quinta-feira, 24 de março de 2011

Torres de alta tensão comprometem a saúde de seus vizinhos

Foto APC-Torre de Alta Tensão-Parque Central/Comunidade Gamboa-Santo André-SP
Perigo invisível, silencioso e permanente, as torres de alta-tensão exercem influência nociva particularmente em quem vive ou trabalha num raio de 40m de seus cabos.Quem vive ou trabalha muito próximo das torres de alta tensão, ou de qualquer outra antena transmissora, está incluído na lista de receptores inocentes. Os problemas causados por esse tipo de energia são graves e já motivaram congressos que reuniram cientistas de várias partes do mundo.Segundo a Fundação José Barbosa Marcondes de Estudos e Pesquisas de Efeitos de Radiações Geopatogênicas e Eletromagnéticas (Feperge) e o Cepran (Centro de Estudos e Pesquisas Contra Radiações Nocivas), é muito importante ter consciência do perigo que essas torres com suas emissões ou linhas de força representam.Tal preocupação já existe no Primeiro Mundo há mais de 50 anos, mas tem sido praticamente ignorada no Brasil. Após longo período de estudos que envolveram cientistas de quase todo o mundo, chegou-se à conclusão de que, em média e a longo prazos as radiações nocivas tornam as pessoas mais suscetíveis a doenças físicas e mentais, afetando também animais, plantas e até mesmo máquinas, que passam a apresentar defeitos constantes, e ainda construções: aquelas em que nenhum empreendimento tem êxito.O perigo é tão grande que vem sendo combatido em nível governamental em vários países do Primeiro Mundo. Ali, por exemplo já faz parte do trabalho dos engenheiros e arquitetos orientar a construção das casas de acordo com a localização das fontes de radiação antes mesmo de se verificar a boa e incidência de luz na futura moradia. Junto com os proprietários eles buscam o melhor posicionamento da construção e a distribuição ideal dos cômodos.Em regiões dos EUA, os cabos de força só podem ser instalados dentro de limites de segurança para que suas radiações eletromagnéticas não afetem a população. Na Suíça e no Canadá o governo determinou que todas as antenas transmissoras ficassem juntas, possibilitando à população morar e trabalhar longe delas.No Brasil, porém, não há nenhuma preocupação oficial com os efeitos dessas radiações. Nossas autoridades não dedicam atenção a esse tipo de problema relacionado à saúde pública. Desse modo, em geral se ignora o assunto, enquanto os mais informados infelizmente o negligenciam; ou encontram grande dificuldade em se fazer ouvir: ainda não há consciência social nesse sentido. Muitas pessoas expostas a tais radiações adoecem e não serão definitivamente curadas enquanto não se afastarem da origem do problema. Existem hoje numerosos trabalhos e investigações que advertem sobre tal perigo.Influência nociva na vida silvestre.Existem também fazendas e sítios onde as plantas não crescem, as frutas ficam bichadas e os animais adoecem com muita facilidade. São em geral lugares próximos a fios de alta tensão ou de torres transmissoras, ou então sob influências geopatogênicas; já se desenvolvem no Brasil, inclusive na Serra da Cantareira, estudos e pesquisas sobre a influência nociva de antenas transmissoras e de repetidoras de celular na fauna e na flora. Já se constatou que interferem no metabolismo dos animais e, sem dúvida, a flora também é atingida, mas ainda não se sabe quanto. A influência das energias negativas revelam-se em sintomas como: mal-estar, insônia, cansaço, stress, irritabilidade, neurastenia, queda de cabelo, perda de memória, impotência. Com o decorrer do tempo e devido à exposição mais prolongada, surgem doenças graves como câncer e, entre suas formas, a leucemia. Pessoas expostas a essas radiações terão dificuldade na recuperação não só de doenças graves como também das mais simples, pois não adianta tratá-las sem que se elimine ou se solucione sua causa.Nas crianças, a influência das energias negativas provocada sobretudo pela proximidade das torres manifesta-se na dificuldade de assimilação e em comportamento fora do normal, como dislexia, insônia, agressividade; em doenças como disritmia e mongolismo. Há casos de bebês que morrem logo nos primeiros meses sem explicação aparente; em gestantes manifestam-se sérios distúrbios que afetam a formação e desenvolvimento do feto em virtude da alteração do DNA, além de hemorragias e mesmo aborto.Enfim, devido à gravidade do assunto e de posse dessas informações, é importante estar atento a possíveis problemas, sobretudo para quem reside ou trabalha muito próximo a torres de alta tensão ou torres transmissoras e cujas influência negativa ninguém gosta de alardear. Não é de interesse das empresas envolvidas e, muitas vezes, nem do próprio governo, que tenhamos consciência do risco que corremos. Empresas de energia como Cesp e Furnas são com freqüência acionadas judicialmente por esse motivo, e as causas são em quase sua totalidade ganhas pelos reclamantes. Sabem o mal que provocam. Por isso, tentam rapidamente se livrar desse "desconforto" jurídico para que as conseqüências não venham a público.
por Isabel Raposo-Jornal da Serra da Cantareira

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