quarta-feira, 8 de setembro de 2010

Medição de qualidade do ar está ultrapassada em São Paulo

Há 20 anos, São Paulo usa os mesmos parâmetros para classificar a qualidade do ar, mas índices mais atuais, como os da OMS (Organização Mundial da Saúde), indicam que os paulistanos respiram um ar muito mais prejudicial do que indicam os dados oficiais. A baixa umidade do ar, que chegou a 12% em agosto, teria uma classificação bem mais baixa nos EUA ou na Europa, segundo reportgem do jornal “Folha de S.Paulo”.
Os critérios utilizados amenizam a péssima qualidade do ar, como ocorreu no mês passado. Agosto foi o segundo mês mais seco desde 1940, mas as autoridades declararam que tudo estava dentro da normalidade.
Na capital, o número de internações por doenças respiratórias subiu 30%.
Segundo especialistas, os padrões de medida estão defasados e precisam mudar o mais breve possível.
A Cetesb, companhia ambiental do Estado, já analisa a mudança, mas não existe prazo. Os dados das 21 estações da Cetesb mostram que, em 2008 e 2009, não houve medição de ar considerada grave. Porém, segundo a OMS, todas as estações estiveram acima do padrão internacional.
Fonte:METRO

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