (02/03). “Encontramos grande quantidade de terra, bem como resíduos de construção civil e outros que estariam em desacordo com a licença ambiental de instalação, emitida para os serviços de movimentação de terra”, explicou a nota. A autarquia emitiu uma advertência ambiental e deu prazo de três dias para a retirada dos resíduos irregulares, limpeza da via e apresentação dos documentos que comprovem a origem da terra de empréstimo. O Semasa ainda explicou que, por causa do porte do empreendimento, as licenças ambientais para construção serão expedidas em fases.
Irresponsabilidade dos nossos administradores, depois a culpa pelas enchentes é da chuva...

domingo, 6 de março de 2011

Câmara de S.André mantém vetos de Aidan


"O líder do governo, Donizete Pereira (PV), defendeu os vetos de Aidan e classificou como “aberrações constitucionais” alguns projetos propostos pela Casa. “O prefeito cumpriu com seu papel constitucional”, disse."
BRUNO COELHO
ESPECIAL PARA O DIÁRIO REGIONAL
Pelo jeito o vereador do partido verde Sr.Donizete Pereira desconhece a nota da Anvisa, que esclarece sobre os riscos á saúde e ao meio ambiente, devido ao uso de agrotóxicos(capina química) em área urbana.

quarta-feira, 2 de março de 2011

Sem se preocupar com a saúde dos munícipes,Dr. Aidan Ravin veta projeto que proibiria capina química na cidade.


Veja abaixo o ofício 389 de Agosto de 2010 enviado para a Promotoria do Meio Ambiente de Santo André, em que a Prefeitura se compromete a suspender o uso da capina química no município.


















No ofício 035 de maio de 2010, expedido pela Secretaria da Saúde(Depto de Vigilância à Saúde)ao Depav, a recomendação para a imediata suspensão da prática.



















Veja o que diz a nota técnica da Diretoria Colegiada da Anvisa sobre o assunto.Nota Sobre o Uso de Agrotóxicos Em Área Urbana. Preocupada com a difusão da prática não autorizada de uso de agrotóxicos (herbicidas) para o controle de plantas daninhas em áreas urbanas especialmente em praças, jardins públicos, canteiros,ruas e calçadas, em condições não controladas pelos órgãos públicos competentes, esta Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) submeteu à consideração da população, mediante a publicação da Consulta Pública nº. 46/2006, proposta de Resolução de sua Diretoria Colegiada para regular a prática da capina química por empresas de jardinagem profissional, nos termos previstos no Decreto nº. 4.074/2002. No processo de Consulta Pública, colhendo contribuições dos diversos segmentos da sociedade, bem como das áreas técnicas da Agência e de outros órgãos do Sistema Único de Saúde (SUS) evidenciou-se que a regulamentação dessa prática não se revelava o melhor caminho na busca da proteção e da defesa da saúde da população brasileira. >Os produtos que visam alterar a composição da fauna ou da flora, com a finalidade de preservá-las da ação de seres vivos considerados nocivos, são definidos nos termos da legislação vigente (Lei nº. 7.802/89) como produtos agrotóxicos, tanto quando se destinam ao uso rural ou urbano. São produtos essencialmente perigosos e sua utilização, mesmo no meio rural, deve ser feita sob condições de intenso controle, não apenas por ocasião da aplicação, mas também com o isolamento da área na qual foi aplicado. No processo de consulta pública ficou evidenciado que não seria possível aplicar medidas que garantissem condições ideais de segurança para uso de agrotóxicos em ambiente urbano. Por esse motivo a Diretoria Colegiada da ANVISA decidiu arquivar a Consulta Pública nº. 46/2006, afastando a possibilidade de regulamentação de tal prática. Justificam tal conclusão, entre outras, as seguintes condições:1. Durante a aplicação de um produto agrotóxico, se faz necessário que o trabalhador que venha a ter contato com o produto, utilize equipamentos de proteção individual. Em áreas urbanas outras pessoas como moradores e transeuntes poderão ter contato com o agrotóxico, sem que estejam com os equipamentos de proteção e sendo impossível determinar-se às pessoas que circulem por determinada área que vistam roupas impermeáveis, máscaras, botas e outros equipamentos de proteção.2. Em qualquer área tratada com produto agrotóxico é necessária a observação de um período de reentrada mínimo de 24 horas, ou seja, após a aplicação do produto, a área deve ser isolada e sinalizada e, no caso de necessidade de entrada no local durante este intervalo, o uso de equipamentos de proteção individual é imperativo. Esse período de reentrada é necessário para impedir que pessoas entrem em contado com o agrotóxico aplicado, o que aumenta muito o risco de intoxicação. Em ambientes urbanos, o completo e perfeito isolamento de uma área por pelo menos 24 horas é impraticável, isto é, não há meios de assegurar que toda a população seja adequadamente avisada sobre os riscos que corre ao penetrar em um ambiente com agrotóxicos, principalmente em se tratando de crianças, analfabetos e deficientes visuais.3. É comum os solos das cidades sofrerem compactação ou serem asfaltados, o que favorece o acúmulo de agrotóxico e de água nas suas camadas superficiais. Em situação de chuva, dado escoamento superficial da água, pode ocorrer a formação de poças e retenção de água com elevadas concentrações do produto, criando uma fonte potencial de risco de exposição para adultos, crianças, flora e fauna existentes no entorno. Cabe ressaltar neste ponto que crianças, em particular, são mais sujeitas às intoxicações em razão do seu baixo
peso e hábitos, como o uso de espaços públicos para brincar, contato com o solo e poças de água como diversão.
4. Em relação à proteção da fauna e flora domésticas ou nativas, é importante lembrar que cães, gatos, cavalos, pássaros e outros animais podem ser intoxicados tanto pela ingestão de água contaminada como pelo consumo de capim, sementes e alimentos espalhados nas ruas.
5. Por mais que se exija na jardinagem profissional o uso de agrotóxicos com classificação toxicológica mais branda, tal fato não afasta o risco sanitário inerente à natureza de tais produtos.
Por oportuno, importa ainda observar que há, no mercado, produtos agrotóxicos registrados pelo Instituto Nacional do meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (IBAMA)identificados pela sigla “NA” como agrotóxicos de uso Não-Agrícola. No entanto, essa identificação, ao contrário do que possa parecer á primeira vista, não significa a autorização da utilização de tais produtos em área urbana. Os produtos registrados pelo IBAMA apenas podem ser aplicados em florestas nativas, em ambientes hídricos (quando assim constar no rótulo) e outros ecossistemas (além de vias férreas e sob linhas de transmissão).Dessa forma, a prática da capina química em área urbana não está autorizada pela ANVISA ou por qualquer outro órgão, não havendo nenhum produto agrotóxico registrado para tal finalidade.
Brasília, 15 de janeiro de 2010.
Diretoria Colegiada da ANVISA

Dr.Aidan Ravin veta projeto contra o uso de capina química em Santo André


O prefeito de Santo André, Aidan Ravin (PTB), resolveu vetar, de uma vez, oito projetos de lei propostos por vereadores e aprovados pela Câmara. Os vetos estão presentes na pauta de discussões dos vereadores para a sessão desta terça-feira (01/03) e podem ser derrubados pelos próprios parlamentares. Entre os projetos vetados por Aidan estão a destinação de VR (Vale-Refeição) à GCM (Guarda Civil Municipal), proposta de Luiz Carlos Pinheiro (DEM), e a proibição de capinação química na cidade, de autoria do vereador Tiago Nogueira (PT).Confira no final desta matéria todos os oito projetos vetados por Aidan.O prefeito não mirou patidos na hora de aplicar os vetos: atingiu o PT, de oposição, além do DEM e do PSDB. Até mesmo alteração de nome de rua Aidan vetou. O projeto de Cláudio Malatesta (PT), que sugeria nomear de travessa Boa Vista um logradouro do Núcleo Vista Alegre, foi considerado irregular pela Administração.Alguns vetos propostos por Aidan já foram derrubados pela Casa, como a aplicação de multa a munícipes que deixassem seus cachorros defecarem nas ruas. Quando os vetos são derrubados pelos parlamentares, a Prefeitura entra com uma Adin (Ação Direta de Inconstitucionalidade) para tentar barrar na Justiça a lei.Projetos vetados por Aidan:
Instalação de câmeras de videomonitoramento por imagens on-line em escolas, unidades de saúde, praças e locais públicos de grande circulação. Bahia (DEM)
Concessão de vales-refeição aos integrantes da Guarda Municipal de Santo André Pinheirinho (DEM)
Proibição, em todo território do Município de Santo André, da capinação química Tiago Nogeuria (PT)
Implantação do GAPAR (Grupo de Ação Permanente em Áreas de Risco) Montorinho (PT)
Isenção parcial de Imposto Predial e Territorial Urbano – IPTU, aos imóveis localizados em vias ou logradouros onde se realizem feiras-livres Bancada do PT
Dispõe acerca dos padrões de emissão e controle da poluição sonora nas atividades urbanas no Município de Santo André Paulinho Serra (PSDB)
Denomina como “Travessa Boa Vista” o logradouro do Núcleo Vista Alegre Cláudio Malatesta (PT)
Altera o serviço de transporte escolar no Município de Santo André. Montorinho (PT)
Por: Júlio Gardesani (julio@abcdmaior.com.br)