segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

MATA ATLÂNTICA É TRITURADA À VISTA DE TODOS EM IBIÚNA

Bairro do Curral, altura do KM 67 da Rod. Bunjiro Nakao, em frente a Madeireira Mil. Foi no domingo dia 24 de Novembro de 2013, diversas máquinas de grande porte, usando correntões que trituravam a mata, os saguis, bugios, cobras, lagartos, aves, e toda a imensa quantidade de vidas e espécies contidas dentro de uma floresta, além da própria floresta.Outras máquinas poderosas jogavam tudo, vidas esmagadas e flora para as partes baixas, que iam logo sendo enterradas para apagar seus vestígios. Toda a vizinhança testemunhou a debandada dos animais que sobreviveram aos correntões pelas áreas vizinhas, atravessando a rodovia a até sendo atropelados, outros ficaram numa pequena área num canto e são atropelados ao buscarem melhor abrigo, segundo testemunhos da vizinhança, todos chocados, revoltados e entristecidos com a destruição total da floresta; mas que não acordam nunca para a defesa do bem e da justiça e acham que com o poder econômico e político não se mexe, abdicando de construir um país decente para si e sua descendência. Diversos chamados para a polícia ambiental foram feitos e ainda na parte da manhã do domingo houve ali a presença da polícia ambiental e rodoviária, porém a destruição da floresta não parou e continuou seu pérfido trabalho até que nada mais restasse, segundo testemunho da vizinhança. Neste fato cabe a pergunta que não quer calar: Com tantas leis de proteção ambiental como a Constituição do Brasil, O Código Florestal, A Lei da Mata Atlântica, O Cinturão Verde da Grande S.Paulo, O Plano Diretor de Ibiúna, A APA de Itupararanga e a Mata Atlântica, a mais rica e diversa do mundo, sabidamente caminhando para a depauperação, o estrangulamento em pequenos remanescentes e a extinção, não tem essas leis nenhuma validade? E estas instituições não têm o poder de parar os tratores, como não o fez? Ainda segundo a vizinhança, que pediram para não serem identificados, o proprietário da área afirmou aos policiais que podem multar, mas as máquinas não vão parar, com a certeza absoluta que não irá reflorestar a área e que a multa, se tiver, já está contabilizada dentro de seu lucrativo empreendimento. Os autores da barbárie não deixaram nenhuma árvore das 22.000 que continha a floresta. Reafirmando com isso seu atrevimento e escárnio com qualquer lei ou autoridade política ou institucional, cujo dever é fazer cumpri-la. A floresta historicamente e ao longo de milhões de anos pertenceu de fato a todas as espécies de plantas e a todas as espécies de animais que ali moram, vivem e se alimentam. Mas foram mortas ou expulsas pelo responsável pelo desmatamento.

Nenhum comentário: