domingo, 1 de novembro de 2009

Clique no título e saiba mais sobre o que está acontecendo em Brasília, a farsa do setor noroeste!


“O que me assusta não é a violência de poucos, mas a omissão de muitos.”
Martin Luther King

Denúncia Grave; no Brasil os poderosos não respeitam as leis, vejam este absurdo que está acontecendo em plena capital federal!Clique no título

Intimidação contra os índios usando o aparato público, ou seja a Polícia Civil,desrespeito a uma decisão do Ministério Público Federal, incêndio criminoso, índio desaparecido, precisa de mais?
As leis do nosso país são só para o cidadão comum cumprir?

Poluição torna escassos os peixes, aves e anfíbios na região da Billings.Clique no título e leia mais


Vida no manancial é ameaçada pela contaminação de fósforo, cobre e mercúrio, segundo estudo da Cetesb
Eduardo Reina
Peixes, aves e anfíbios que habitam a Represa Billings correm o risco de desaparecer por causa da poluição por fósforo, cobre e mercúrio, elementos encontrados em altas concentrações, o que vem degradando ano a ano a qualidade desse manancial de 9.600 hectares. Segundo o Índice de Qualidade das Águas para Proteção da Vida Aquática (IVA), elaborado pela Companhia Ambiental do Estado de São Paulo (Cetesb), em 2008, na maior parte do corpo do reservatório a água foi classificada como ruim e regular, com exceção do Ribeirão Pires, com qualidade péssima no ano passado. A situação se repete há anos.
Pescadores reclamam da escassez de tilápias, guarus, lambaris e traíras. Moradores do entorno do manancial, estudiosos e ambientalistas falam do perigo do desaparecimento de quatro tipos de aves em extinção que dependem de áreas alagadas e de várzeas: garça-azul, gavião-asa-de-tilha, carqueja-de-bico-manchado e maçarico-do-campo. No corpo da represa, nos rios e riachos afluentes, são vistas com cada vez menos frequência pererecas, pererecas-verdes e rãzinhas-de-barriga-colorida.
O fósforo é originado do despejo de esgoto in natura no corpo d"água, principalmente na região da cidade de Ribeirão Pires, que tem parte do esgoto doméstico tratada numa estação local que será desativada. Mas a maior parte das residências ainda não está ligada ao sistema coletor da Sabesp. O fósforo degradou em demasia o Ribeirão Pires, um dos afluentes do trecho Rio Grande da Billings.
Nessa situação, a água apresenta alta produtividade de micro-organismos. Com isso, perde transparência, fica com qualidade alterada e propícia para a procriação exagerada de algas. Em 2008, o fósforo apresentou uma concentração média de 0,648 micrograma por litro, segundo a Cetesb. A concentração média dos últimos cinco anos foi de 0,592 mg/l.
E a proliferação de algas por causa dos altos índices de fósforo levou a um outro problema: a concentração de cobre. Esse metal, encontrado no braço do Rio Grande, é proveniente dos produtos utilizados pela Sabesp para controlar a proliferação de algas. É nesse trecho que se faz a captação de água para abastecimento da população.
O IVA mostra que, apesar desses problemas, no Reservatório do Rio Grande e no braço do Taquacetuba houve uma ligeira melhora no índice, quando comparado ao resultado do ano anterior, mas também foi encontrada contaminação.
MAIS POLUIÇÃO
Também foram observadas no Ribeirão Pires concentrações de fenóis totais acima do limite máximo estabelecido pela legislação. Fenóis são compostos orgânicos provocados por despejos de efluentes industriais. São compostos tóxicos aos organismos aquáticos, em concentrações bastante baixas, e afetam o sabor dos peixes e a aceitabilidade das águas por conferir sabor e odor muito pronunciados, em especial os derivados do cloro. Para os seres humanos, o fenol é considerado prejudicial à saúde - a ingestão causa náusea, vômito e dores estomacais.
Apesar da qualidade boa em relação ao IQA, outro metal pesado encontrado durante a elaboração do estudo é o mercúrio, principalmente na bacia de drenagem do Rio Grande. A concentração observada em março de 2008 - 0,2 mg/l - ultrapassou o limite máximo estabelecido por lei, de 0,1 mg/l. Porém, segundo a Cetesb, avaliando-se as concentrações de mercúrio total nesse ponto desde 2005 - ano em que houve uma padronização na metodologia de análise -, observou-se somente uma ocorrência, em março de 2006, de concentração de mercúrio total em desconformidade com a legislação. No ponto da Billings utilizado para abastecimento público, garantem técnicos da Cetesb, não foi observada nenhuma desconformidade com a legislação em relação ao mercúrio total ao longo do ano de 2008.
FÓRMULA
A Cetesb utiliza uma fórmula matemática que tem muitas variáveis para elaborar o Índice de Qualidade da Água (IQA). Trata-se de um indicador de qualidade de águas doces para fins de abastecimento público, obtido a partir de uma fórmula matemática que usa como parâmetros a temperatura, o pH, o oxigênio dissolvido, a demanda bioquímica de oxigênio, a quantidade de coliformes fecais, o nitrogênio, o fósforo, os resíduos totais e a turbidez, todos medidos na água.
A classificação, segundo as faixas estabelecidas pela Cetesb é: ótima (de 80 a 100); boa (de 52 a 79); regular (de 37 a 51); ruim ( 20 a 36) e péssima (0 a 19). Quanto maior o valor do IQA, melhor a qualidade da água. Esse indicador foi adaptado e desenvolvido pela Cetesb, a partir de um estudo realizado em 1970 pela National Sanitation Foundation, dos Estados Unidos.

Congresso pode extinguir leis ambientais

07/10/2009 às 05:00
As ONGs e alguns parlamentares estão segurando a onda como podem, mas o desmonte inacreditável da legislação ambiental brasileira caminha a passos largos e não tem estratégia de protelação que chegue. A coisa é tão grave, mas tão grave, que não vai dar pé sem uma forcinha da opinião pública. Então vamos lá.
Os ruralistas resolveram instaurar uma comissão especial para aprovar a reforma da legislação ambiental. Dos 18 titulares da comissão, 10 são da turma deles. Não obstante, queriam eleger também o presidente e o relator, contra o que PV e PSOL protestaram.
São vários os projetos de lei a serem avaliados, mas o favorito é o 5367/09, do deputado Valdir Colatto (PMDB-SC), oriundo do mesmo estado que regularizou a ocupação em áreas de preservação permanente, que por sua vez são as mesmas que estão desabando sobre as cabeças dos catarinenses.
Já falei aqui que eu gosto de fazer o trabalho sujo para o qual pouca gente tem paciência. E lá fui eu ler todas as dezenas de páginas do PL. Agora conto pra vocês o resumo em linguagem de fim de semana:
- O projeto extingue todas as principais peças da legislação ambiental como a Política Nacional do Meio Ambiente, o Código Florestal, o Sistema Nacional de Unidades de Conservação, entre outros, e substitui tudo por uma coisa chamada Código Ambiental.
- Acaba com qualquer obrigação dos proprietários rurais de preservar mata nativa. Pode passar trator em tudo. Vegetação é coisa só para as unidades de conservação. Com exceção da mata ciliar, mas cada estado decidiria por conta própria o tamanho da faixa protegida, sem limite mínimo. E desde que ninguém queira derrubar, porque se quiser, também pode.
- Se a população quiser que sobre alguma coisa de pé em áreas privadas, o governo vai ter que pagar e só se o propriterário concordar. Nada sai de graça nessa vida, afinal, como diz o PL, o agronegócio é atividade "de interesse social". Ah tá, e o patrimônio natural não é não?
- O Conselho Nacional de meio Ambiente deixa de ter caráter deliberativo, passa a servir apenas para consulta, submetido a uma hieraquia chamada Sistema Nacional de meio Ambiente (SISNAMA), cuja autoridade máxima é Conselho de Governo, um órgão ligado ao presidente da República. Repare: quem dá a última palavra não é o Ministério do Meio Ambiente, que é muita ONG pro gosto deles.
- Todo e qualquer licenciamento ambiental teria que ser concluído em 60 dias. Depois desse prazo, o pedido de licença está automaticamente deferido, olha que beleza.
- Áreas de preservação permanente, como mangues, restingas, topos de morro e várzeas passam a se chamar "áreas frágeis". O que significa que são protegidas, até que alguém queria fazer ali uma obra. Aí não é mais protegido. Para isso, rola o licenciamento por parte do órgão ambiental, aquele dos 60 dias.
Preciso dizer mais alguma coisa?

Conheçam o Urutau, a "ave fantasma".Clique no título.

Compensação da compensação!!! Ver para crer...


Foto:Pedal Verde
Fala-se muito em compensação ambiental, mas pouca coisa está sendo feita de concreto.O problema maior é: aonde vão ser feitas estas compensações?Pois já não existem áreas disponíveis para este fim.
Uma obra prevista para compensar os estragos ambientais da ampliação da marginal Tietê vai precisar de sua própria compensação ambiental, já que sua construção vai exigir a derrubada de 8.137 árvores, quase 60% delas nativas do Estado.
Para a construção da estrada-parque, o governo optou pela medida mais barata: derrubar a vegetação.
A compensação para esse "estrago" será o plantio na área do mesmo número de árvores cortadas. Todas devem ser de espécies nativas.