quinta-feira, 19 de fevereiro de 2009

Saem arbustos e vegetação de médio porte e volta a grama, de manutenção mais cara


O prefeito Aidan Ravin (PTB) anunciou nesta quarta-feira (18/02) uma mudança radical no paisagismo de Santo André: a troca dos canteiros com arbustos e plantas de médio porte por grama. O remanejamento de árvores também está previsto. Beleza e mudança de marca do governo anterior são os motivos apresentados por Aidan para a mudança.
Máquinas e mão-de-obra de funcionários públicos estão sendo usados para a empreitada, que já começou nos canteiros da avenida Prestes Maia, próximo à Fundação Santo André. O prefeito afirmou que a ação não “custará nada” aos cofres públicos. “O investimento é zero, pois essa reestruturação paisagística já faz parte do plano de manutenção da cidade”, disse o secretário de Obras e Serviços Públicos, Alberto Casalinho.
Sobre os canteiros em reforma na Prestes Maia, o prefeito afirmou que várias árvores serão retiradas para dar lugar à grama. “Olhando assim, parece que está tudo em desordem. Vamos colocar um tapete verde para destacar melhor a paisagem”, ressaltou.
As plantas, de acordo com o Aidan, serão remanejadas para outros lugares do município. “Vamos tirar algumas plantas e colocar um tapete de grama para dar um descanso visual para quem passa. Se a pessoa vê apenas um monte de mato pode até ficar irritado”, alegou. Uma das principais intenções de Aidan com as atividades é apresentar uma mudança de governo. “Todo governo tem uma característica diferente. Eu prefiro que seja feito dessa forma. E já é um dedinho da mudança de administração”, confirmou.
Mais custos - O paisagista Hugo Biagi explica que o manejo com gramíneas é mais oneroso que as plantas de grande porte. “A grama tem de ser podada constantemente. Num período médio de dois anos, o valor da manutenção é maior que o investido no projeto”, informou. “Outra coisa a ser observada é a questão do meio ambiente. Todas as cidades precisam de mais árvores e áreas verdes. Por isso, trocar plantas de grande e médio porte por gramíneas não é viável”, apontou Biagi.
Por: Renan Fonseca - ABCD Maior

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