Homenagem as árvores da cidade que estão sendo sacrificadas em nome do progresso
2 comentários:
Anônimo
disse...
A ABSURDA PODA ANUAL José A. Lutzenberger
Todos os anos, no inverno, repete-se, na maioria de nossas cidades, um fenômeno desconhecido em outras paragens. Há várias décadas fixou-se entre nós uma inexplicável tradição que consiste na mutilação pura e simples de nossas árvores urbanas, tanto nas ruas como nos jardins. Muitas vezes no campo, junto às casas de fazendas ou de colonos, pode ver-se o mesmo descalabro. A esta mutilação é dado o nome de "poda". O tratamento geralmente é aplicado aos cinamomos, jacarandás e plátanos, às vezes aos ligustros e extremosas, raras vezes com outras espécies como umbús, paineiras ou guapuruvús. Os malstratos são tais que muitas vezes as árvores pouco a pouco vão se acabando. No caso do cinamomo, ouve-se dizer que a árvore é de curta vida, mas ninguém se dá conta que tal fato se deve justamente às repetidas e contínuas mutilações. Um cinamomo não mutilado certamente viverá centenas de anos.
Em nosso meio é difícil de se ver uma árvore de rua em bom estado, desenvolvida segundo suas próprias leis. Quase todas são doentes, com tocos e troncos mortos ou parcialmente apodrecidos, impedindo assim a cicatrização e recuperação das mesmas.Uma vez que estão todas fracas e consumidas por dentro, tornam-se presa fácil para insetos, como no caso das cochonilhas do jacarandá. A reação comum é, então, cortar os galhos atingidos para eliminar os insetos, constituindo-se assim nova poda, agora com fins curativos, geralmente um choque que poucas árvores superam.
Se aceitarmos o argumento muitas vezes apresentado, de que é necessário defender os fios elétricos do contato com as árvores, para evitar curtos-circuitos, ou evitar acúmulo de umidade junto às casas, é surpreendente que mesmo em ruas onde não há energia elétrica a violência da agressão seja a mesma. Por exemplo, na Rua Eng. Álvaro Pereira em Porto Alegre, por volta de l97l, uma linda árvore que se encontrava na beira de um precipício, em local de rara beleza panorâmica, longe de fios e habitações, foi tão brutalmente mutilada, cortando-se galhos de até 20cm de diâmetro, rasgando-se lascas profundas no tronco, que é verdadeiro milagre a sobrevivência da mesma planta até os dias de hoje, apesar do visível definhamento que apresenta.
Outra justificativa que se encontra, proposta por "técnicos responsáveis", é que se trata de "poda de recuperação", argumento que vai às raias do absurdo, como a proposição de se mutilar criancinhas para que cresçam melhor. Iludem-se com os brotos fortes e viçosos que surgem na Primavera após o corte, esquecendo as tremendas feridas que ficam e constituem janela de infecção para toda a sorte de bactérias e fungos, além de possível abrigo para insetos e animais maiores, que se encarregarão de continuar o processo de destruição.
Devemos compreender que, em princípio, árvore alguma necessita de poda. Se elas fossem tão necessárias como se quer fazer crer,os bosques e florestas nativas já há muito teriam desaparecido. Quanto mais livremente uma árvore consegue se desenvolver, tanto mais tempo viverá , por ser mais sã e bela. A poda sã faz sentido na fruticultura ou viticultura, onde, segundo esquemas racionais e bem definidos, se faz "amputações" com instrumentos adequados, como o podão, cortando-se, em pontos pré-estabelecidos, galhos de pequeno diâmetro, sempre sendo tomadas precauções adequadas. A finalidade desta poda é educar a árvore de maneira a propiciar uma forma que facilite a insolação em toda a periferia e interior, a colheita e a frutificação. Este tipo de poda constitui toda uma ciência, de certo modo pouco complexa.
Em árvores decorativas ou de sombra a poda sã teria sentido quando se quisesse educar ou moldar a árvore para formas artificiais, o que na maioria dos casos, termina com figuras de mau gosto. Por que não apreciar a árvore como a Natureza a idealizou? Nos demais casos, a poda se constitui em medida de emergência, nunca de rotina.
Quando constatada realmente a necessidade de se remover galhos ou troncos importantes de uma árvore adulta, para defender um fio elétrico ou uma construção, ocasionada pela falta de educação do crescimento ou uma construção nova, este trabalho deverá ser feito dentro de uma técnica especial, a "dendrocirurgia". Galhos e troncos serão retirados de tal maneira que a cicatrização no local de corte seja rápida e eficaz, possibilitando a recuperação da árvore tal qual paciente após operação. Assim feito, após algum tempo,será difícil identificar o local onde foi feita a remoção, e a árvore seguirá vivendo como se nada houvesse ocorrido.
Para se realizar este tipo de trabalho, é necessário que se compreenda como cresce uma árvore. Isto é muito fácil, mas exige um pouco de observação, algo raro no mundo de hoje. Se o público houvesse observado de perto nossas árvores urbanas, há muito teriam sido tomadas medidas para evitar a destruição sistemática que sofrem.
O esquema de crescimento de uma árvore é fundamentalmente diferente daquele de um animal superior. Enquanto um mamífero, por exemplo, cresce interna e externamente como um todo, com manutenção da estrutura total, a árvore cresce como uma colônia de corais na superfície de suas estruturas originais. Os troncos e galhos se engrossam e se alargam, surgem sempre novas folhas quando morrem as velhas. Assim como no coral, onde o esqueleto calcário é uma estrutura morta que serve de suporte para os pólipos ainda vivos, o lenho do tronco da árvore é também uma estrutura morta, mas que funciona como condutor de seiva bruta, enquanto intacto, isolado do mundo exterior e das intempéries pela casca viva que o recobre.
De maneira muito simplificada, pode-se dizer que o tronco está constituído do lenho recoberto externamente pela casca. Entre a casca e o lenho tem-se o câmbio, tecido de crescimento que aumenta em diâmetro o tronco. é este o tecido que forma os anéis visíveis em um corte do tronco, os quais podem ser usados para determinar a idade da árvore.
Quando cortamos um tronco, é somente a linha fina do câmbio que possibilita reconstituição de tecidos novos. O erro mais comum quando se retiram os galhos é deixar um toco protuberante. Este toco, constituído de tecidos mortos depois que o câmbio deixa de atuar, quando não há brotação nova, acaba sempre apodrecendo. Assim é impedida a cicatrização, como uma amputação de membro animal onde não se retira a ponta do osso, propiciando entrada de agentes infecciosos.
Para possibilitar a cicatrização, é necessário retirar o galho até sua origem, emparelhando-se o local para evitar lascas. A superfície de corte confunde-se então com a superfície do tronco, devendo ser protegida contra o apodrecimento, como acontece com qualquer pedaço de madeira exposto ao tempo. Para tanto, utiliza-se uma camada de substância protetora. Existem ceras especiais para este fim, mas que, infelizmente, não se encontram no mercado local, devendo-se então recorrer à pintura com tintas sintéticas de toda a parte exposta.
Com o tempo surgirá um anel de tecido cicatrizante, a partir do câmbio circunjacente, que irá engrossando até cobrir toda a superfície de corte. Assim evita-se o surgimento dos conhecidos buracos nos troncos, que sempre vão se aprofundando até a morte da árvore.
Para corrigir erros cometidos em podas mal orientadas, ou acidentes causados por intempéries, há outras técnicas, como a obturação com cimento ou outros materiais inertes.
Faça agora você também a sua parte. Observe as árvores com mais atenção na sua vizinhança, aprenda com suas próprias observações. Não mutile desnecessariamente as poucas árvores ainda remanescentes nas cidades. Esclareça os perniciosos mé- todos de poda daqueles que, por falta de informação, ou alienação, insistem em destruir estes seres vivos, que têm direito à vida tanto quanto nós...
Já parou para pensar alguma vez, e se perguntar: arvore genealógica, arvore da vida etc.? Porque a natureza deu à arvore centenas e centenas de anos, e para os homens e outros animais, poucos anos de vida? Será que a natureza é incoerente ou inteligente!! Bem, não é difícil responder estas perguntas. A arvore nos dá seu fruto, sua sombra, cura nossas enfermidades, o ar puro que respiramos, protege a terra, rios e as nascentes. E o que damos a ela em troca? Damos machadadas, jogamos veneno, as queimamos, tiramos seu espaço, e no final, a reverenciamos como ornamentos em forma de móveis....
"Aprenda a amar as arvores e aprenderá amar a si mesmo"
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CARTA DA TERRA
Estamos diante de um momento crítico na história da Terra, numa época em que a humanidade deve escolher o seu futuro. Á medida que o mundo torna-se cada vez mais interdependente e frágil, o futuro enfrenta, ao mesmo tempo, grandes perigos e grandes promessas. Para seguir adiante, devemos reconhecer que, no meio de uma magnífica diversidade de culturas e formas de vida, somos uma família humana e uma comunidade terrestre com um destino comum. Devemos somar forças para gerar uma sociedade sustentável global baseada no respeito pela natureza, nos direitos humanos universais, na justiça econômica e numa cultura da paz. Para chegar a este propósito, é imperativo que nós, os povos da Terra, declaremos nossa responsabilidade uns para com os outros, com a grande comunidade da vida, e com as futuras gerações.
Mata Atlântica, um dos Biomas com maior diversidade no planeta caminha rumo a extinção.
Restam cerca de 7% de sua área original.
Será este o nosso futuro, assim como diz a profecia dos Essênios
Profecia dos Essênios
"Dia virá, porém, em que o filho do Homem desviará o rosto de sua Mãe Terrena e a atraiçoará, chegando a renegar sua Mãe e o seu direito de primogenitura. Logo a estará vendendo como escrava, e a carne dela será devastada, seu sangue poluído, sua respiração sufocada; ele levará o fogo da morte a todas as partes do reino dela, e sua fome lhe devorará todas as dádivas e deixará em seu lugar apenas um deserto. Todas essas coisas serão perpetradas por ignorância da Lei e assim como o homem que morre lentamente não sente o cheiro do próprio odor, assim o filho do Homem será cego à verdade: e assim como ele saqueia, devasta e destrói sua Mãe Terrena, assim também saqueia, devasta e destrói a si. Pois ele nasceu de sua Mãe Terrena, está unido a ela e tudo que faz à sua Mãe, faz também a si mesmo."
Coleta Seletiva
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A coleta seletiva e a reciclagem de lixo têm um papel muito importante para o meio ambiente. Por meio delas, recuperam-se matérias-primas que de outro modo seriam tiradas da natureza. Participe faça sua parteENDEREÇOS DAS ESTAÇÕES DE COLETA :Alzira Franco: R. Circular em frente ao nº 300 - Jardim Alzira FrancoAntonina: R. Antonina com R. Alemanha – Jardim Santo AntônioBom Pastor : Av. Bom Pastor ao lado do nº 1126 – Jardim Bom PastorCamilópolis : R. Benjamim Constant esquina com R. Oliveira Pinto - Caminho do Pilar : R. Caminho do Pilar altura do nº 1552 - Bairro PinheirinhoCarnaúba : R. Carnaúba em frente ao nº 221 - Vila GuiomarCentreville : Praça Eurico Gaspar Dutra - Bairro CentrevilleGrajaú : R. Grajaú em frente ao nº 90 - Vila LindaJardim Ipanema : Av. Capitão Mario Toledo de Camargo com R. Ascenção Palmeiras : Av. Prestes Maia com R. Palmeiras - Bairro JardimParaíso: R. Juquiá s/º - Bairro ParaísoVila Sacadura Cabral: R. Lauro Muller com R. Camilo Castelo BrancoJardim Santo Alberto : R. Evangelista de Souza em frente ao nº 1718Santo Expedito: R. Santo Expedito ao lado do n° 89 - Jardim Santo AntonioO que pode ser entregue:Entulho de pequenas reformas;Móveis e eletrodomésticos velhos;Restos de madeira;Poda de jardim;Recicláveis de plástico, metal, papel e vidro;Pneus;Pilhas e baterias;Lâmpadas fluorescentes;Isopor.O que não pode ser entregue:Restos de comida e lixo de banheiro;Gesso, lã e fibra de vidro;Restos de tinta;Animais mortos;Medicamentos vencidos;Resíduos de saúde;Resíduos químicos e industriais.Razões para reciclar :CONTRIBUIÇÃO PARA A NATUREZA :50 kg de papel velho = uma árvore poupada1.000 Kg de papel reciclado= 20 árvores poupadas1.000 Kg de vidro reciclado= 1300Kg de areia extraída poupada1.000 Kg de plástico reciclado= milhares de litros de petróleo poupados1.000 Kg de alumínio reciclado= 5000Kg de minérios extraídos poupadosNote que areia, petróleo e minérios são recursos naturais não renováveis.ALGUNS BENEFÍCIOS DA COLETA SELETIVA : Menor redução de florestas nativas.Reduz a extração dos recursos naturais.Diminui a poluição do solo, da água e do ar.Economiza energia e água.Possibilita a reciclagem de materiais que iriam para o lixo.Conserva o solo. Diminui o lixo nos aterros e lixões.Prolonga a vida útil dos aterros sanitários.Diminui os custos da produção, com o aproveitamento de recicláveis pelas indústrias.Diminui o desperdício.Melhora a limpeza e higiene da cidade.Previne enchentes.Diminui os gastos com a limpeza urbana.Cria oportunidade de fortalecer cooperativas.Gera emprego e renda pela comercialização dos recicláveis.
Meio Ambiente
O Artigo 225 da Constituição Brasileira, de 1988, diz o seguinte: “Todos têm o direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao poder público e à coletividade o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações”.
Acredite se quiser! Nas promessas de campanha do Dr.Aidan para o meio ambiente em Santo André.
Por um minuto, esquece a poluição do ar e do mar, a química que contamina a terra e envenena os alimentos, e medita: como anda o teu equilíbrio eco-biológico? Tens dialogado com teus órgãos interiores? Acariciado o teu coração? Respeitas a delicadeza de teu estômago? Acompanhas mentalmente teu fluxo sanguíneo? Teus pensamentos são poluídos? As palavras, ácidas? Os gestos, agressivos? Quantos esgotos fétidos correm em tua alma? Quantos entulhos - mágoas, ira, inveja - se amontoam em teu espírito? Examina a tua mente. Está despoluída de ambições desmedidas, preguiça intelectual e intenções inconfessáveis? Teus passos sujam os caminhos de lama, deixando um rastro de tristeza e desalento? Teu humor intoxica-se de raiva e arrogância? Onde estão as flores do teu bem-querer, os pássaros pousados em teu olhar, as águas cristalinas de tuas palavras? Por que teu temperamento ferve com freqüência e expele tanta fuligem pelas chaminés de tua intolerância? Não desperdiça a vida queimando a tua língua com as nódoas de teus comentários infundados sobre a vida alheia. Preserva o teu ambiente, investe em tua qualidade de vida, purifica o espaço em que transitas. Limpa os teus olhos das ilusões de poder, fama e riqueza, antes que fiques cego e tenhas os passos desviados para a estrada dessinalizada dos rumos da ética. Ela é cheia de buracos e podes enterrar o teu caminho num deles. Tu és, como eu, um ser frágil, ainda que julgues fortes os semelhantes que merecem a tua reverência. Somos todos feitos de barro e sopro. Finos copos de cristal que se quebram ao menor atrito: uma palavra descuidada, um gesto que machuca, uma desconfiança que perdura. Graças ao Espírito que molda e anima o teu ser, o copo partido se reconstitui, inteiro, se fores capaz de amar. Primeiro, a ti mesmo, impedindo que a tua subjetividade se afogue nas marés negativas. Depois, a teus semelhantes, exercendo a tolerância e o perdão, sem jamais sacrificar o respeito e a justiça. Livra a tua vida de tantos lixos acumulados. Atira pela janela as caixas que guardam mágoas e tantas fichas de tua contabilidade com os supostos débitos de outrem. Vive o teu dia como se fosse a data de teu renascer para o melhor de ti mesmo - e os outros te receberão como dom de amor. Pratica a difícil arte do silêncio. Desliga-te das preocupações inúteis, das recordações amargas, das inquietações que transcendem o teu poder. Recolhe-te no mais íntimo de ti mesmo, mergulha em teu oceano de mistério e descobre, lá no fundo, o Ser Vivo que funda a tua identidade. Guarda este ensinamento: por vezes é preciso fechar os olhos para ver melhor. Acolhe a tua vida como ela é: uma dádiva involuntária. Não pediste para nascer e, agora, não desejas morrer. Faz dessa gratuidade uma aventura amorosa. Não sofras por dar valor ao que não merece importância. Trata a todos como igual, ainda que estejam revestidos ilusoriamente de nobreza ou se mostrem realmente como seres carcomidos pela miséria. Faz da justiça o teu modo de ser e jamais te envergonhes de tua pobreza, de tua falta de conhecimentos ou de poder. Ninguém é mais culto do que o outro. O que existem são culturas distintas e socialmente complementares. O que seria do erudito sem a arte culinária da cozinheira analfabeta? Tua riqueza e teu poder residem em tua moral e dignidade, que não têm preço e te trazem apreço. Porém, arma-te de indignação e esperança. Luta para que todos os caminhos sejam aplainados, até que a espécie humana se descubra como uma só família, na qual todos, malgrado as diferenças, tenham iguais direitos e oportunidades. E estejas convicto de que convergimos todos para Aquele que, supremo Atrator, impregnou-nos dessa energia que nos permite conhecer a abissal distância que há entre a opressão e a libertação. Faze de cada segundo de teu existir uma oração. E terás força para expulsar os vendilhões do templo, operar milagres e disseminar a ternura como plenitude de todos os direitos humanos. Ainda que estejas cercado de adversidades, se preservares a tua ecobiologia interior serás feliz, porque trarás em teu coração tesouros indevassáveis.
Consciência de Preservação
O cultivo do verde, como prática, deve ser inserida no nosso cotidiano e incorporada aos nossos hábitos. É preciso cuidar da floresta. Sem árvores a poluição aumenta. Somos o que plantamos. A combustão do petróleo, do gás e do carvão provoca a emissão de dióxido de carbono (CO2) e outros gases de efeito estufa, que contribuem para o aquecimento do planeta Terra. A água é um bem finito e indispensável. Evite o desperdício da água. Meio ambiente, preservando o presente, garantindo o futuro. Um pé de árvore equivale, em termos energéticos, a um barril de petróleo,com o diferencial que não é fóssil, e sim, renovável. A água é um bem de domínio público. É um recurso natural limitado, dotado de valor econômico. Em situação de escassez do recurso hídrico, seu uso prioritário será para o consumo humano e a dessedentação de animais.
Associação Ambiente-se
Arte e Preservação do Meio Ambiente
Conheça a Amazônia
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CAMPANHA PELO FIM DAS SACOLAS PLÁSTICAS
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Nós também estamos juntos na luta pela preservação do Parque Guaraciaba !
OS 10 MANDAMENTOS DA ECOLOGIA 1-Ama a Deus, todas as coisas e a natureza como a ti mesmo. 2-Nao defenderás a natureza em vão, com palavras, mas através de teus atos. 3-Guardarás as florestas virgens, pois tua vida depende delas. 4-Honrarás a flora, a fauna, todas as formas de vida e não apenas a humana. 5-Não matarás. 6-Não pecarás contra a pureza de ar, deixando que a indústria suje o que a criança respira. Não usarás fogo na terra, pois isso destrói a vida microscópica, a vida dos insetos, o lar dos bichos e dos pássaros. Destrói a fertilidade do solo. Destrói todas as plantas, até aquela que ainda ninguém conhecia e que poderia ser a única cura para incontáveis pessoas. 7-Não deixarás que as chuvas escorram, levando da terra sem matas, sua camada de humus, condenando o solo à esterilidade e enterrando rios e fontes. 8-Não levantarás falso testemunho, dizendo que o lucro e o progresso justificam teus crimes. 9-Não desejarás, para teu proveito, que as fontes e os rios se envenenem, com o lixo industrial. 10-Não cobiçarás objetos e adornos, para cuja fabricação é preciso destruir a paisagem: a terra também pertence aos que estão por nascer.
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A ABSURDA PODA ANUAL
José A. Lutzenberger
Todos os anos, no inverno, repete-se, na maioria de nossas cidades, um fenômeno desconhecido em outras paragens. Há várias décadas fixou-se entre nós uma inexplicável tradição que consiste na mutilação pura e simples de nossas árvores urbanas, tanto nas ruas como nos jardins. Muitas vezes no campo, junto às casas de fazendas ou de colonos, pode ver-se o mesmo descalabro. A esta mutilação é dado o nome de "poda". O tratamento geralmente é aplicado aos cinamomos, jacarandás e plátanos, às vezes aos ligustros e extremosas, raras vezes com outras espécies como umbús, paineiras ou guapuruvús. Os malstratos são tais que muitas vezes as árvores pouco a pouco vão se acabando. No caso do cinamomo, ouve-se dizer que a árvore é de curta vida, mas ninguém se dá conta que tal fato se deve justamente às repetidas e contínuas mutilações. Um cinamomo não mutilado certamente viverá centenas de anos.
Em nosso meio é difícil de se ver uma árvore de rua em bom estado, desenvolvida segundo suas próprias leis. Quase todas são doentes, com tocos e troncos mortos ou parcialmente apodrecidos, impedindo assim a cicatrização e recuperação das mesmas.Uma vez que estão todas fracas e consumidas por dentro, tornam-se presa fácil para insetos, como no caso das cochonilhas do jacarandá. A reação comum é, então, cortar os galhos atingidos para eliminar os insetos, constituindo-se assim nova poda, agora com fins curativos, geralmente um choque que poucas árvores superam.
Se aceitarmos o argumento muitas vezes apresentado, de que é necessário defender os fios elétricos do contato com as árvores, para evitar curtos-circuitos, ou evitar acúmulo de umidade junto às casas, é surpreendente que mesmo em ruas onde não há energia elétrica a violência da agressão seja a mesma. Por exemplo, na Rua Eng. Álvaro Pereira em Porto Alegre, por volta de l97l, uma linda árvore que se encontrava na beira de um precipício, em local de rara beleza panorâmica, longe de fios e habitações, foi tão brutalmente mutilada, cortando-se galhos de até 20cm de diâmetro, rasgando-se lascas profundas no tronco, que é verdadeiro milagre a sobrevivência da mesma planta até os dias de hoje, apesar do visível definhamento que apresenta.
Outra justificativa que se encontra, proposta por "técnicos responsáveis", é que se trata de "poda de recuperação", argumento que vai às raias do absurdo, como a proposição de se mutilar criancinhas para que cresçam melhor. Iludem-se com os brotos fortes e viçosos que surgem na Primavera após o corte, esquecendo as tremendas feridas que ficam e constituem janela de infecção para toda a sorte de bactérias e fungos, além de possível abrigo para insetos e animais maiores, que se encarregarão de continuar o processo de destruição.
Devemos compreender que, em princípio, árvore alguma necessita de poda. Se elas fossem tão necessárias como se quer fazer crer,os bosques e florestas nativas já há muito teriam desaparecido. Quanto mais livremente uma árvore consegue se desenvolver, tanto mais tempo viverá , por ser mais sã e bela. A poda sã faz sentido na fruticultura ou viticultura, onde, segundo esquemas racionais e bem definidos, se faz "amputações" com instrumentos adequados, como o podão, cortando-se, em pontos pré-estabelecidos, galhos de pequeno diâmetro, sempre sendo tomadas precauções adequadas. A finalidade desta poda é educar a árvore de maneira a propiciar uma forma que facilite a insolação em toda a periferia e interior, a colheita e a frutificação. Este tipo de poda constitui toda uma ciência, de certo modo pouco complexa.
Em árvores decorativas ou de sombra a poda sã teria sentido quando se quisesse educar ou moldar a árvore para formas artificiais, o que na maioria dos casos, termina com figuras de mau gosto. Por que não apreciar a árvore como a Natureza a idealizou? Nos demais casos, a poda se constitui em medida de emergência, nunca de rotina.
Quando constatada realmente a necessidade de se remover galhos ou troncos importantes de uma árvore adulta, para defender um fio elétrico ou uma construção, ocasionada pela falta de educação do crescimento ou uma construção nova, este trabalho deverá ser feito dentro de uma técnica especial, a "dendrocirurgia". Galhos e troncos serão retirados de tal maneira que a cicatrização no local de corte seja rápida e eficaz, possibilitando a recuperação da árvore tal qual paciente após operação. Assim feito, após algum tempo,será difícil identificar o local onde foi feita a remoção, e a árvore seguirá vivendo como se nada houvesse ocorrido.
Para se realizar este tipo de trabalho, é necessário que se compreenda como cresce uma árvore. Isto é muito fácil, mas exige um pouco de observação, algo raro no mundo de hoje. Se o público houvesse observado de perto nossas árvores urbanas, há muito teriam sido tomadas medidas para evitar a destruição sistemática que sofrem.
O esquema de crescimento de uma árvore é fundamentalmente diferente daquele de um animal superior. Enquanto um mamífero, por exemplo, cresce interna e externamente como um todo, com manutenção da estrutura total, a árvore cresce como uma colônia de corais na superfície de suas estruturas originais. Os troncos e galhos se engrossam e se alargam, surgem sempre novas folhas quando morrem as velhas. Assim como no coral, onde o esqueleto calcário é uma estrutura morta que serve de suporte para os pólipos ainda vivos, o lenho do tronco da árvore é também uma estrutura morta, mas que funciona como condutor de seiva bruta, enquanto intacto, isolado do mundo exterior e das intempéries pela casca viva que o recobre.
De maneira muito simplificada, pode-se dizer que o tronco está constituído do lenho recoberto externamente pela casca. Entre a casca e o lenho tem-se o câmbio, tecido de crescimento que aumenta em diâmetro o tronco. é este o tecido que forma os anéis visíveis em um corte do tronco, os quais podem ser usados para determinar a idade da árvore.
Quando cortamos um tronco, é somente a linha fina do câmbio que possibilita reconstituição de tecidos novos. O erro mais comum quando se retiram os galhos é deixar um toco protuberante. Este toco, constituído de tecidos mortos depois que o câmbio deixa de atuar, quando não há brotação nova, acaba sempre apodrecendo. Assim é impedida a cicatrização, como uma amputação de membro animal onde não se retira a ponta do osso, propiciando entrada de agentes infecciosos.
Para possibilitar a cicatrização, é necessário retirar o galho até sua origem, emparelhando-se o local para evitar lascas. A superfície de corte confunde-se então com a superfície do tronco, devendo ser protegida contra o apodrecimento, como acontece com qualquer pedaço de madeira exposto ao tempo. Para tanto, utiliza-se uma camada de substância protetora. Existem ceras especiais para este fim, mas que, infelizmente, não se encontram no mercado local, devendo-se então recorrer à pintura com tintas sintéticas de toda a parte exposta.
Com o tempo surgirá um anel de tecido cicatrizante, a partir do câmbio circunjacente, que irá engrossando até cobrir toda a superfície de corte. Assim evita-se o surgimento dos conhecidos buracos nos troncos, que sempre vão se aprofundando até a morte da árvore.
Para corrigir erros cometidos em podas mal orientadas, ou acidentes causados por intempéries, há outras técnicas, como a obturação com cimento ou outros materiais inertes.
Faça agora você também a sua parte. Observe as árvores com mais atenção na sua vizinhança, aprenda com suas próprias observações. Não mutile desnecessariamente as poucas árvores ainda remanescentes nas cidades. Esclareça os perniciosos mé- todos de poda daqueles que, por falta de informação, ou alienação, insistem em destruir estes seres vivos, que têm direito à vida tanto quanto nós...
Já parou para pensar alguma vez, e se perguntar: arvore genealógica, arvore da vida etc.? Porque a natureza deu à arvore centenas e centenas de anos, e para os homens e outros animais, poucos anos de vida? Será que a natureza é incoerente ou inteligente!! Bem, não é difícil responder estas perguntas. A arvore nos dá seu fruto, sua sombra, cura nossas enfermidades, o ar puro que respiramos, protege a terra, rios e as nascentes. E o que damos a ela em troca? Damos machadadas, jogamos veneno, as queimamos, tiramos seu espaço, e no final, a reverenciamos como ornamentos em forma de móveis....
"Aprenda a amar as arvores e aprenderá amar a si mesmo"
Silvio Campos
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