terça-feira, 23 de março de 2010

PROTESTO RECLAMA REABERTURA DO PARQUE GUARACIABA.Clique no título e assista aos vídeos

Foto: Antonio Ledes
Ambientalistas, agentes comunitários e moradores do Parque Guaraciaba, em Santo André, realizaram na manhã desta segunda feira (22/03) protesto em frente à área verde do bairro, conhecida também como Tancão da Morte O objetivo da manifestação, que contou com carro de som e discursos, foi mobilizar a população a abertura do parque e a preservação da nascente da reserva. “Queremos conscientizar as pessoas sobre a importância de manter a água limpa que temos aqui: a área verde do parque a água de qualidade quepode beneficiar quase 250 mil pessoas aqui de toda região”, afirmou o presidente do MDV Movimento em Defesa da Vida no ABC, Virgílio Alcides. Outra questão levantada durante a ação foram os entulhos que estariam sendo despejados pela Prefeitura nas proximidades do rio. “Vamos entrar com uma ação no Ministério Público contra agentes da Prefeitura que despejam poda de árvore nas margens do rio, o que provoca a poluição nele”, reclamou Virgílio. O prefeito Aidan Ravin (PTB) foi convidado para a mobilização, mas não compareceu à cerimônia. “Chamamos o poder público por uma questão de mobilização conjunta, achávamos importante que eles comparecessem, mas por questões políticas, que ultrapassam nosso entendimento, o comparecimento foi mínimo”, afirmou o presidente da MDV. Os organizadores do protesto pretendem instalar uma exposição de fotos na Câmara Municipal. “A exposição deve acontecer em duas semanas, e vamos colocar ali para que mais pessoas se sensibilizem com a causa”, finalizou Virgílio. Histórico -O Parque do Guaraciaba está fechado para visitação pública há mais de quatro anos. O MDV defende a reabertura da área, que tem aproximadamente 500 mil metros quadrados e abriga nascentes e mata nativa. A área foi desapropriada há mais de duas décadas. Cogitou-se ceder o espaço para a iniciativa privada desenvolver um parque ecológico ou mesmo usar o terreno para servir de aterro sanitário. Porém, nada aconteceu. Em 2005, depois de sucessivas mortes por afogamento no lago do parque, o Ministério Público determinou o fechamento do espaço. A área ficou vazia e tem servido à Prefeitura como depósito de galhos e árvores recolhidos pela cidade. "Existem minas d''água de qualidade espalhadas por toda a área. Não é possível entender como esse patrimônio ainda não foi preservado e convertido para a população", afirmou o presidente da MDV, Alcides.
Jornal ABCD Maior

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